•Oitenta e Um•

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Acordei com o barulho do meu celular tocando. Estava no quarto da Kim, ela não tava na cama mas conseguia escutar o barulho do chuveiro ligado, então ela deve ta se arrumando pra aula.

Peguei meu celular que fazia um barulho irritante e vi que me ligavam. Vi não né, cheguei nessa conclusão já que esse é o toque do meu celular, mas suave.

Atendi sem ao menos ver quem era, mal conseguia enxergar por conta do sono.

-O que é?

-Amor, SÓ queria avisar que cheguei aqui na pousada. Onde você tá? Vamo se encontrar.

Afastei o celular do ouvido e vi que era a demônia da Taciana e eram 6:00 da manhã.

-Mano... Ce me acordou pra isso? Vai tomar no olho do seu cu sua arrombada do caralho. Era só ter mandado a porra de uma mensagem, e eu não vou te ver. Ce vai na clínica que for, da lá o dna desse mini demônio que ta nascendo em você e eu vou la depois. Ce não tem que me ver não, fia.

-Nossa, Alex. Como você é grosso com a mãe do seu filho.

-Cê não é porra nenhuma minha não. E esse demônio não é meu.

-Sabia que ia me tratar assim. Talvez eu tenha que ir falar com aquela loira de farmácia com nome de puta, qual o nome dela? Kimberly? -Meu coração parou por um segundo.

-Se você chegar perto dela, eu juro que te mato.

-Ce pode ate me matar, mas eu conto que o filho é teu.

-Você não...

-Quer mesmo pagar pra ver? -Respiro fundo e passo a mão na cabeça, eu vou matar ela. Ouvi o chuveiro desligar e Bufei.

-Manda o endereço e nunca mais me liga, sua voz me irrita.

Desliguei o celular e me controlei o pra não jogar ele longe. Agora eu estava nervoso. Iria explodir de raiva.

Sentia meu sangue ferver e minhas mãos tremiam querendo socar alguma coisa até descontar toda a minha raiva.

Me levantei e comecei a calçar meus sapatos, no ódio. Ouvi o secador e conclui que Kim iria demorar mais um pouco no banheiro.

Peguei minhas coisas e sai do seu quarto. Não iria conseguir ficar calmo agora, talvez a gente brigaria. Desci e os pais da Kim tavam na mesa.

-Já vai? E a Kim?  -JP perguntou.

-Tá se arrumando. -Falei e sai quase que correndo da casa dela.

Não conseguiria ficar muito tempo ali, eu não sou eu com raiva e eles não precisam me conhecer com raiva.

Mandei um áudio pra Kim se não ela me mata.

-Amor, tive que sair correndo, você tava no banho então não deu tempo de dar tchau, mas vou te buscar na escola.

Fui pra casa e tomei uma ducha e troquei de roupa. Fui pra boca e peguei meu celular, aquela vadia mandou o endereço da pousada na frente do Morro. Caralho, como ela descobriu da Kim? Se ela chegar perto eu mato ela.

Bufei e mandei ela se arrumar que ia passar lá pra nois fazer o exame. Quero que isso acabe o mais rápido possível.

-Eae, ces fica na disciplina aqui que eu tenho que dá uma saidinha pra resolver um pessoal, certo? Então, se der b.o aqui na boca eu mato vocês. -Falei e sai vendo eles confirmarem. Fui pra minha moto e subi, tive que ir em casa pegar dois capacete e fui pra pousada que ela tava.

Cheguei la e ela tava gigante.

Cheguei la e ela tava gigante

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Aconteceu 2: Filha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora