Unrequited Love (Camren G!p)

Capítulo - 18

Pov Lauren

No dia seguinte

Acordei com alguém me balançando. Abri meus olhos e era Kendall.

— Lauren? – chamou, virei meu rosto contra o travesseiro bufando, eu queria dormir. — Lauren?

— Mas que porra, o que é Kendall? – disse levantando meu rosto irritada e ela fez uma expressão assustada.

— Aí desculpa, só vim te avisar que já são nove horas da manhã, e eu acho que você deveria estar no trabalho. – disse e virou pra pegar algo na outra cama.

— CARALHO! CADÊ A VERO? – gritei meia desesperada. A gente não poderia se atrasar para trabalhar.

— Ela tá dormindo. – deu de ombros e abriu sua mochila. Saí do quarto e fui atrás da Vero, abri uma porta de um quarto e ela não estava, abri outra e também não estava, abri outra, estava Dinah e Mani jogada na cama de pijama, abri outra e me arrependi (ou não) no mesmo momento. Camila estava sozinha no quarto e ajeitava sua roupa para vestir. Ela me olhou, deu um grito fazendo eu me assustar e fechar a porta rapidamente. Eu ainda estava assustada com o grito dela, mas a imagem do seu corpo desnudo não saia da minha mente no momento. Seus seios eram médios, e meu deus que rabão era aquele. Seu corpo já era de uma mulher, eu não consegui descer meu olhar para sua intimidade. Ela é muito linda, gostosa pra falar a verdade.

— Caralho por que a Lauren não veio me acordar. – ouvi Vero falando e abriu a porta que era de lado com a de Camila. Ela me olhou e revirou os olhos.

(…)

— Caralho tu viu a Camila pelada? – perguntou Vero rindo da minha cara.

— Sim, eu vi. – disse e ela deu mais risada ainda.

— Ela é gostosa né? – perguntou e eu a encarei confusa. Ela não gosta da garota e pergunta se ela é gostosa, vai entender essa louca.

— Ela é muito gostosa, porém de gostosa, tem mais bipolaridade que minha mãe. – lamentei e Vero cessou suas risadas.

— O que foi? – perguntou.

— Ontem, eu meio que me declarei pra ela. – disse e Vero me olhou com os olhos arregalados.

— Lauren, você só pode ter merda na cabeça! – disse incrédula.

— Eu estava bêbada. – lamentei lembrando. Eu não estava "totalmente" bêbada, sabia o que estava falando porém achei que ela reageria de outra maneira, e sim não fingir tudo aquilo que ela fingiu.

— E ela falou o quê? – perguntou e pegou seu celular no bolso. Nós estávamos no parque e eu dei graças a Deus, por o chefe do parque não esta presente, por causa de nós termos chegado atrasadas. O movimento estava tranquilo no parque.

— Ela só disse que nunca ninguém tinha dito palavras lindas pra ela e me pediu um abraço. – disse e ela gargalhou.

— Lauren como você pode ser tão idiota? – perguntou e eu revirei os olhos. Parou com a risada. — A garota só quer te usar, ou talvez ela nem sinta nada por você, desculpe mas eu já tentei abrir os seus olhos várias vezes e você tá pouco se fodendo. A garota tá nem aí pra você e você fica se humilhando pra ela, isso é demais. – disse já ficando irritada.

— Eu não vou mais correr atrás dela não.

— O QUÊ? – perguntou gritando. — Já é a segunda vez que você fala isso, daí vai e volta atrás dela. – disse.

— Não vou mais correr atrás dela, dessa vez não! – disse e ela me olhou desconfiada.

— Se você diz, vamos vê se você vai realmente cumprir mesmo. – dei de ombros e vi que Ally vinha em nossas direções segurando algo nas mãos.

— Vocês já comeram algo hoje? – perguntou atrapalhada. Eu e Vero negamos. Ela estende a sacola pra mim, abro a mesma e tinha dois sanduíches com sucos de caixa. Ally era como uma irmã mais velha, pra mim e Vero, ela era muito cuidadosa e fofa com nós, eu amo isso nela, essa preocupação.

— Obrigada Ally eu estava farta, te amo! – disse Vero já tomando a sacola de mim, fazendo eu gargalhar.

— Ei, isso também é pra mim! – disse e Ally riu negando com a cabeça.

— Tchau meninas, não briguem, se quiserem mais é só irem na minha banca! – dito isso saiu voltando o caminho.

— Ally é muito amor. – disse sorrindo orgulhosa, eu estava com muita fome também. Não tinha comido nada antes de sair da casa de Dinah.

Pov Camila

Já era duas da tarde, eu ainda estava na casa de Dinah. Estava na sala quando desceu, Kendall, Normani e Lucy.

— Vamos almoçar pizza, gente? – perguntou Lucy, quando chegou próximo ao sofá e me olhou. Eu concordei e as meninas também. Kendall me olhava com uma cara bem feia pra mim. Lucy saiu atrás do seu celular para ligar.

— Vou subir para acordar a Dinah. – Normani disse e saiu subindo as escadas. Kendall sentou no outro sofá e ficou me encarando como se quisesse falar algo.

— Perdeu algo aqui garota? – perguntei já irritada. Essa garota me irrita demais, além dela ser muito sínica.

— Não, mas eu queria conversar com você. – disse e eu a olhei confusa.

— Conversar o que?

— Sobre a Lauren. – disse e eu arregalei meus olhos.

— O que tem a Lauren?

— Você acha que eu não vi vocês ontem? – perguntou sínica.

— Sim e o que tem a ver, pra falar a verdade o que você tem a ver com isso, que eu saiba ela mesmo me disse que não namora com ninguém, então eu acho que não devo satisfações pra você. – disse e ela revisou os olhos.

— Você é muito idiota sabia, otaria mesmo, por que você não deixa a Lauren de lado, você sempre só a tratou mal, você não ver que ela gosta de você?

— Sim, eu sei que ela gosta de mim. – dei de ombros e ela me olhou incrédula.

— Como você pode ser assim? Parece que não tem coração.

— Eu já disse a ela, eu não quero ter nada com ela, eu não gosto dela. Aliás eu nem deveria está te contando isso, pra falar a verdade eu ainda odeio ela um pouco, ela não deveria ter entrado na minha vida.

— Garota você é louca! – disse cuspindo as palavras em mim, levantou do sofá e saiu por um canto da casa.

Uma semana depois

Hoje eu começaria na faculdade, já teria minha primeira aula. Meu motorista passou na casa de Dinah, Normani e Lucy, para nós irmos todas juntas.

Assim que avistamos o prédio enorme, mandei meu motorista parar próximo, como tinha muitos carros parando na frente do mesmo. Saímos todas do carro e o motorista se mandou com o carro.

A gente já estava entrando no prédio, quando meu olhar bateu em quem eu não queria encontrar, nem juraria em encontrar.