CAPITULO 24

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CAPITULO 24

Passamos a noite no hotel, entre caricias e muito sexo, não, sexo não. Fizemos amor em todas as posições possíveis e talvez impossíveis. Nunca imaginei que poderia me entregar de tal forma. João sabia exatamente como me dar prazer, me fazendo uma mulher diferente.

Momentos como esse com certeza me ajudariam a ter minha memória de volta, mas eu não conseguia entender como eu não me lembrava de uma pessoa que me fazia tão bem. Meu corpo sabia que o conhecia a muito tempo mas minha cabeça ainda não o reconhecia

Despertei sozinha naquela imensa cama, mas antes de abrir os olhos, o perfume de rosas encheu meu nariz, me sentei na cama e meus olhos encontraram o rastro de pétalas vermelhas e meu coração se encheu de tanto amor. Acompanhei a trilha e quando cheguei à sala o encontrei. O ambiente estava iluminado com pequenas velas brancas, havia sob a mesinha um lindo café da manhã digno de princesa, as pétalas estavam espalhas por todos os lados, sob o sofá amplo, a mesinha o aparador na parede a direita e bem no centro da mesinha, havia uma caixinha de veludo preta. Engoli seco com os olhos cheios de lágrimas prontas para caírem. Ele nunca desistiu de mim. Ele havia me conquistado novamente e sei que seria capaz de fazer novamente quantas vezes fosse preciso para que eu estivesse ao seu lado.

Me aproximei tremula, ele estava sentado no sofa e somente de cueca box preta, me olhou com certa emoção estendeu a mão para que eu me aproximasse.

_Vem.

E eu fui.

Fui sem medo, sem desconfianças e com o coração aberto.

_João é tudo lindo!

_Tudo por você.

Me sentei ao seu lado e ele me serviu de uma xícara de leite com chocolate. Tomei tudo muito nervosa e sempre mantendo meu olhar sob a caixinha preta.

Em seguida ele retirou a xicara da minha mao e apanhou a caixinha se ajoelhando a minha frente.

_Amor, não fique nervosa e, por favor, não tenha medo – ele me olhava seguro de si – voce é minha vida, meu porto seguro, a mulher dos meus sonhos, quem me escolheu e eu escolhi, serei capaz de reconquista-la a cada dia até que recupere sua memória, mas quero fazer isso sendo seu marido, o homem que irá protege-la seja de quem for, por que minha vida, eu te amo tanto que meu peito dói só de pensar em passar alguns minutos longe de você.

Lágrimas corriam sobre meu rosto e eu tremia muito.

_Casa comigo e me faça o homem mais feliz e sortudo do mundo?

_Eu te amo tanto meu cantorzinho, ... SIM, SIM, SIM.... – eu gritava descontroladamete como se eu estive a ponto de perde-lo – você tambem é meu tudo!

Ele se levantou e me abraçou e deu beijinos em todo meu rosto, nariz, testa, queixo, buchecha e entao me olhou bem fundo nos olhos.

_Eu te amo.

_Eu te amo mais, meu principe.

Fizemos amor em todos o cantos da suite, cama, sofá mesa, aparador, banheira. João estava insaciável e eu já não tinha mais forças para acompanhá-lo. Quando decidimos tomar um banho para voltarmos pra casa ele me pegou no colo e me acompanhou até o banheiro, ligou o chuveiro, me entramos no box, me pegou pela cintura, com toda aquela pose de homem rústico, do jeito que eu gosto e enfiou uma de suas  mãos nos meus cabelos puchando para tras, dando-lhe acesso irrestrito ao meu pescoço por onde ele deslizou sua lingua. O carinho fez algo despetar em volta do meu corpo e eu não pude evitar o sorriso involuntário quando ele gemeu baixinho. Me senti orgulhosa por despertar desejos loucos naquele homem que seria meu marido.

