Capítulo 30

384 41 7
                                    

William

Mas era óbvio que eu a fiz passar de jogo a jogo alguns mais de uma vez até chegar a sinuca .
E ainda sim ,
- Para apimentar as coisas eu proponho um desafio - Ela me entreolhou maliciosa .
- Desde que não coloque em cheque meu orgasmo eu aceito - Seu jeito explícito de falar era algo que não tinha como lidar na vida .
- Se eu ganhar mais esse jogo eu vou poder fazer sex... chupar você mas você não poderá fazê - lo comigo - Propus .
- E quem disse que eu ia querer seu pau maravilhoso na minha boca gozando até eu ter tudo de você ? - Foi sua resposta me causando uma dor a mais na já crescente ereção .
- Mas e se você ganhar eu dobro a proposta e deixo que faça o que quiser comigo - Declarei . Sabia que era um jogo e que prometi me guardar mas diante dos acontecimentos decidi deixar a sorte decidir .
- O que eu quiser ? - Perguntou animada .
- Tudo - Respondi erguendo o taco de bilhar .
- Vamos jogar ? - Indaguei e descobri ali um lado seu competitivo e obstinado pois não parecia disposta a perder .
Íamos bola a bola até que em dado momento só faltava a bola preta de número oito sendo a vez de Bela .
Uma tacada e dentro .
Mas não ia deixar tão fácil .
Ao vê - la inclinar - se como tantas vezes hoje me deixando vidrado comecei a fazê - lo ao mesmo ritmo a prensando contra a mesa devagar começando a passar o taco por sua entreperna sentindo o exato momento em que ela se arrepiou completamente.
- Faça sua jogada Bela - Mandei no seu ouvido tocando sua calcinha com o taco .
- Você está me desconcertando - Falou entre respirações .
- Estou ? É tão fácil assim fazê - lo Bela ? - Falei trazendo o lóbulo entre os dentes .
Ao se sentir desafiada a sua reação foi apenas respirar fundo e fazê - lo .
Erro .
- Isso ! - Falei comemorando enquanto a liberava .
- Isso é jogo sujo - Se revoltou .
Ficava tão bonitinha brava que eu quase a deixaria ganhar .
Eu disse quase .
- Minha vez - Me estendi sobre a mesa e ao começar a mirar senti sua mão chegar a minha ereção .
- Eu já esperava isso . Não vai funcionar - Grunhiu e atravessou a mesa abrindo a saia e a tirando pelas pernas .
- O que ? ... - Indaguei quando ela começou a levar os dedos por dentro da calcinha .
- Você se negou a ver outra vez mais agora terá que fazê - lo queira ou não - Avisou e em resposta simplesmente joguei ...
Acerto .
- Droga ! - Esbravejou frustrada fazendo bico .
- Eu sou médico . E ainda mais cirurgião ! Por mais que minhas reações sentimentais ou físicas queiram se interpelar ao racional eu posso controla - las até certo ponto - Expliquei para a garota meia vestida  apoiada na mesa verde .
- E qual seria esse ponto ? - Indagou.
- Eu não sei ainda ! Talvez tenha chegado próximo a ele mas ainda não aconteceu completamente - Posso estar fora de mim as vezes mas em nenhuma dessas eu estive disposto a tudo como se me perdesse inteiro .
- Você deveria me deixar verifica - lo - Disse Bela estendo as mãos para mim .
- Você é uma péssima perdedora - Lembrei .
- E você é sádico porque eu já sei que está exitado e vai continuar assim se não me deixar chupar você - Provocou e a peguei nos braços colocando sobre a mesa .
- Com os meus masoquismos me resolvo eu . Você do contrário vai só ficar quietinha e desfrutar , ouviu ? - Falei puxando a calcinha pela perna .
- Alguma preferência ? - Falei vendo a boca salivar quando abri suas pernas sobre a mesa mostrando - me meu objeto de desejo .
Pequena e depiladinha rosa como um botaozinho de flor que eu não via a hora de acariciar com a língua depois de com os dedos .
- Gosto de ir no seu tempo também - Ela declarou levantando o rosto apoiando - se nos cotovelos para ter uma visão do espetáculo .
- Você quem pediu - Falei beijando seus pezinhos , toda a extensão dos delicados 36 .
Deles passei as pernas que fui acariciando somente com as pontas dos dedos oscilando Beijos de um lado e do outro até chegar próximo ao clitóris visivelmente teso de exitação .
Somente sorri próximo dali e espalhei beijos pela volta antes de dar uma longa lambida de baixo a cima em toda o espaço a vendo suspirar em primeiro somente mas ela ia implorar .
Chegando a cima eu já fui diretamente chupar seu clitoris trazendo na boca e sugando primeiro devagar e depois aumentando de intensidade .
Os gritinhos eram mais elevados agora .
- Ainda estamos num lugar público - Ela assentiu caindo sobre a mesa de vez enquanto colocava a mão sobre a boca e minha boca decidia aventurar - se mais abaixo do clitóris usei as mãos para abrir mais o meu canto de exploração e coloquei a língua ali sentindo o quão reavalizo estava então fui mantendo a língua o mais rija que pude e fui penetrando tão forte que logo sua mão livre desceu até meu cabelo me pressionando mais em resposta beijei - lhe ali mais completamente e com afinco até pôr meus dedos em ação também entrando e saindo do interior observando cada lufada de ar que ela tomava próxima da liberação .
Para traze - la mais intensa ainda voltei a descender minha boca apenas raspando os dentes pelo conjunto de nervos revoltosos até ela gozar em minha língua ...

