•Trinta e Quatro•

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P.O.V JP

A gente está atrás do Enzo a dois dias depois que perdi ele. Estamos perto, cada vez mais perto. Isa e Kim se mudaram pra minha casa. Mandei fazer um quarto pra Kim, com direito a tudo que ela tem direito. O casamento do Gusta é no final do mês e o do Rafa é no mês que vem. Quando estivermos comemorando o casamento do Rafa, eu peço a Isa em casamento.

Agora estou na boca, terminando umas planilhas.

-Chefe, achamos ele. -Um vapor entrou na minha sala e o olhei atento..

-Onde? -Perguntei e ele coçou a cabeça. Tirei um malote de dinheiro e joguei em sua frente. -Onde?

-Na zona Sul, perto de Copacabana, em uma estrada de terra. -Ele falou e assenti. Entreguei outro malote e ele me deu o endereço. Ele sumiu e eu fui atrás de reforço. É hoje que esse filho da luta morre.

-Quero os irmao da Sul avisado da invasão. Nois não quer o Morro, só o Enzo. -Falei pro meno que trabalha de vapor e ele saiu correndo com a notícia.

Chamei os irmão e meu pai e nos preparamos, Kimberly brincava no quintal com a Isa e o Mike. Olhei bem pra eles de longe e sorri.

-Eu quero proteção máxima nessa porra, ninguém sobe essa porra, entendido? -Falei com uns vapor que eu ia deixar pra proteger eles.

-Sim, senhor. -Eles responderam.

-Vamo. -Meu pai apareceu e fui.

Eu pilotava que nem um maluco em cima da moto. Passando em todos os sinais vermelhos, no meio dos carros, na calçada, queria chegar o mais rápido possível na zona Sul.

Agora esse filho da puta não escapa. Chegamos em um celeiro abandonado, tinha uma moto e um carro do lado de fora, claro que era o Enzo.

Paramos as motos e descemos.

-Vamo cercar, no sinal nois entra pela frente e por trás. -Falei e assentiram. Zuamos os pneus deles e continuamos com o plano.

Contei com os dedos e entrei, meu pai entrou na parte de trás e surpreendemos eles. Os nossos ja mataram os dele e em pouco tempo do sobrou o Enzo.

-Amarra esse filho da puta na cadeira que eu vou mostrar que a minha quebrada é diciplina. -Falei guardando a arma e fizeram o que eu mandei. -Vou te ensinar uma lição. -Falei e peguei uma alicate. -Pra você aprender a não mexer com a família dos outros. -Completei me aproximando.

-Você acha que eu tenho medo de você? -Ele perguntou e eu sorri maléfico.

-Deveria. -Me aproximei e com um movimento rápido e certeiro, arranquei a unha do dedo mindinho dele que gritou de dor. -Isso foi por ameaçar a minha filha. -Arranquei outra e mais um grito de dor. -Isso foi por ameaçar a minha mulher. -Arranquei mais uma. -Isso foi por achar que você conseguiria me vencer. -Arranquei mais duas. -Isso é porque você é iritante e me fez ficar neurótico atrás de você. -Falei e larguei a alicate. -Tira a calça dele. -Mandei enquanto pegava uma Barra de ferro que tinha ali.

-Por favor, eu nunca mais mexo com a sua família. -Falou ele e eu ri.

-Não vai mesmo. Pro lugar onde você vai, não tem espaço pra desculpa. -Falei enquanto tiravam a calça dele. Bati na perna dele várias vezes com a Barra de ferro. -Pra garantir que você não vai fugir. Não queremos que escape novamente. -Falei e ele caiu no chão. -Seu pai nunca te falou que ameaçar criança era feio? -Perguntei e parei pra pensar. -Ah é, meu pai matou ele. -Falei e dei uma risada.

Bati mais um pouco com a Barra de ferro no Enzo e logo a enfiei em seu cu.

Peguei minha pistola e apontei pra sua testa.

-Qual suas últimas palavras? -Perguntei e ele chorava ainda.

-Na cara não. -Ia apertar o gatilho, mas parei e o olhei.

-Como é que é? -Perguntei e ele suspirou.

-Não atira na cara não, eu quero um funeral com o caixão aberto. -Ele falou na cara e pau e todos começaram a rir.

-Quer caixão aberto? -Perguntei e ele assentiu. -Dinho, passa a 12. -Falei e trocamos de arma. -Da um salve no diabo por mim. -Falei e apertei o gatilho, logo a cabeça do Enzo estava por todo lado. -Queima essa porta e vamo voltar por Morro. -Falei e peguei minha arma de volta. -BAILE DE COMEMORAÇÃO! -Gritei e todos comemoraram. Eles começaram a jogar gasolina e eu e meu pai voltamos pro Morro.

Finalmente.

Agora eu me sentia livre. Nada mais ameaçava minha família, se depender de mim, nunca vai.

(...)

Eu me olhava no espelho e não me reconhecia. Estava com um terno, cabelo perfeitamente arrumado, nenhuma tatuagem aparecendo, apenas as do pescoço, pareço um viado.

-Mamãe, eu não quero usar essa roupa! Ela pinica. -Kimberly falou com um bico muito fofo.

-Folha olha como a sua mãe está linda. Você nao acha que seria perda de tempo se nao fossemos?

-Não. -Kim falou e deu um pulo da cama e saiu correndo. Mas peguei ela no colo antes.

-Pois eu acho. Hoje a Mavi e o Gusta estão se casando e todos estão esperando que você leve as alianças. -Falei colocando ela na cama. -A mamãe deu muito duro pra tudo ficar bonito e legal, o mínimo que a gente pode fazer é ir la é prestigiar eles. -Falei colocando o sapato nela.

-Mas Papai...

-Vai ter sorvete. -Falei e ela se calou na hora.

-Já que é pela mamãe eu vou. -Ela falou e eu ri.

-Boa menina. Agora vamo que seu tio ta mais nervoso que qualquer um.

Peguei ela no colo e desci as escadas. Isabella usava um vestido longo de seda azul marinho que realçava ela toda, saltos altos da mesma cor, um penteado elaborado, ela estava linda.

-Você é a mulher mais linda que eu ja vi na minha vida. -Falei e ela começou a corar e eu sorri.

Chegamos na igreja em pouco tempo, Isabella e Kim foram atrás da noiva e eu fui para o altar.

-Finalmente você chegou. Eu acho que ela desistiu. Ela ta muito atrasada, João, e se....

-Nossa cara, respira fundo sé não você vai ter um ataque do coração. -Falei e ele respirou fundo. -Se controla, ela nunca desistiria, ela é o amor da sua vida e você o dela. -Falei e ele pareceu se tranquilizar um pouco.

Ficamos algum tempo esperando, até que eu tive que ir pra la, ja que a cerimônia ia começar.

Encontrei a Isabella e fiquei ao seu lado. Tinha mais cinco casais além da Isabella e de mim.

Aconteceu 2: Filha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora