•Sessenta e Dois•

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P.O.V Ale
(O tão esperado rs)

Vou começar me apresentando.

Meu nome é Alexandre Borgonovo

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Meu nome é Alexandre Borgonovo. Tenho 20 anos e moro em São Paulo. Estou no Rio por causa de uns problemas.

Eu sou sub-dono de Paraisópolis, a onde acontece o tão famoso, baile do Dz7. Porém, meus pais não são dessa vida, na verdade, eles odeiam violência e traficantes, eles moram no Alto de Pinheiros, com meu irmão mais novo, ele tem 7 anos.

Eu tive problemas com a Polícia Civil de lá então vim pro Rio pra ficar com um parceiro enquanto os verme fica na minha bota.

Como já devem saber, estou apaixonado pela Kimberly, tipo, apaixonado mesmo, nunca senti isso por nenhuma mina, mas ela é muito complicada, não entendo ela.

Errei em estar namorando a Milena, eu sei. Eu nem gosto dela, e fala sério, Kimberly é muito melhor, mas foi no desespero, sabia que atingiria ela. E agora, estou aqui com essa menina e os amigos dela, enquanto eles falam sobre a próxima viagem para a Disney. Já vi a Kim e vi ela ir pro bar com um menino, o que me fez bufar. Era pra ser eu.

Falando nisso. Faz um tempo que não vejo mais a Kim. Thaylla passa rapidamente em direção ao banheiro com uma cara preocupada, mas não vejo a Kim atrás dela. Olho pra Milena e me pergunto o que estou fazendo aqui? Eu vou é atrás da Kim.

-Milena, quero terminar. -Falei e a mesa toda se calou e nos olhou. Eu nem logo se vai magoar ela.

-Amor...

-Para de me chamar assim, tio. Não gosto de você não, fia,  gosto da Kim. -Falei e me levantei. -Acabou. -Falei e sai da casa pra tomar um ar e depois iria procurar Kimberly, falar o que sinto e obrigar ela a ficar comigo kkkk brinks, mas talvez quem sabe?

Vi Thaylla saindo correndo de dentro da casa. Ela parou uma pouco mais pra frente.

-Solta ela! -Thaylla falou e começou a bater em alguém. Me aproximei e vi três caras, um segurando a Thaylla, um segurando a Kim e um deles tentando estuprar ela. Meu sangue começou a ferver e meus olhos a se encher de sangue.

-Na falta de uma, agora temos duas. -O filho da puta na frente da Kim falou.

-Eae jão, cês tem três segundos pra ir embora inteiros. -Falei já me aproximando.

-Vai catar o que fazer, parceiro, que as gatinhas tão com a gente. -Ele falou olhando pra Kim e estava pensando em qual deles eu acertava primeiro. Dei um sorrisinho maligno.

-Não sou relógio pra dar tempo. -Foda-se, vai no engraçadinho.

Foi um soco e o cara caiu no chão, quando ele caiu, foi SÓ debulhando. Até os amigos dele me segurarem e eles começarem a me bater.

-Ajuda o loiro! -Ouvi Thaylla gritar e depois dois tiros.

-Cê atirou no moleque?

-Cê atirou pra cima? Pensei que era pra ajudar o loiro!

Minha visão tava meio embaçada. Minha cabeça rodava também, acho que bateram meio forte na minha cabeça, mas consegui voltar ao normal rapidamente. Olhei pro lados e o menino que eu derrubei foi atingido na perna. Olhei pra parede e Kimberly estava desmaiada.

Me levantei e fui na sua direção.

-O que aconteceu, Thaylla? -Perguntei chegando o batimento dela.

-Não sei, acho que batizaram a bebida dela, Borgo. Ela nunca fica assim, cê sabe, ela bebe, fuma e bafora que nem uma desgraçada e nunca ficou assim, po. -Ela falou e aproximei meu ouvido da sua boca e ela respirava tranquilamente, como se estivesse dormindo.

-Foi boa noite Cinderela. -Falei e olhei pro menino de novo. Era com ele que a Kim tava no bar. -Eu vi ele levando ela pro bar, mas não consegui ver se ele ia fez alguma coisa pra Kim porque a Milena entrou na minha frente antes. -Falei e me levantei e fui na direção dele. Escutei um carro derrapando, mas não consegui desviar do arrombado. Estava tremendo de raiva.

Me abaixei e precioso meu joelho a onde a bala entrou e ele deu um grito de dor, aquilo foi como música pros meus ouvidos.

-O que você deu pra ela? -Perguntei e dei um tapa na cara dele e pressionei meu joelho de novo. -Responde, filho da puta. -Dei outro tapa na cara dele. -O que você deu pra ela? -Perguntei mais alto.

-Um sonífero. -Ele falou chorando.

-Hm... Provavelmente não vai acontecer nada com você, porque você é rico. -Falei e dei uma risada. -Mas a gente não pode deixar isso impune, pode? Até porque, estupro é crime. -Falei e rasguei a calca dele a onde a bala entrou, mostrando o ferimento aberto, com a bala alojada. -Eu acho, que só tem uma forma de você aprender que é errado, pra nunca mais cometer de novo, até porque, você mexeu com a minha mina. -Falei e dei um sorriso maléfico.

-Não, eu juro que não faço de novo, por favor, não faz isso, nem sabia que ela era sua mina. -Ele pediu e eu ri maléfico, estava adorando, me aproximei do ouvido dele.

-Você parou quando ela pediu? -Perguntei e ele começou a chorar e eu ri de novo.

Peguei a bala de dentro da perna dele e ela estava meio presa no osso, então usei mais força, fazendo ele gritar de dor e tirei a bala com tempo. -Você vai falar que você cansou da festa e voltou antes de amanhecer, tava andando numa rua escura, quando te assaltaram e o assaltante era emocionado e não sabia usar uma arma. Ele atirou e fugiu, como tava muito escuro você não viu o rosto dele. -Falei perto do rosto dele com a voz séria . -Entendido? -Perguntei e ele não demorou pra assentir.

Me levantei e olhei pros vapor.

-Acho que isso é seu. -Falei e peguei a bala e dei na mão do que atirou no menino. -Vou ignorar o fato de que quase me acertou. -Falei no ouvido dele e dei dois tapinhas no ombro dele. -Cuidado com as provas, no asfalto é outra fita.

Olhei pra Thaylla e ela continuava do lado da Kim, mas agora tinha uma homem falando com ela.

-Como assim, Thaylla? -Ouvi ele falar.

Digamos que o meu parceiro, o que eu to morando junto aqui, é irmão do Alemão e eu meio que preciso de um dinheiro, então estou pensando em trabalhar um tempo de gerente na boca do meu parceiro, por isso passo muito tempo lá, na verdade, eu to morando no Morro.

Então.... Eu conheço o dono.

Queria saber o que o dono do Morro ta fazeno aqui...

Aconteceu 2: Filha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora