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Caraaaaaaa, eu to muito feliz que vocês estejam gostando da minha História.
Adoro os comentários, e cada pessoinha que adicionaram minha história, mtooo obrigada fico imensamente feliz.
Estamos com 5,6K daqui a pouco com 6K de visualizações. Pode parecer pouco, mas é mto pra mim.
Obrigada LEMBRANATICAS, devo isso a vocês.
Não sei se comentei isso com vocês, mas Lembranças da Arena foi criada como uma forma de eternizar, homenagear um laço de amizade que eu tenho na minha vida. Sim, eu realmente tenho uma Sofia e uma Manuela na minha vida. 💜 Passei momentos engraçados, verdadeiros ao lado das duas. Ultimamente minha vida não está da forma que eu queria, e escrever essa hist, me tira dessa realidade. Escrever ela é gostoso, as palavras fluiam e as ideias brotam sempre.
E receber os comentários de vocês, saber que estão gostando me da cada vez mais vontade de escrever.
Obrigada gente. De verdade. De coração. ❤

E agora vamos lá, com o capítulo. É pequeno comparado com os outros, é apenas um capítulo extra a vocês. 😘

•••

||Sofia Ferraz De Sampaio ||

Não consigo esconder meu sorriso, ao ver Renato em frente a livraria ainda estava processando a ideia de Heloísa de chama-lo pra ir com a gente até a casa de praia da família de Manu. Não sabia se era o certo.

"Vai la falar com ele." Ouço Helô falando comigo, ainda estava perdida nos meus pensamentos.

"Não vou chamar ele pra ir com a gente." Digo a ela, enquanto encarava Renato.

"Não custa nada chamar ele, é um simples convite. Tem problema nenhum nisso."

"Eu não sei." Mordo meu lábio, estava em dúvida. Renato acena pra mim, pedindo que eu vá até ele. "Eu já volto." Falo ja na porta, escuto Helô dizendo pra mim demorar o tempo que eu quiser.

"Oie." Renato sorri pra mim, assim que estou a sua frente.

"Oie."

"Passei pela Manu, ela disse que você tava aqui. Resolvi dar uma passada, pra falar um oi, e bom você sabe." 

"Sei?" Olho para ele confusa.

"É sabe." Renato parecia estar com vergonha. Oh meus deus, suas bochechas estavam ficando levemente vermelhas.

"Renato você está ficando vermelho." Digo a ele, não consigo conter minha risada. Ele fica ainda mais com vergonha, e tira seu chapéu e esconde seu rosto com o mesmo.

Ah meus Deus! Esse cara não existe.

Pego em sua mão, e abaixo seu  chapéu revelando seu rosto, ele me dá um sorriso contido. Me aproximo dele, ficando na ponta dos pés eu o beijo, um beijo rápido, mais chega até ser fofo. "Era isso, que você estava querendo dizer?" Pergunto a ele depois de me afastar.

"Era." Ele olha para os lados, e depois pra livraria, faço o mesmo que ele tentando entender o que ele estava procurando ou seja lá o que ele estiver querendo. Sou pega de surpresa quando ele me puxa pela mão e me leva para o beco que ficava ao lado da livraria, que dava acesso aos fundos da loja. "Aqui temos um pouco mais de privacidade." Ele não me dá tempo de responder e logo sela nossos lábios, dessa vez o beijo não  tem nada de rápido e muito menos de fofo, é lento e prazeroso, delicado e sedento.

Eu podia ficar o beijando a vida toda.

Aproveito cada, instante dos seus beijos, seus lábios eram doces e macios, os beijos transbordava tanta coisa. Já podia sentir meu lábio inchados e doendo.

"Eu preciso voltar pro restaurante." Renato diz, ofegante.

"Tá bom." Digo tentando recuperar o fôlego.

"Vai estar na cidade mais tarde?" Ele pergunta.

"Não sei. Preciso voltar pra casa, pra arrumar minha mala."

"Mala? Vai viajar?" Vejo Renato franzido o cenho.

"Vou na segunda. Eu e as meninas vão até  a casa de praia da família da Manu."

"É por causa do André?"

"Sim, a Manu quer falar com ele. E aparentemente não é algo que dá pra fazer por celular, e por mais que desse, o André ta ignorando todos."

"É, a mim também. Quanto tempo vai ficar por lá?"

"Ainda não sei. Acho que a semana inteira."

"Tudo isso?"

"Sim, cowboy."

Ele arquea uma das suas sobrancelhas  "Então não vou te ver, por uma semana?"

"Isso. Você vê um problema nisso?" Pergunto sutilmente

"Não. Acho que não. Bom, não sei." Ele dá de ombros,

"A gente vai se falando por mensagens."

"Claro." Renato olha pra longe. Engulo em cego. "Eu tenho que voltar." Ele diz, apertando os lábios.

"Claro. Vai lá." Sorrio fraco. Renato não tinha gostando nada, nada de saber que eu iria viajar, era evidente.

"Tchau." Ele começa a se afastar, até que não o vejo mais. Me arrependo de não ter feito o convite. Será que era tarde demais pra fazer isso?

Escuto o som de um leve sininho, vindo do meu celular pego o mesmo e vejo e que tenho uma nova mensagem de Renato, estranho.
Assim que abro a mensagem, mordo o lábio para conter o meu sorriso.

Renato;

Será que eu também posso ir nessa viagem?

Logo o respondo.

Sofia;

Claro que pode.

Renato;

Não vou poder ir na segunda, mais depois consigo sim.

Sofia;

O que importa é que você vai.

Ele não me responde mais, até que escuto alguém fazendo psil pra mim, olho pro lado e vejo Renato sorrindo pra mim. Sorrio de volta.

•••

Quando comecei a escrever esse capítulo, não achei que ficaria tão fofo assim. ❤
Vocês também acharam fofinho?
Um dos capítulos que eu mais gostei de escrever.


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