• Sessenta e Cinco •

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Quando dei por mim, tinha passado o baseado pra ela, que virou pra frente. Depois de pegar o baseado, lógico.

-Queria comédia. -Falou ela dando um trago.

-Boa. O que? -Perguntei e ela passava os filmes.

Ficamos escolhendo um filme, e fumando. Nessa altura eu já tava deitado mas com os pés pra fora da cama, porque se eu tirar meu sapato e deitar normal, fodeu.

-Kim... -Chamei ela baixinho durante o filme e ela fez um "hm?". -Por que não disse que era a filha do dono? -Perguntei e ela me olhou.

-Você nunca perguntou. -Ela respondeu.

-Mas já surgiu várias oportunidades. -Falei e ela deu de ombros.

-Também não sei nada sobre você. -Falou olhando pra tv novamente.

-Verdade, né? -Perguntei e pausei o filme. -Vamos se conhecer. -Falei me sentando na cama e ela se sentou rindo.

-Como assim? -Perguntou e pensei.

-Assim, você me pergunta uma coisa e eu pergunto outra, mas só pode ser uma pergunta por vez.. -Falei e ela assentiu.

-Eu começo. -Falou e assenti. -Por que veio pro Rio? -Perguntou com um sorrisinho mal, ela é bem direta.

-Vim passar um tempo à trabalho. O que aconteceu entre você e a Milena? -Perguntei e ela revirou os olhos.

-Eu e a Milena éramos melhores amigas na infância, mas quando a gente entrou na adolescência, ela começou a mostrar a verdadeira face dela. Ela começou a inventar coisas sobre mim, pegou meus namoradinhos, é cheia de provocação gratuita, ai na nossa última escola, ela me levou ao extremo e briguei com ela de grito e até uns tapas, mas separaram a gente antes de virar algo mais sério e chamaram nossos pais, meus pais me colocaram na escola do Morro e na semana seguinte ela se mudou pra minha sala. -Respondeu e ri.

-Ela quer ser você, eu já falei. Ela sempre te coloca no meio das assuntos, sempre fala alguma coisa sobre você, tipo, é sempre. -Falei e ela riu.

-Essa é a Milena, sua ex namorada. -Falou e fiz careta.

-Deus me perdoe. -Falei e ela riu.

-Vai, minha vez. -Ela parou a pensou. -Onde você mora? -Perguntou.

-Na rua 9, perto da rua do pagode. -Falei risonho e seu queixo caiu.

-Como assim, você mora aqui? -Perguntou e assenti. -Desde quando?

-Na verdade não moro, to ficando aqui enquanto não volto pra Sampa. Mas eu moro desde.... Ah, só uma pergunta por vez, madame. -Falei e pisquei pra ela que revirou os olhos. -Por que você tinha parado de falar comigo? -Perguntei e vi ela arregalar os olhos levemente.

-Não quero mais brincar, cansei já. -Resmungou e ri negando.

-Fala, Kim. Por favor.

-Foi estupidez. -Falou e neguei.

-Pra mim não, quero mesmo saber. -Falei.

- Não é importante, de verdade. -Falou revirando os olhos e dando play no filme.

-Ainda vou descobrir. -Falei e ela nem respondeu.

Continuamos vendo um filme, mas no final do filme, a porta se abre e eu e Kim pulamos da cama, sendo que não estávamos fazendo nada, eu ainda tava e sapato e na Beira da cama.

-Vovó? -Kim perguntou e se levantou. -Não estamos fazendo nada. -Ela falou e sua vó me olhou e depois olhou ela novamente com um sorriso meigo.

-Estou vendo. -Ela falou e me olhou.

-Apenas estava fazendo companhia, senhora. -Falei e ela assentiu.

-Eu vi, meu querido. E senhora é a sua mãe. -Ela falou ainda sorrindo e deu as costas.

-Vovó. -Kim chamou e a mulher olhou pra ela. -Você vai contar pro meu pai? -Perguntou coçando a nuca.

-Eu que sou a mãe dele, querida, não preciso falar nada. -Ela falou e piscou pra ela. -Mas você tem que ir fazer compras com a gente, sua mãe está ansiosa. E você, deveria ir, JP acabou de chegar e está fazendo o almoço, daqui a pouco vem te chamar para almoçar. -Falou e piscou pra mim. Ela saiu do quarto e fechou a porta. Olhei pra Kim e ela estava com uma regata de quando ela tinha 4 anos e um shorts dos seus 14. (A roupa era esse tanto de curta.)

-Eu acho que vou embora. -Falei voltando a olhar seu rosto.

-Acho melhor. -Falou e ri.

-Tá me expulsando? Acho que vou ir dar um oi pro seu pai. -Falei indo em direção a porta do quarto e ela nem se mexeu. Abri a porta e sai do quarto. Comecei a andar pelo corredor e assim que pisei no primeiro degrau, ela segurou meu braço e começou a me puxar pra dentro do quarto dela e eu ri.

-Você é maluco. -Ela falou fechando a porta e ficando na frente dela.

-Por você. -Falei e mordi o lábio olhando pra ela inteira.

-Do que está falando. -Perguntou e ri me aproximando dela.

-Que você é uma perdição, morena. -Falei e coloquei as mãos na sua cintura e apertei enquanto pressionava minha cintura contra a dela, o ouvi ela arfar. -Você é muito interessante, inteligente, independente, mas uma coisa que me deixa louco, é a sua bunda. -Falei e desci minhas mãos pra sua bunda e encaixei minhas mãos, apertando e mordendo seu pescoço ao mesmo tempo.

Ela subiu as mãos pras minhas costas e cravou suas longas unhas no final das minhas costas.

-Você está brincando com fogo. -Falou ela baixinho no meu ouvido e chupou o lóbulo, me deixando alerta. Ela começou a descer as unhas lentamente e bem de leve, me causando arrepios. Então ela começou a morder e dar alguns chupões leves no meu pescoço, me causando mais sensações boas. Essa menina é fogo mesmo.

-Se eu fosse você, cuidaria com o que faz. -Falei e subi minha mão para sua nuca, a onde entrelacei meus dedos nos seus cabelos pela raiz e dei uma puxadinha, fazendo ela mostrar seu pescoço, a onde beijei o mesmo e depois fui até sua orelha enquanto minha mão brincava pela coxa e coxa interna dela, perto da calcinha.

-A gente se vê depois. -Falei e dei um selinho nela, ao mesmo tempo que passava rapidamente minha mão pela sua coxa e subindo pra cintura. Me afastei dela e caminhei até o parapeito completamente ofegante.

Essa menina é um pedaço de mal caminho mesmo.

Quem quer hooot? ♡.♡

Aconteceu 2: Filha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora