• 1.1. » SHINee de surpresa;

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Parecia que finalmente tudo estava indo bem

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Parecia que finalmente tudo estava indo bem. Estava verdadeiramente grata e satisfeita por estar há dois anos na Coreia e ainda mais grata por ser considerada parte daquilo que aquele grupo na mesa chamava de família. E eles eram realmente a minha família. Quando precisava de conselhos, recorria aos mais velhos, incluindo a Suhnye. Quando queria esquecer os problemas,  Taemin e Key apareciam e conseguiam, com sucesso, me fazer esquecer em partidas de videogames, algumas bebidas e muitas histórias engraçadas. E quando apenas queria um abraço, não precisava pedir, não precisava chamar, qualquer um deles vinha me abraçar forte e dizer que tudo ficaria bem.

Suhnye era meu porto seguro naquela cidade, onde não tinha ninguém da minha família.  Jonghyun eu adotei como meu irmão mais velho, e ele me adotou como a irmã mais nova dele. Jinki tinha ciúmes, claro. Mas eu também o considerava meu irmão, afinal, era o mais velho de todos e gostava de ser ranzinza quando eu aprontava algo ou não queria cooperar com ele.

Eram a minha família coreana que eu nunca trocaria. E a cada dia, eu os amava mais e mais.

— Terra chamando Mari.

Jonghyun me chamou, e  Taemin me beliscou.

— Aiiii! — Resmunguei, dando um tapa no Taemin.

— Ai, digo eu. — O mais novo reclamou, esfregando o braço.

— Podemos saber onde você estava?

— Como assim, oppa? — Inclinei minha cabeça para o lado esquerdo, olhando para o Jinki um tanto confusa.

— Você estava com aquele olhar distante e um sorriso bobo. —  Key observou.

— Ohhh, será que nossa Mari está apaixonada? —  Jonghyun indagou para os outros, que logo começaram a criar teorias como se eu não estivesse na mesa.

— Você sabe se ele é da mesma companhia de vocês, noona? —  Taemin perguntou para a Suhnye.

— Hm... não sei. Quer dizer... — ela sorriu enquanto todos esperavam ansiosos o que ela ia dizer como se fosse algo tão surpreendente assim. — Tem um piloto que gosta dela.

E foi o suficiente para que eles começassem a me atazanar. O coro que eles fizeram era uma mistura de surpresa e preocupação, e logo senti os conselhos vindo como se eu fosse uma garotinha, e não uma mulher de 26 anos.

— Agora posso falar? — Minha voz soou alta propositalmente, o que finalmente os fez parar de falar sobre a minha vida amorosa, que na verdade não existia. Pelo menos não na Coreia.

Minho era o único alheio ao assunto e o único que se mantinha calado. Além de não saber por que estavam fazendo piadas sobre mim, ele não me conhecia o suficiente para fazer parte do grupo que gostava de tirar sarro de mim. Queria dizer a ele para nunca fazer parte desse grupo, porque tudo o que vai, volta. Mais tarde, me arrependi de não tê-lo avisado.

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Onde histórias criam vida. Descubra agora