6.2. novo namorado

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Estou atrasada na postagem, mas aqui estou!
Espero que gostem.
Próximo capítulo sera um bônus. ♡


Levantei tentando descobrir onde eu estava, parecia um quarto e por isso me desesperei. Tateei a parede com minhas mãos à procura do interruptor e, quando o encontrei, acendi a luz com o coração quase saindo pela boca, com medo do que a luz poderia me revelar. Demorei cinco segundos para abrir os olhos e então me virei. Realmente era um quarto, muito bonito, aliás. Era muito masculino e em tons de cinza com branco, o que me deixou em alerta. Olhei para a cama e soltei um suspiro aliviado quando confirmei que não havia mais ninguém. Então chequei a roupa no meu corpo e tudo parecia ainda estar no lugar.

Tentei me lembrar da noite anterior, mas só conseguia lembrar de eu desligando o celular e indo beber mais álcool junto com os outros. Depois disso, era uma tela preta que me fazia ter dores de cabeça a cada vez que eu tentava passar dela.

— Certo, é hora de voltar pra casa, Mari — sussurrei para mim mesma enquanto ia até a cama à procura do meu celular.

Comecei a procurar o bendito, mas não encontrei e por isso me apavorei. Então fui até o banheiro, pedindo aos céus para que eu não encontrasse ninguém por ali. Encontrei meu celular jogado na porta do banheiro e respirei aliviada quando vi que de fato eu estava sozinha.

— Hora de dar o fora — chequei as horas.

5:34. Estava amanhecendo o dia.

Saí nas pontas dos pés, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Havia várias pessoas dormindo pelo chão e pelos inúmeros sofás, em situações vergonhosas que, se eu fosse uma pessoa má, ganharia muito dinheiro vendendo fotos desses k-idols para algum site de fofocas polêmicas. Não preciso nem mencionar qual iria me pagar uma grana gorda aqui, né? Mas eu não era assim, então apenas ignorei e tentei passar por eles sem acordá-los.

Quando saí para fora, encarei os inúmeros carros e me questionei se eu havia vindo dirigindo, mas me lembrei que vim com Sunhye e que, com certeza, ela já estava longe com Jonghyun. Não sei como aqueles dois ainda não fizeram uma miniatura deles, porque ô povinho que gosta de afogar o ganso.

— Ok. Vamos pedir um táxi. Ou um Uber, sei lá — conversava comigo mesma enquanto ia até a rua.

No mesmo instante, meu celular tocou e olhei o visor um pouco confusa. O que ele queria àquela hora da manhã?

— Alô? — atendi com o cenho franzido, tentando achar sentido naquela ligação.

— Oi, Mari-ssi! Como você está? — Joo-Hyuk tinha uma voz calma e um pouco mais grossa que o normal, o que me fez suspirar por ele não curtir a minha fruta.

— Eu estou muito bem, e você? — na verdade, eu não estava nada bem. Estava em um condomínio de ricos mimados, bem afastado da cidade, e não sabia onde encontrar algo que pudesse me levar pra casa. Mas isso ele não precisava saber.

— Eu estou bem. Mas tem certeza de que você está? — indagou divertido, e eu franzi o cenho mais uma vez, como se ele pudesse me ver.

— Não entendi sua pergunta — olhei para trás de mim, checando se não vinha ninguém.

Ouvi uma risada baixa do outro lado da linha e fiquei encucada.

— Ok, você se lembra que me ligou ontem? — perguntou cauteloso, e eu demorei alguns segundos para entender com clareza o que ele estava querendo dizer ali.

— Liguei? Omo! Não me lembro — levei minha mão livre até minha testa e me xinguei. — O que eu disse? Merda... O que foi que eu fiz nessa festa? — choraminguei, enquanto ele tentava se controlar do outro lado da linha.

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Onde histórias criam vida. Descubra agora