Ele se moveu tão rápido que eu não tive tempo de reagir. Me encostrou contar a parede do banheiro e meus seios foram esmagados contra seu peito duro e eu me senti fraca quando ele capiturou meus lábios. Me senti em chamas. Suas mãos deslizavam por meu corpo explorando todas as partes. Me puxou mais e seus dedos fortes agarraram minha bunda sem piedade e senti sua ereção pronta para me consumir pulsando contra meu estômago. Seus lábios eram macios, sua lingua quente. Minha unhas cravaram em suas costas, segurando-o enquanto eu tentava me manter de pé. Éramos mãos e boca numa sofreguidão entorpecente.

E então ele parou...

Se virou de costas e apoiou a testa na parede da frente.

_Luiza não usamos proteção em momento algum e você acabou de sair da sua quarentena, acho que já deu por hoje, tome seu banho para irmos.

Quando minha mão tocou as sua costas nuas, ele se esticou, mas não se afastou.

_Vire-se.

Lentamente ele fez o que pedi. Sua ereção estava gritando. Minha boca estava seca e sem pensar envolvi seu pau em uma de minhas mãos. Meu coraçao estava desesperado.

_Me come!

Puta que pariu, a sua feição foi de serio a total desespero. Sem cuidado algum, me virou de frete pra parede e me puxou pelo quadril para que empinasse minha bunda para si e sem dó e nem piedade me penetrou.

_Ahh...

_Merda, delícia...

Ele brincou com meus mamilos escorregadios com seus dedos calejados. Meus joelhos se dobraram quando a pressão dobrou e eu cai em seus braços quando ondas de prazer incontroláveis me apreenderam dos seios a barriga, para boceta, me deixando exausta, estado em colapso. Eu estava apenas vagamente consciente quando o chuveiro foi desligado. João me levou para fora, me secando e me deitando na cama. Suspirei, desfrutando a sensação decadente deitada nua sobre os lençóis de algodão fio de alta contagem. João continuou me dando prazer, primeiro com suavidade total, beijou cada centímetro do meu corpo mole. Eu estava muito bêbada no prazer de sentir uma polegada de autoconsciência. Cada curva, cada membro estava completamente vivo para seu toque.

Nossos beijos logo se tornaram mais urgente. Sua língua ansiosamente encontrou a minha, acariciando-a uma e outra vez, enquanto suas mãos acariciavam meu corpo inteiro, ate mesmo a mais suave caricia me fez gemer em êxtase.

_Eu quero que você goze como nunca antes. - sussurrou, uma ameaça que estava pronta para ver acontecer.

Depois que ele me torturou com abundancia de beijos e carícias, a sensação de seu corpo nu junto ao meu me deixou selvagem. Podia sentir os músculos magros do seu corpo e a dureza de sua ereção contra a minha coxa. Contorcia em antecipação.

_Goze dentro de mim. - eu sussurrei.

_Ahhhh, ... merda, merda, delícia!!! – ele urrava dentro da suíte.

E mais duas estocadas eu estava cheia do seu gozo.

_É por isso que você é a mulher certa para mim – ele me olhava tremulo com seu pós-coito – você fica em meus sonhos, mas me mantem ligado a terra, também – me deu um leve beijo nos lábios - além disso, é inteligente, doce e malditamente sexy – acrescentou, me dando leves mordidinhas nos meus lábios, com um brilho nos olhos.

Sorri como uma criança que acabou de receber um doce.

_Esqueceu de dizer que eu sou seu feliz para sempre.

_Sempre princesa, sempre.

_Jura que seremos felizes?

Uma lágrima correu em minha face. Tive muitas duvidas mas me entregar a ele de corpo e alma nunca foi uma delas.

_Você me prometeu naquela pracinha o meu feliz para sempre - ele abriu um sorriso - isso ainda está de pé?

Ele se levantou em meio as lágrimas e um sorriso estonteante e me levou junto a ele.

_Você se lembrou?

_Acho que nunca me esqueci!!

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