Maite

Levantei com o resto de força que restou e o puxei num beijo que senti meu próprio gosto espalhado pela sua língua mágica que me fez tremer até agora .
- Quer dizer que além de beijar essa boca chupa que é uma beleza ? - Indaguei e ela riu na minha boca não resisti e mordi rápido para ouvir a resposta .
- Então quer dizer que você gostou ? - Perguntou tímido enquanto eu enrolava as mãos em volta do seu pescoço .
- Se eu gostei ? - Ele fez que sim realmente fazendo aquilo muito importante .
- Eu adorei como qualquer coisa que você faz . Essa sua boca com esses lábios cheios são demais sabia ? - Elogiei traçando os lábios .
- Revanche ? - Indagou .
- Vai valer o prêmio inicial ? - Ele negou .
- Não mais - Fiz bico mas depois de uns minutos me recuperando fomos jogar outra vez .
- Mas tem que valer outra coisa - Falei na última bola outra vez .
- Quem sabe um presente ? - Perguntou .
- Prefiro outra coisa . Não quero que pense que sou oportunista - Declarei .
- Eu nunca vou pensar que é qualquer coisa que não seja honesta e batalhadora . Um pouco safada quem sabe ? Mas sempre será alguém que gosto muito e tenho admiração e isso ninguém quebra , nem se me tirarem nossa promessa - Falou mostrando a corrente com o anel .
- Nem Michelle e nem mesmo minha mãe pode acabar com isso - Declarou .
- Sua mãe ? - Indaguei surpresa e voltei o pensamento atrás bem devagar até lembrar da senhorinha .
- Aquela era sua mãe ? - Ele assentiu devagar e eu tive que me apoiar na mesa de sinuca para não cair .
- Ela me odeia - Ele suspirou .
- Eu não me importo com o que ela sente ou não por você . A muito tempo deixou de importar e isso foi bem antes de você Bela . Ela nunca ligou para qualquer coisa além de roupas e sapatos , nem mesmo para mim ao contrário do meu pai e avô que me criaram com toda o caráter e discenimento que precisei . Até parece que ela esqueceu - se de onde veio , que foi de uma família da roça que batalhou duro para ascender sol a sol . Durante a infância inclusive eu cheguei a pensar que nunca houve amor entre ela e meu pai que se casou apenas pela obrigação aí deixei de acreditar até conhecer Belinda que me concedeu um pouco da atenção da minha mãe . Bel era apaixonante tato que fez com que minha mãe a adorasse e que até mesmo ela desejasse nosso casamento . Lembro de achar surreal o fato de minha mãe gostar de alguém além do reflexo do espelho mas aí lembro também que ela nem sequer esteva no enterro de Belinda ou veio me amparar pela morte dela . Ficou tudo na sua conta né Bela ? - Falou e eu o abracei forte .
Segurando o mundo que desmoronava no seu olhar triste saindo do fundo .
- Eu agradeço se eu pude e posso atenuar seus sofrimentos - Eu disse .
- Não é só isso ! Você me faz esquecer e sentir que não estou sozinho e sem quem goste de mim e não porque é minha namorada mas porque se importa - Beijei sua cabeça inalando o cheiro dos cachinhos .
- Eu adoro você doutor e só por isso eu vou estar aqui até quando você achar que eu não devo - Declarei passando as mãos de baixo acima das suas costas .
- Eu também prometo ...

Maktub - O escrito pelo destino jamais será apagado ...Onde histórias criam vida. Descubra agora