•Sessenta e Sete•

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-Lógico que não. Só esqueci isso. -Ela falou e pegou sua bolsa. -Boa noite meu amor. -Falou e piscou pra mim. -Não esquece da camisinha, coloquei na sua gaveta da direita. -Falou e piscou novamente pra mim. -Não estou insinuando nada, mas se acontecer já esta prevenida. Não queremos que o mesmo que aconteceu com a sua mãe aconteça com você. -Beijou minha testa e se foi.

Ri e subi. Ale estava olhando as fotos na minha parede.

Deixei ele olhando e coloquei o copo na cabeceira do lado esquerdo, que é o meu lado da cama, todos sabem disso.

Sentei na cama e vi que tinha uma piteira já pronta, abri o dichavador, Ale voltou pra cama e começou a me olhar bolando. Coloquei a piteira e a maconha na blunt e comecei a moldar. Depois rodei, fechei, passei goma e acendi.

-Adoro te ver bolando. -Falou o Ale se levantando pra apagar a luz.

-Por quê? Fecha tudo, vamo fazer uma sauna.

-Sei lá. Só gosto. -Ela falou indo fechar as portas da varanda e do banheiro.

Dei de ombros e dei play no filme. Guardei tudo e arrumei a cama. Liguei o ar condicionado e me enfiei em baixo das cobertas. Ale falou um "licença" baixinho e fez o mesmo. Achei fofo.

Começamos a fumar e assistir o filme, no meio do filme Ale sobe mais um pouco e levanta o travesseiro, encostando a cabeça no encosto da cama. Ele passou o braço pro meu lado e me chamou pra subir mais um pouco, o fiz e me encaixei.

Continuamos fumando o baseado e o quarto já estava bem cheio de fumaça. Quando terminamos, me ajeitei mais no seu corpo e éramos um encaixe perfeito.

-Até que o filme não era tão ruim assim. -Falei enquanto descíamos as escadas ate a cozinha.

-Esse filme é de mais. -Falou ele enquanto entrávamos na cozinha.

-Não é pra tanto. -Falei enquanto abria as portas dos armários de cima pra pegar prato.

-Kim, vem aqui. -Ele pediu de frente pra bancada da Ilha.

-O que foi? -Perguntei o olhando confusa.

-Vem logo. -Falou e coloquei os dois pratos na pia e fui até ele.

-O que? -Perguntei e em um movimento rápido ele me pegou no colo e me colocou em cima da Ilha, me provocando um grito assustado. -Alex! -Ele riu e se afastou me olhando.

-Como eu pensei. Tamanho perfeito. -Falou e se aproximou enquanto levava suas mãos pra minha cintura.

-Tamanho perfeito pra que? -Perguntei e ele deu um sorrisinho enquanto ele vinha beijar meu pescoço e neguei. -Não faz assim. -Pedi manhosa e ele deu uma mordiscada.

-Por quê?

-Porque não respondo pelos meus atos depois. -Falei e ele sorriu.

-Mas depois não precisa responder nada, amor. -Falou baixinho na minha orelha e me senti arrepiar.

-Ale... -Ele se afastou rindo e foi pegar os pratos. Ele colocou na bancada.

-Onde tem talher e copo? -Perguntou e apontei pros seus respectivos lugares. Peguei os suportes e peguei a travessa de lasanha da minha vó e peguei uma panela de arroz Branco que meu pai fez. Peguei a coca e coloquei tudo na bancada.

Ale tinha arrumado a bancada e logo serviu a coca enquanto eu servia o arroz. Depois ele cortou a lasanha e logo estávamos comendo.

As vezes trocávamos algumas palavras mas a larica estava intensa, e é feio falar de boca cheia.

-Deixa ai. -Falei colocando as coisas na pia.

-Eu lavo de agora e você lavando café da manhã. -Falou e piscou pra mim.

-Ninguém lava nenhuma louça. -Falei e pisquei de volta. Ele ia protestar mas peguei sua mão e o puxei pra mim, que me prendeu na bancada. -Minha casa, minhas regras. -Ele deu um sorrisinho e subiu sua mão pra minha bochecha.

Começamos a nós aproximar e meus olhos já se fecharam. Começamos a nos beijar, o mesmo beijo calmo e recíproco.

Desci os beijos pro seu pescoço e dei uma mordidinha ali, depois dei uma lambida e puxei seus cabelos da nuca. Ele deu um apertão na minha cintura e arfou no meu ouvido.

-Pensei que beijo no pescoço não podia. -Falou ele beijando meu ombro.

-Só não pode comigo. -Falei e ele riu.

-Direitos igual, princesa. Se você pode, eu também posso. -Falou ele e começou uma trilha de beijos que me levavam a loucura, ao mesmo tempo que suas mãos desciam pra minha bunda e me juntava mais ao seu corpo.

-Já te expliquei isso... -Voltei a ser manhosa, realmente beijo no pescoço é meu ponto fraco.

-Eu acho que você não aguenta as minhas provocações e acaba desejando coisas sujas. -Falou e ri.

-Então esta me provocando? -Perguntei e ele riu.

-Mas é lógico. -Falou e me colocou em cima da bancada. -Achou que não? -Completou e ri negando.

-Você não presta.

-Eu sei. Mas você adora. -Falou beijando meu ombro.

Ri e o empurrei. Levantei da bancada e joguei meus cabelos pra trás.

-Querido, se eu começar a te provocar, você não aguenta. -Falei e caminhei rebolando como sempre.

-Eu acho que consigo em... -Ele falou vindo atrás.

-Quer ver que não? -Perguntei me virando pra ele na escada.

-Quero. -Falou e sorri.

Caminhei até o meu quarto e ele me seguiu ao chegar no quarto eu peguei sua mão e o puxei pra mim e depois o empurrei na porta.

-Quer mesmo brincar disso? -Perguntei e ele riu.

-Pode tentar, gracinha, mas nenhuma mina conseguiu me deixar duro muito rápido... Demora. -Falou sorrindo convencido.

-A diferença é que eu não sou as menininhas que você pega. -Sussurro em seu ouvido e mordo deu lóbulo.

Passo minhas unhas pela suas costas levemente. Depois passo pra parte da frente e vou dos ombros até o começo de sua virilha. Volto pro seu pescoço e começo a lamber, morder e dar leves cupões pela aquela área. Mexia minhas mãos passando por cima do seu amigo e depois ia puxar seus cabelos da nuca. Então comecei a rebolar contra seu quadril enquanto arfava em seu ouvido. Logo comecei a sentir seu amigo, que já estava em alerta, endurecer e foi quando ele bateu e segurou com as duas mãos na minha bunda.

-Você é um fogo. -Falou ele ofegante e ri.

Começamos um beijo apressado, a onde ele apertava minha bunda e eu puxava seus cabelos da nuca. Levei minhas mãos até a Barra da sua camisa e tirei a mesma, jogando em qualquer canto do quarto.

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Aconteceu 2: Filha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora