18.0 Logan/Sara

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Olha quem voltou! É tão bom estar de volta... Vou nem falar muita coisa não pra não irritar vocês kkk mas o hot está só no próximo cap, desculpa meninas. Mas aproveitem, está legal mesmo assim! Hahahahaha
💛💛💛

Point of View - Logan

Quando cheguei no hotel aquela noite depois de "visitar" o apartamento da Sara achando que ela estava trepando com o Ferrugem - e só de pensar nisso de novo já faz minhas mãos tremerem de raiva - Sabina estava me esperando sentada em uma poltrona, fumando um de seus cigarros caros, com o meu computador destruído aos seus pés.

Ótimo, lá vamos nós.

Suspiro cansado e já vou tirando minha camisa enquanto ando em direção ao banheiro, ignorando seus olhos pegando fogo na minha direção, contrastando com a posição relaxada na qual se encontra.

Ela é tão óbvia.

— Você não vai me ignorar, Logan. Hoje não.

O tom frio de aviso na sua voz me faz parar no lugar, de costas pra ela, quase surpreso com a sua audácia. Eu sei do que essa mulher é capaz, eu já ouvi muitos rumores do grau da sua loucura. Eu não aconselharia que brincassem com ela e eu definitivamente não quero Sara na sua mira. Na maioria das vezes eu consigo lidar com ela, aprendi como fazer: é só eu deixar que ela me toque por alguns minutos e a sua sanidade surge de volta. Mas dessa vez não vai rolar, não quando eu tenho o cheiro gostoso da Sara ainda em mim, não quando eu tenho ficado cada vez mais louco por essa mulher, quando a gente tem se aproximado e conectado cada vez mais e não quando eu acabei de passar um dos melhores momentos da minha vida com ela.

Então eu me volto pra ela, mas permaneço em silêncio esperando que ela continue.

— Essa vadia... - ela aponta com uma mão para o computador em pedaços, ainda me encarando, agora descontrolada e tremendo de ódio. - Você vai se afastar dessa vagabunda por bem ou por mal, Logan.

Eu fecho minha mão num punho quando ela usa essas palavras imundas como ela pra falar da Sara.

Xinga o quanto quiser, desgraçada, mas não fala da minha mulher.

Eu me aproximo lentamente dela, com passos calmos e calculados, e apoio uma mão no encosto da poltrona, chegando meu rosto próximo ao seu.

— É bom que isso não tenha sido uma ameaça.

Eu fixo meu olhar gelado nas suas pupilas agora dilatadas de medo, sem desviar um segundo sequer, enquanto minha voz sai num tom vazio, inexpressivo. Sabina sabe bem que eu não preciso gritar ou xingar pra fazer meu ponto, que a minha calma é a pior reação que ela poderia esperar. Ela sabe e viu que essa minha frieza e apatia deixam qualquer um rogando pela própria vida e mijando pelas pernas.

Instantaneamente, ela murcha e se encolhe. Quase posso visualizar sua orelhas abaixadas e o rabo entre as pernas.

— Eu só estava querendo dizer que n-não gosto quando v-você se encontra com essa garota... - ela gagueja, a voz trêmula, enquanto desvia os olhos dos meus.

Quem vê até sente um pouco de pena, mas só porque não conhece a cobra que ela é quando quer. É claro que eu não vou fazer nada com essa maluca, eu nunca levantaria um dedo pra mulher alguma, mas isso não me impede de colocá-la no lugar dela.

Meu Caos Nos Seus Olhos - Livro DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora