— Victoria! Cadê a Victoria? — Perguntou Mejía. — Alguém viu a Victoria? — Ele gritou.
Algumas pessoas que estavam perto dele responderam que não a tinham visto.
— Como ninguém sabe dela? Estamos atrasados. — Mejía estava alterado.
— Chava, tenho que voltar ao meu camarim, se você quiser posso procura-la. — César se ofereceu.
— Por favor, mas não demore, temos que ir embora agora. — Mejía gritou de novo.
— Tranquilo, tranquilo. — César brincou e foi até ao seu camarim.
O camarim do César era antes do da Victoria, então ele primeiro pegou a sua bolsa e depois foi ao dela para ver se a encontrava.
César ao chegar perto do camarim, acertou que Victoria estava lá, a porta estava aberta, ele ia entrando sem pedir permissão, mas parou ao ver Victoria se beijando com o seu futuro marido. Ele ainda ficou olhando uns segundos, mas logo bateu na porta fazendo o casal se afastar.
— Perdão. — Disse César, refletindo em seu rosto a dor que estava sentindo ao vê-la beijando outro. — Não queria interromper os noivos, mas o Salvador pediu para eu vim te buscar, estamos atrasados. — Se explicou, olhando para o buque de rosas vermelhas que Victoria segurava.
— Ah... Verdade! É... é que o Omar apareceu aqui e... — César a interrompeu.
— Entendo, mas é melhor irmos.
— Certo... — Victoria deixou o buque em cima da mesa. — Omar, preciso ir, obrigada pela visita e pelas flores, mais tarde nos falamos.
— Compreendo, meu anjo, tenha um bom dia, amo você. — Omar disse a ela.
Victoria olhou para o César e abaixou a cabeça, mas logo se recompôs e respondeu ao Omar.
— Eu também. — Ela sorriu e deu outro beijo nele.
— César, você sempre tira a minha noiva de perto de mim. — Omar brincou.
César soltou uma gargalhada falsa.
Victoria se apressou para sair do camarim, assim César a seguiria e não continuaria aquela conversa, mas antes dele ir, apenas disse ao Omar.
— Não tanto quanto eu gostaria. Tchau Omar. — César se despediu e saiu sem esperar a resposta dele.
César andou rápido para alcançar a Victoria e ao chegar junto dela, antes que ele pudesse falar algo sobre o que viu, ela falou:
— Calado, não quero falar sobre isso com você.
— Estou calado e não ia falar nada, meu anjo. — Ele sorriu cinicamente.
— Sei...
E assim foi, César ficou calado o tempo todo, teve que engolir todo o seu ciúme e sua revolta, mas já faziam duas semanas que Victoria e ele não discutiam e nem falavam sobre o assunto eles. E isso fez eles voltarem a se reaproximar amigavelmente, o clima tenso que exista entre eles se dissipou um pouco, estava mais leve, conseguiam se divertir durante o trabalho, estavam mais relaxados um com o outro, talvez tinham aceitado os rumos que as vidas deles tinham tomado. Ou não!
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Ya me han informado que tu novio es uninsípido aburrido
Tú que eres fogata y el tan frío.
**********Ao chegarem á locação onde era a fazenda Bananal, os atores foram colocar os seus figurinos e em seguida começaram a gravar. Assim que Victoria terminou de gravar uma cena, voltou ao seu camarim improvisado para se refrescar. E lá encontrou algo que fazia muito tempo que ela não recebia, ao ver aquele copo Starbucks sobre a mesa, seu coração disparou e ela sorriu verdadeiramente, como há muito tempo não fazia.
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La Tekila - Proibida Pra Mim
FanfictionVictoria Ruffo e César Évora se conhecem ao protagonizar uma novela juntos e a cada dia que passa vão se aproximando mais, descobrindo interesses em comum, passam a gostar de estar juntos, até que um dia mesmo negando, percebem que existe algo difer...