CAPITULO 04

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CAPITULO 04

_Nossa sua casa é linda e enorme!

Ele que era lindo, de calça e camiseta pretas e um tênis Converse, esse cara é meu número, feito pra mim.

_Ah... obrigada, comprei pronta e ainda tô mobiliando, só estão prontos a sala, cozinha e meu quarto, o restante aos poucos vou ajeitando.

Ele me olhou de cima pra baixo.

_O que foi? Por que tá olhando assim?

_Hã, mas uma coisa que aprendi sobre você: prefere gastar com confraternizações com funcionários e viagens, a organizar sua casa!!!

_Ah! Todo mês compro uma coisinha, um sofá, um móvel, mas não abro mão de um ótimo relacionamento com minhas funcionárias e minha viagem já estava marcada antes de eu vir morar aqui.

_Mas, faz pouco que você veio pra cá?

_Ah, a casa eu já havia comprado a algum tempo e estava alugada, mas eu passei por uns probleminhas e precisei da casa, rescindi o contrato e eles saíram da casa para eu entrar, foi tudo muito rápido, logo após o Caldas.

_Hum, mas e esses probleminhas já foram resolvidos?

_Hum, não! Na verdade não quero resolver, essa casa agora é meu refugio de tudo, ninguém é autorizado a passar pela portaria do condomínio, nem minhas amigas.

_Nem sua família?

Essa conversa estava ficando muito intima.

_Vamos pra cozinha cortar os limões, pegar o sal e os copinhos, já esta tarde e eu tenho que te mostrar como uma mato-grossense de verdade bebe.

Acho que ele entendeu o recado, não tocamos mais no assunto “família”, mas a noite estava só começando.

_Antes de tudo, vou colocar meu celular pra despertar ou perco o almoço, e que horas é seu voo? Aliás.. pra onde você vai depois daqui?

Ele sorriu:

_NÓS vamos! Nós vamos pra Sinop e domingo Manaus.

_Nós? A tá, vai sonhando! Mas e a hora do voo?

_Vamos no avião do meu escritório, mas tenho que sair antes das 17horas.

_Tranquilo, mas se você entrar em coma alcoólico, não será minha responsabilidade.

Ele sorriu descaradamente.

_Eu em coma? Tá, se prepara menina, vai passar uma semana tomando tereré pra curar sua ressaca.

Nos sentamos nos banquinhos na ilha da cozinha, e peguei seis copinhos de tomar tequila, uma travessa cheia de limões cortados em quatro partes, uma tigelinha com sal e duas colherinhas.

_Tá como vai ser? – eu já estava ansiosa para começar.

_Primeiro vem aqui. - ele sinalizou com a mão me chamando até ele, me colocou entre suas perna – Primeiro me beije.

_Hum. - Em seguida, eu o beijei, uma fusão quente, lenta, que aqueceu meu sangue, como uma calda sendo derramado sobre panquecas quentes, até que seu corpo cresceu flexível e meus lábios ardiam e nossas suas línguas acasaladas no velho ritmo de luxúria.

Esse era um caminho sem volta.

Ele me pegou no colo e fomos de volta a sala. Me deitou sob o sofá, sempre olhando em meus olhos. Retirou meus sapatos, meu vestido e quando me viu só de lingerie, sussurrou:

_Merda, Luiza!

Eu apenas sorri e ele não se conteve, se abaixou e puxou minha calcinha de lado e com seus dedos delicadamente foi separando as dobras que escondiam meu sexo. E então ele me beijou, bem ali. Usando sua língua rodopiou em meu clitóris, me levando em direção à borda, ignorando meus movimentos frenéticos.

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