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  Cameron ajeitou o boné na sua cabeça enquanto a chuva fina caia sobre o seu casaco

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Cameron ajeitou o boné na sua cabeça enquanto a chuva fina caia sobre o seu casaco. Ele batia com o pé no chão repetidas vezes, impaciente, esperando que a curadora do museu deixasse o Templo de Uppsala. Já estava na hora do seu expediente acabar. Helga estava atrasada.

Cam se encontrava parado do outro lado da rua, em frente a um cybercafé no qual ele tinha acabado de usar para dar uma olhada na internet. Tudo que ele precisou fazer foi digitar o nome de Liv para que as diversas matérias nos sites de notícia aparecessem. Estava se alastrando rápido demais, era quase um milagre que a família de Liv ainda não tivesse descoberto.

Cameron sabia que eles deveriam saber, uma hora a polícia teria de contatá-los, explicar o que estava acontecendo... Mas Cam estava farto da polícia, e decidiu que agiria sozinho de agora em diante. O melhor amigo de Liv não conseguia entender como ela poderia ter ligado para ele de dentro do museu, quando as gravações nas câmeras mostravam que a garota tinha passado apenas cinco minutos lá. Talvez ela tivesse voltado, talvez a curadora do museu estivesse mentindo...

Ele avistou a mulher alta de cabelos loiros usando um terninho tweed rosa deixar o museu enquanto falava no celular. Ela entrou um carro prateado, manobrou para sair da sua vaga e desapareceu ladeira abaixo, indo na direção do centro.

Depois de observar o museu do Templo de Uppsala por muitos dias, quase uma semana agora, Cam notou que ele sempre fechava quando Helga terminava o expediente, às seis e meia da tarde. Ele também tinha arranjado modos de saber quantos seguranças vigiavam o museu à noite e quais os turnos, tudo isso hackeando o site do Templo.

Quando julgou apropriado, Cam atravessou a rua de cabeça baixa, o boné cobrindo o seu rosto. O prédio branco de mármore estava coberto com grande lona amarela na parte dos fundos, onde tinha ocorrido o desabamento na noite em que Liv desapareceu.

Cam andou pelo jardim aberto do museu como quem não quer nada, passando sem muitas dificuldades pela cerca de ferro. Olhava atentamente pelo caminho, tomando cuidado com as câmeras. Quando alcançou a lona, Cam simplesmente levantou-a e passou por ali, entrando na varanda do museu que tivera metade do teto e parede destruídos.

Imortais - O segredo dos deusesOnde histórias criam vida. Descubra agora