Capítulo - 5

7.2K 552 88
                                    

Pov Lauren

— Claro! – disse e seguimos para o outro lado da rua. Que era onde estava minha moto. Lhe entreguei o capacete, e ela colocou o mesmo. Como eu estava só com um mesmo, eu dei para ela.

— Por que você não fica com o capacete? – perguntou Camila, e eu me surpreendi.

— Não preciso.. – disse dando de ombros. Claro que eu preciso, mas não estava me importando de ela estar.

Subi na moto, e ela fez o mesmo.

— Pode segurar Camila, não vou lhe morder. Só se você pedir. – disse a última frase baixa.

— O que?

— Pode ser perigoso, você não segurar. – disse e olhei pelo retrovisor da moto. Ela é linda de todo jeito, até de capacete. Senti duas mãos abraçar minha cintura. E sorrir com isso.

Liguei a moto, e antes de sair perguntei a ela onde ela morava. Ela me disse e saí em uma velocidade bem elevada, que fez ela apertar mais suas mãos na minha cintura.

— Lauren vai devagar! – mandou ela. E eu logo diminui a velocidade. Sua expressão era de medo. Talvez ela nunca tinha andado de moto.

(…)

Logo chegamos no endereço que ela me passou, e percebi que era perto da casa de Dinah.

Parei a moto e estacionei em frente sua casa. Ela desceu da moto e tirou o capacete, e fez um movimento com os cabelos o que fez eu ficar de olhos vidrados nela.

— Lauren? Você não quer o capacete não? – perguntou ela sorrindo, aquele sorriso lindo, merda!

— Há sim, desculpe. – disse e peguei o capacete da mesma.

— Bem, obrigada! – disse e se virou rebolando aquele traseiro. Ela estava me provocando era isso mesmo? Acho que não, que idiota Lauren. Fiquei à observando, até ela entrar em sua casa. Depois que ela fez o mesmo. Saí em direção a minha.

(…)

2 dias depois

Hoje era sábado, o dia em que Dinah chamou eu e Vero, para a casa dela. Eu estava bastante animada para ir. Vero nem se fala, ela disse que já ajeitou as coisas e disse que vai ser muito divertido. Ah claro, ela já tá quase namorando com Lucy. E eu vou ficar de vela. Pronto me bateu uma tristeza agora. Lembrei desse ponto.

Porém também lembrei que Dinah me falou que vai ter algumas pessoas lá e eu posso conhecer alguma.

Eu estava no parque com Vero, faltava uns vinte minutos para terminar nosso expediente. Os minutos se passaram rápido. Como eu estava de moto, dei uma carona para Vero, pois ela não estava com a sua.

Deixei Vero em sua casa e segui para a minha. Peguei uma mochila preta minha que estava largada, porém estava limpa. Coloquei umas roupas dentro da mesma, umas quatro cuecas box, algumas coisas que eu iria precisar e pronto.

Alguém bateu na porta, e eu disse para entrar.

— Vai pra onde mana? – perguntou Taylor minha irmã, assim que entrou no quarto. Ela se jogou na cama.

— Vou para a casa de uma amiga e volto só na segunda. Você pode avisar para mamãe? – minha mãe trabalha no sábado até as sete horas e no domingo ela passa a noite. Ela é uma médica bem sucedida, ela é ginecologista e obstetra. Ela passa muito tempo fora de casa. Meu pai é advogado e também é muito ausente. Ele só liga pra esse trabalho. E meus irmão, bom, eles passa o dia praticamente sozinhos, Taylor tem dezessete e Chris tem quinze. Eu sou a mais velha.

Taylor me olhou com uma cara como se estivesse me pedindo algo.

— O que você quer? – perguntei já sacando, ela sabia que pra onde eu iria ia ter uma festa, e claro qual a festa que não tem bebidas? Minha mãe não gosta quando eu vou para festas que contém isso. Porém eu já tenho dezoito anos, posso muito bem fazer o que eu quiser.

— Dez dólares. – estendeu a mão aberta em minha direção e eu revierei os olhos. Sim minha irmã me chantajeia quando eu saio para esses lugares quando minha mãe não está em casa. Meti a mão no meu bolso e tirei minha carteira, peguei dez dólares da mesma e à entreguei. Ela saiu do quarto saltitando.

Depois que ela saiu, fui direto para o banheiro tomar um banho. Tomei o banho e vesti com minhas roupas preferidas. Uma blusa da minha esposa Lana Del Rey branca, uma cueca cinza, uma jaqueta de couro preta, uma calça preta com uns rasgos no joelhos, e sem faltar meu coturno também preto.

O que eu passei no rosto foi só um pó mesmo e um rímel, eu não gosto de maquiagem.

Peguei meu celular que estava em cima de uma mesinha no meu quarto e olhei as horas. Já estava na hora.

Olhei o enderenço no meu celular, e era realmente perto da casa de Camila. Aquele bairro, só tem mansão, os pais de Camila são podres de rico, porque caramba.

Peguei minha mochila que estava na cama e a coloquei nas costas. Saí do meu quarto e desci as escadas. Encontrei Chris e Taylor na sala, comendo sanduíches e assistindo algo na TV. Passei por eles e peguei meu capacete que estava no outro sofá. Olhei para Taylor e pisquei para a mesma e fiz um sinal de silêncio com a mão. Chris que estava entretido assistindo nem percebeu.

— Aí está a chave Taylor! – disse jogando pra ela que pegou no ar.

Virei as costas e saí. Subi na minha moto que estava estacionada em frente a minha casa. E logo segui para a casa de Dinah.

(…)

Cheguei na casa de Dinah, que estava iluminada por uma luz verde, já dava para ouvir a música alta lá dentro. Segui para dentro da casa, e dois seguranças me barraram. Parei a moto.

— Qual é seu nome? – perguntou um que segurava meu braço.

— Lauren. – disse e ele olhou em um papel e deixou eu passar.

Passei pelo jardim e estacionei minha moto. Desci da mesma e segui para a porta, abri a porta, porque não tinha como alguém escutar as batidas na porta. Assim que entrei vi umas seis pessoas na sala, segurando bebidas.

— Lauren! Você veio! – alguém gritou e eu me virei para ver de quem vinha a voz. Era Dinah, ela estava segurando duas garrafas de Vodka na mão e me entregou uma. Dinah é louca só pode. Ela já estava alterada. — Bebi Jauregui! – me encetivou a beber a bebida. Nunca tinha tomado vodka pura, porém crie coragem e tomei um gole da mesma, que desceu queimando pela minha garganta. Fiz uma careta e ela gargalhou, argh isso é muito ruim. Fiquei com a garrafa nas mãos e olhei em volta. Vero estava praticamente se comendo com Lucy no sofá. Normani estava conversando com um cara que eu não conhecia. E pra minha infelicidade vi Camila no canto da sala se pegando com um cara. Isso foi como um tiro pra mim, mas logo desvie meus olhos deles. Tinhas mais três garotas na sala e um garoto conversando com uma delas.

Senti uma mão me puxar pelo ombro, e me pegar de surpresa tocando meus lábios. Não sabia quem era, só retribui o beijo na mesma intensidade. Joguei minha mochila em um canto da sala ainda beijando a pessoa. 

Unrequited Love (Camren G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora