Capítulo 63

280 35 10
                                    

William

- ... Minha casa é grande e espaçosa . Dá para criar um montão de crianças - Imaginei . Meu time particular de futebol .
- Eu não pretendo ter tantos filhos assim William . Eu sou muito jovem ainda - Explicou deitando - se na cama e eu deitei do lado .
- E eu sou velho . Eu quero ter um monte , um atrás do outro - Eu disse puxando - a para meu peito depois de tirar a calça e puxar o lençol .
- Pois então vai ser com outra porque eu já tenho uma e agora só quero mais outro , pronto - Falou .
- Isso é injusto . Eu quero no mínimo quatro - Ela levantou do meu peito me olhando estarrecida .
- É porque não é você que vai colocar para fora - Disse batendo em meu peito .
- Vá por mim . Se eu pudesse não deixaria você passar por nenhuma dor - Eu disse dando um selhinho .
- Eu sei.  Mas como não é possível... dois filhos - Ela decretou .
- Quatro - Eu disse .
- Três - Bufei mas concordei .
- Até porque com a Malu são quatro - Contei .
- Não é bem assim , três já é com ela - Revirei os olhos .
- Você é tão teimosa - Falei descendo a mão até tocar sua cintura .
- Você não resisti quando eu sou
assim - Provocou mordendo o lábio .
- Porra - Proferi ao puxa - la no meu colo esfregando o pênis duro contra sua entrada irradiando calor mandado diretamente a minha ereção .
- William... - Pediu necessitada ao tirar a blusinha que ainda restava para levar os seios à minha boca enquanto eu engolia meus gemidos na pele macia daquela região .
Eu era vidrado em todo seu corpo mas estes peitos são minha perdição .
O quão cheios ficam na minha mão , os biquinhos cor de rosa durinhos me levam a loucura .
Comecei a lamber em círculos a carne bem devagar mantendo o contato visual para vislumbrar seu sorisinho de prazer e principalmente o olhar malicioso .
Fiz festa assim que puxei nos dentes as pontas e depois chupei a fazendo segurar minha cabeça enquanto se debruçava no meu pau esfregando gostoso .
- Você não vai me deixar gozar assim não é ? - Indagou meio trêmula e eu ri depois de uma longa explorada no vale dos seus seios ao passar para o direto .
- E se eu for ? - Indaguei enquanto ela jogava a cabeça para trás e eu começava a lamber em espiral o outro seio finalizando com as mesmas carícias .
- Tira - Pediu tentando chegar a minha cueca mas em resposta eu apenas virei nossos corpos e continuei sarrando acompanhando seus lábios entre abertos e o rosto corar enquanto eu prendia os braços do lado do corpo dela .
- Está corada minha putinha ? - Perguntei e um sorisinho ampliou na sua boca atrevida antes que ela respondesse .
- Estou ? - Indagou enquanto fui beijando seu colo deixando alguns chupões e parando no pescoço enquanto mordia da mesma maneira que ela ia arranhando minhas costas .
- Eu vou ficar todo marcado Bela - Eu disse rouco contra seu pescoço .
- É para todo mundo saber que é meu ... Inclusive - levou - se até a curva do meu pescoço e pressionou os lábios até deixar um chupão .
- Amanhã eu vou trabalhar Bela - Repreendi .
- Eu não estou me importando muito - Caçoou .
- Ah não ? - Indaguei e ela fez que não e eu só por castigo comecei a diminuir o ritmo até ser só uma frágil fricção .
- Sim . Eu me importo sim - Falou elevando o quadril em busca de contato mas me neguei .
- E porque se importa ? - Indaguei e ela negou de novo .
Eu adorava como era capaz de manter esse jogo de gato e rato .
- Porque Bela ? - Perguntei outra vez me pressionando para frente bem por cima da sua entrada molhando aquele tecido com sua exitação .
- Porque você é meu homem e eu sou sua mulher , sua puta - Declarou mordendo o lábio me fazendo esfregar a glande que saltava fora da cueca no seu clitoris .
- Minha o que ? - Eu queria escutar de novo mas bem no ouvido então tornei a baixar a cabeça e ela distribui mordidas do meu pescoço até a orelha onde lambeu em volta até levar o lóbulo entre seus dentes e declarar num sussurro .
- Sua puta - Declarou tremendo em meus braços a deixando que eu a segurasse enquanto o fazia .
Agradeci que deixou que eu fizesse do contrário nos dias turvos que se sucederam eu não tenho certeza se poderia sobreviver ...

Dois meses depois ...

