Capítulo 19

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- Ah sim Isabela, programei uma viagem para vocês dois para o Brasil na semana que vem. E assim você explicará a sua família que vocês estão juntos. Já que existem jornais falando de vocês, então não vai demorar eles ficarem sabendo.

- E as crianças?

- Já conversei com a mãe de David, á propósito ela já sabe do - ele fez sinal de aspas - "relacionamento" de vocês.

Vish, eu nem tinha pensado nisso, "SOGRA".

- Quando devo me mudar Connor?

- O quanto antes.

- Bem amanhã ainda preciso ir no edifício, preciso ver se os espelhos das tomadas foram trocados, apenas isso e depois vou para casa arrumar as coisas.

- Podemos buscar suas coisas depois do jantar?

- Claro senhor Beckham.

Conversamos mais um pouco e logo o motorista de David estava me deixando em casa.

Eu mal entrei e já vem o furacão:

- Amiga, como ''tá?'' Assinou o contrato? Me conta!!

Olhei para ela com cara de derrota, ela não ia me deixar em paz.

- Oi amiga, eu assinei sim, amanhã mudo para casa dele e semana quem vem vamos ao Brasil para "ele conhecer minha família"!

- Uau, isso é sério hein?

- Sim, é super sério, isso é um negócio e para dar certo temos que saber fingir.

- Você engana outro Isa, a mim não, sei o tamanho da sua paixonite por ele.

- Vai á merda Su – gritei me encaminhando para o banheiro.

Tomei um banho rápido e tratei de começar a arrumar algumas coisas, deixei a roupa do jantar separada e fui dormir.

No outro dia, assim que acordei, fiz minha higiene e rumei ao edifício. Conversei com o pessoal da elétrica e os espelhos estavam sendo finalizados, a equipe de limpeza também já estava finalizando. Terminei todo o relatório de entrega do prédio e por volta das 14h00 eu estava voltando para o apartamento de Su.

Enquanto eu arrumava as malas, um celular vibrou:

David: Te busco as 18h30, ok?

Eu: Ok.

Comi, tomei banho, me arrumei e esperei David.

Meu celular vibrou

David: Estou aqui embaixo.

Eu: Estou descendo.

Assim que sai, David saiu do carro - eita homem cavalheiro – e abriu os braços.

Tive um mini ataque de pânico de 5 cinco segundos. Foca Isabela.

Retribui o abraço e ele beijou minha bochecha. Quando o soltei, olhei confusa, e entrei no carro, David deu a volta e e entrou também.

- Somos namorados não?

- Ã?

- Você achou estranho eu te abraçar, mas terá que ser assim daqui para frente.

- Ah sim, só não esperava essa recepção calorosa.

Ele riu – ah esse sorriso – deu partida e fomos para o restaurante e que restaurante.

Para o meu azar, todos já estavam lá, e olharam estranho para mim, enquanto David abria a porta para eu sair.

Eu sei que David percebeu, porém, ele fez que não.

Cumprimentamos a todos e para minha surpresa David havia alugado o andar de cima do restaurante para nós, acredito que haviam umas 30 pessoas. Subimos e o andar de cima era ainda mais lindo que a parte de cima, havia uma mesa grande, já posta que comportava a todos, havia champanhe, sofás e havia ainda uma pista de dança. Logo todos nos acomodamos, David sentou ao meu lado, dava para ficar mais constrangedor? Dava sim, David ficou de pé e nós sentados, e começou um lindo discurso:

- Gostaria de agradecer a todo o esforço, empenho e dedicação de cada um de vocês. Nada teria dado tão certo se não fosse por vocês. Pessoas competentes, comprometidas e esforçadas, tenho orgulho de saber que pude contar com cada um para a realização desse projeto, que não é só meu e sim de cada um de nós....

Estava tudo lindo até que .....

- Mas eu não posso deixar de agradecer uma pessoa em especial – ele me ofereceu a mão para que eu ficasse de pé, eu o encarei numa suplica silenciosa de "não, por favor" que ele ignorou totalmente, segurei sua mão e me pus de pé – Isabela, obrigada por todo cuidado, pelas horas dedicadas e pelos finais de semanas perdidos, você é a responsável por tudo ter dado certo, obrigada!

Ele disse tudo isso olhando em meus olhos, e eu? Estava quase chorando.

- Não tem o que agradecer senhor Beckham, fiz o meu trabalho e só consegui porque tive pessoas brilhantes ao meu lado.

- Não tem o que agradecer senhor Beckham, fiz o meu trabalho e só consegui porque tive pessoas brilhantes ao meu lado

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Dava para ficar mais constrangedor? Dava sim.

- Quero propor um brinde – Cada um pegou uma taça e encheu, David encheu sua taça e encheu a minha, o que não passou desapercebido dos olhares.

- Ao nosso sucesso! – David disse erguendo a sua taça e todos repetimos o gesto e bebemos.

Dava para ficar mais constrangedor? Dava sim.

Do nada me aparece um fotografo, de onde surgiu esse homem?

Ele pediu que nos juntássemos fora da mesa para a foto com a taça e assim o fizemos, nos juntamos em meia lua, mas David fez questão de se pôr ao meu lado, está achando pouco? Ele ainda pôs a mão em minha cintura.

Voltamos aos nosso lugares e começamos uma conversa agradável enquanto o jantar era servido.

A conversa fluía, e o pessoal perguntavam coisas sobre o Brasil, enquanto David me observava.


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