Victoria Ruffo estava vivendo mais uma personagem, a Cristina de Abrazame Muy Fuerte, as gravações já haviam começado há duas semanas, os atores tinham viajado para gravar as cenas externas, tudo foi muito bem sucedido, o elenco estava mais que feliz, todos se entrosando muito bem, uns mais que os outros. Victoria chegou de viagem exausta por causa do ritmo intenso das gravações e para relaxar um pouco antes de voltar ao trabalho fez uma das coisas que mais gostava de fazer, conversar com sua irmã Gaby, ambas sentadas em um sofá na casa de Gaby, conversam sobre o novo projeto.
— Mana, como está sendo ser a nova cega da televisa? — Ela tampou os olhos com uma almofada.
— Muito bom, os produtores são excelentes, meus novos companheiros são legais.
— Fico feliz. Estive olhando a sinopse e parece ser uma novela muito boa.
— Sim, é uma história maravilhosa e estou me sentido muito honrada em poder participar.
— O seu nome não está como a protagonista?
— Não, é a Aracely, ela é a protagonista juvenil, a conhece?
— Já ouvi falar dessa moça, mas não importa, tenho certeza que com o seu talento será um sucesso. — Gaby cruzou os dedos.
— Também espero, mana. Estou ansiosa para voltar a gravar amanhã.
— Toda essa ansiedade é para encontrar com o Montero?
— Lógico que não! — Ela revirou os olhos. — Estou ansiosa porque estou amando trabalhar nessa novela, mas não é o que você estar pensando. Pablo e eu fomos algo que não deu certo e decidimos ser apenas amigos.
— Sei! E eu não estava pensando em nada. — Gaby fez umas piscadinhas engraçadas.
— Pare de piscar esses seus olhos assim para mim. — Jogou uma almofada em Gaby.
— Mas ele ficou mais bonito, concorda? — Gaby insistiu, deixando Victoria envergonhada.
— Acho que continua do mesmo jeito. — Ela tentou encerrar o assunto.
— Deixa o Pablo, vamos falar de coisa muito melhor.
— O que, por exemplo? — Victoria perguntou, curiosa.
— César Évora. — Gaby sorriu e Victoria ficou séria olhando para ela. — O que foi, mana? Vai dizer que você não acha aquele homem, lindo e gostoso. — Gaby continuou ao ver que Victoria ficou calada.
— Sim, o acho um homem muito charmoso. — Gaby olhou frustrada para ela.
— Por favor, Victoria Eugenia, charmoso é aquele senhor da padaria. — Victoria riu. — César Évora é O H O M E M! — Ela disse soletrando.
— Você está certa, ele é um homem muito bonito mesmo, mas é casado.
— Eu disse que ele é lindo e não perfeito — Elas duas riram as gargalhadas.
— Não sei como você consegue trabalhar com um homem daquele. — Ela ficou revirando os olhos e se abanando.
— Caso não saiba, mas eu sou muito profissional, jamais misturaria as coisas e muito menos com um homem casado. — Olhou seriamente para Gaby.
— Calma, não precisa me olhar desse jeito, só estava brincando, não tenho culpa daquele homem mexer com alguma coisa em mim e olha que só vejo ele de longe, imagine eu perto dele, vou agarra-lo, sendo casado ou não. — Victoria ficou rindo de sua irmã que fingiu desmaiar no sofá.
Após muita conversa com sua irmã, e ter ficado quase a noite toda ouvindo sua irmã falar do seu mais novo colega de trabalho, que isso fez até Victoria ficar mais ansiosa para que chegasse o outro dia e ela voltasse a gravar.
*Televisa*
Victoria chegou e encontrou conversando, Osvaldo Rios, René Muñoz, Salvador Mejía e César Évora.
— Bom dia, rapazes. — Ela os cumprimentou e todos responderam.
— Já é quase boa tarde, senhorita. — Alguém respondeu com uma voz grave.
Victoria olhou fixamente para ele e respondeu. — Então boa tarde para você, senhor Évora.
— Vou comprar um relógio para você. — Ele insistiu.
— Apesar de amar esse meu, mas aceito, amo relógios.
— Os usa como enfeites, suponho.
— Supôs muito certo.
— César, vai deixar nossa ceguinha envergonhada. — Mejía abraçou Victoria.
— Está aí o motivo de tal atraso, não enxerga as horas. — Ele continuou encarando-a.
— Sou cega para as horas e outras coisas.
— Victoria, não se importe com o humor dele, é sempre assim brincalhão, acostume-se. — Disse Mejía.
César se aproximou dela e lhe deu um abraço.
— Estou brincando, você não está atrasada, pelo menos não muito. — Ele continuou a abraçando forte.
— Não se preocupe, não sou de levar muitas pessoas a sério.
— E eu recomendo que nunca leve César Évora a sério. — Falou Osvaldo.
— Isso, me leve para cama, mas não me leve a sério. — Todos riram e Cesar ainda abraçado com ela, ficou observando-a.
— Agora vá se arrumar que estaremos a sua espera. — Concluiu Mejía.
Victoria foi ao seu camarim e em questão de minutos ela se tornou Cristina Álvarez.
Ao fim da gravação da cena do casamento de Federico e Cristina. Todos foram dispensados e Victoria estava saindo do seu camarim, pronta para ir embora, quando tropeçou em alguém.
— Cuidado, senhorita.
— Desculpa, Cesar. Estava distraída olhando o celular.
— Era seu namorado?
— Não.
— Isso é bom, pois agora você é minha mulher e não aceito te dividir com ninguém. — Victoria riu.
— Que marido possessivo eu arranjei.
— Até demais, minha espingarda só está esperando se alguém quiser pegar o que é meu.
— E o que é seu?
— Você! — Eles se olharam fixamente.
César soltou uma gargalhada e Victoria acabou rindo também.
— Vamos, te acompanho até o carro. — Eles foram juntos para o estacionamento da televisa.
— Boa noite, Victoria. Até amanhã.
— Boa noite, Cesar. Até! — Quando Victoria estava quase entrando em seu carro.
— Victoria! — Ela olhou para trás e César se aproximou.
— Diga. — Ele segurou as mãos dela.
— Queria te dizer que estar sendo um imenso prazer trabalhar com você, realmente me surpreendeu muito, é uma companheira maravilhosa e tenho certeza que ainda vamos ser muito amigos e nos divertir muito.
— Igualmente, também estar sendo um prazer para mim. Você torna isso muito mais gostoso trabalhar. Espero que sejamos grandes amigos.
— E seremos. — Ele lentamente beijou a mão dela. — Boa Noite, Victoria.
— Boa noite, César.
Cada um entrou em seu carro e foram embora para suas casas, por algum motivo os dois tinham um sorriso bobo no rosto, o que ambos não sabiam era que ali estava começando uma grande história de amor, talvez nem um pouco linda ou possível, mas com certeza, intensa e apaixonante.
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Sin al menos esperar tú llegó y tomó cuenta de mi corazón. No podría al menos imaginar lo cuanto iba amarte... Tú llegaste despacito y con todo tu cariño haciéndome delirar.
Lástima que llegó en la hora equivocada, sin cita y sin permisión logro conquistarme. Confundió mi cabeza y mi corazón. ¿Y ahora? ¿Lo que hacer si no puedo amarte?
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La Tekila - Proibida Pra Mim
FanficVictoria Ruffo e César Évora se conhecem ao protagonizar uma novela juntos e a cada dia que passa vão se aproximando mais, descobrindo interesses em comum, passam a gostar de estar juntos, até que um dia mesmo negando, percebem que existe algo difer...