Capítulo 03 - Huele A Peligro

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*Terça-feira, televisa*

César entrou no camarim da Victoria para saber o que havia acontecido, e não a encontrou, mas viu outra pessoa muito especial.

— A mamãe não está, tio César. — Disse José Eduardo.

— Olá, meu pequeno, e o que você faz sozinho aqui?

— Eu não estou sozinho, a Marta foi pegar um lanche para mim.

— E o que você acha em vez de comer aqui, ir comigo até a lanchonete?

— Ia ser muito legal, mas a mamãe disse que eu não devo sair daqui.

— Bom, deixa que eu me entenda depois com sua mãe. — César segurou a mão do José e o levou para a lanchonete.

Eles já sentados na lanchonete, José comendo e César o escutando falar sobre a escola e brincadeiras, ele também contou suas aventuras quando criança. Eles dois riram e se divertiram conversando, pareciam duas crianças juntas. Todos que passavam ficavam observando, alguns vinham falar com o José, já que ele era o mascotinho do elenco, eles se encantavam pela fofura que ele era.

— Tio, a mamãe vai ficar uma fera quando perceber que não estou no camarim.

— Sua mãe é uma fera?

— Sim, algumas vezes. — O menino riu.

— Se ela ficar, vou arranjar um jeito de amansa-la. Acabe de comer, não se preocupe com sua mãe. — José continuou comendo.

— Acho que a mamãe gosta muito do senhor.

— É? — César perguntou curiosamente.

— Esses dias ela estava falando do senhor com a minha tia Gaby. — César abriu um sorriso ao saber disso.

— E o que elas falavam? — César pediu mais sorvete para o José.

— Isso eu não sei, pois sempre mamãe me manda ir brincar no meu quarto.

— Entendi, bem que você poderia descobrir e vim contar para o tio.

— O senhor quer que eu fique escutando as conversas da minha mãe?

— Não, isso não é certo, esquece o que falei, mas se acaso elas falarem na sua frente.

— Tio, acho que ainda não é certo, mas uma vez escutei a tia Gaby falando que o senhor... — Nesse momento Fernando Colunga se aproximou deles e José parou de falar.

— Estou atrapalhando esse momento pai e filho? — Fernando sentou.

— Não, o José só está falando sobre suas travessuras na escola. — César ficou frustrado, pois queria saber o que Gaby havia falado sobre ele.

— E esse sorvete está bom, garoto? — José confirmou com a cabeça e continuou comendo.

César e Fernando continuaram conversando, enquanto José continuou saboreando seu sorvete que ganhou do César por ter dando algumas informações.

*Camarim Ruffo*

— Marta, onde está o meu filho?

— Está com o senhor César, lá na lanchonete.

— Por quê você deixou?

— Quando eu voltei, ele já estava levando o menino, não deu para evitar.

— Estar bem, vou busca-lo. — Victoria saiu do camarim rumo à lanchonete preocupada com o que seu filho estava fazendo.

*Lanchonete*

La Tekila - Proibida Pra MimOnde histórias criam vida. Descubra agora