Maite

Era chegado o dia da primeira audiência oficial para o processo de guarda .
As vezes tinha impressão de que meu coração ia sair pela boca mas William me acalentava enquanto segurava minha mão e eu automaticamente ia me acalmando .
Esperava que fosse assim inclusive enquanto visse Ivan pois hoje diferente do último encontro tenho a impressão que eu mesma poderia sair na porrada com aquele desgraçado .
- Você deveria ter contado para
Malu - William insistiu outra vez como ao longo da semana mas eu tentava tão cegamente acreditar que tudo ia dar certo que falar era como admitir que poderia acontecer realmente e se isso passasse pela minha cabeça eu ia desmoronar .
E agora precisava ser firme .
- Você sabe que não é tão fácil - Eu declarei deixando de olhar para ele para passar a encarar a cidade lá fora .
Chovia tanto quanto dentro do meu coração que seguia mais apertado que a mão de William na minha .
- Nunca é fácil Bela . Mas seria menos difícil se você tentasse prepara - la para ... - Deixei de encarar os prédios para voltar a fita - lo colocando os dedos em seus lábios .
- Não fala nisso por favor - Eu pedi .
- Você sabe que é uma possibilidade - Ele disse beijando meus dedos um a um com carinho até o último com o anel de noivado reluzindo .
- Eu sei.  Mas você prometeu que ia ficar tudo bem - Disse me apoiando em seu ombro um segundo antes de estacionar .
- Independente da sentença - Disse engolindo em seco ao sair e abrir a porta do carro para mim me ajudando a descer .
- Boa tarde andorinha - Escutei por trás de mim e já me virei com agressividade para bater nele se não fosse William me segurar .
- Com essa civilidade vejo que são tal para qual , não ? - Caçoou e William me colocou por trás dele encarando Ivan de cima .
- Se fizer mais uma gracinha com a minha mulher eu juro que dessa vez vai sair sem boca , ouviu ? - Ivan assentiu algumas vezes e se afastou vacilante até Michelle que havia chegado .
Como eram casados e não estavam juntos no mesmo lugar ?
Sentia cheiro da armação forte desde aqui quase tanto quanto o de perfume de vagabunda .
- Temos que estar calmos - Ele pediu segurando meu rosto para me dar um beijo terno só tocando os lábios sem nem mesmo a língua com uma reverência lenta e leve por alguns segundos .
Apagando em seu ato cada rastro do nervosismo que prometia dominar meu corpo .
- Eu te amo - Ele disse beijando o topo da minha cabeça e acariciando minhas costas enquanto a respiração estabilizava.
- Eu também amo você - Devolvi enquanto uma de suas mãos subia pelas costas e depositava uma mecha de cabelo atrás da minha orelha suavemente para só então ele beijar minha testa e depois tomar minha mão ao romper nosso abraço nos encaminhando para dentro assim que o advogado chegou e fomos anunciados logo após Ivan .
William e Michelle ficaram em outros lugares apenas para observância desde outro ângulo .
Eu me senti um pouco vazia mas ao olhar sibilando outro eu te amo não pude deixar de sorrir . Ele era meu porto seguro . Para tudo .
- Boa tarde , declaro aberta a audiência de guarda unilateral movida por Ivan Sampaio em face da requerente Maite Valverde - Bateu o martelo decretando o início da sessão que mesmo sem um resultado definido era um suplício .
- Com a palavra o advogado de defesa Doutor Sendel - Iniciou pelo nome do advogado de Ivan .
- Primeiramente boa tarde aos presentes e ao juiz . Gostaria antes de tudo ressaltar que apesar de hoje o mais indicado para uma criança ser a guarda compartilhada ou alternada
a partir do momento que a mãe tem comportamento agressivo e segregador a guarda unilateral torna - se a última opção cabivel - Eu por acaso escutei direito ? Ele disse agressiva ? Mas ele ia ver o agressiva quando eu rodasse a baiana nesse tribunal .
Mas aí fechei os olhos e tentei respirar abrindo - os para olhar para William que continuava repitindo que me amava sendo meu ponto de equilíbrio agora quando tanto precisava .
- Ademais magistrado , que além do comportamento da ré em questão ela não possui atualmente condição de prover a menor uma estrutura familiar de qualidade , exercendo atualmente uma profissão ainda pouco valorizada no país sem chances de mobilidade social junto ao fato de com isso não poder dar a filha o suporte necessário a deixando todos os dias numa unidade educacional de caráter tão duvidoso quanto o relacionamento clandestino que esta exerce com um homem pelo menos dez anos mais velho e rico - O que ele estava insinuando ? .
Eu havia acabado de tentar me manter no elemento mas aquelas acusações infundadas estavam me desafiando a ser impertinente .
E bem se sabe que eu não fujo a um desafio .
Olhei para William de novo que me incitava a respirar .
Respirar é o caralho .
- Tá me chamando de oportunista doutor ? ...

Maktub - O escrito pelo destino jamais será apagado ...Onde histórias criam vida. Descubra agora