Ooooi, gente! Tudo bom? Espero que sim. Eu sei que estamos em uma fase bem sad, mas tudo tem seu tempo e com Fly não seria diferente.
Escrever esses capítulos sobre a avó da Marianne me dão um certo gatilho e quase nunca consigo escrever muito. Bom, ontem fez 7 anos que meu avô faleceu e mesmo tendo passado tudo isso, nunca é fácil. Há dois meses perdi minha tia e mesmo sendo calculado falar sobre isso na fic, não quer dizer que seja fácil.
Então eu tentei e espero que gostem. Logo os tempos nublados da fanfic irão passar e teremos Mari novamente com sua tropa.Façam uma boa leitura.
XoXo,
Ana.ᶠˡʸ
Nunca me sentia bem em hospitais, principalmente quando eram em situações como aquela. Parecia que meus ouvidos ficavam mais apurados a qualquer sinal de dor, choro e angústia. E meu faro também.
Já fazia uma semana que estava no Brasil e desde que cheguei, não ousei em tirar os pés daquele hospital. Mesmo com minha mãe tentando a todo custo me fazer ir pra casa.
Minha avó estava consciente, e eu custava a acreditar que os médicos realmente deram poucos dias de vida para ela. Seu sorriso contagiante ainda estava lá e parecia mais vivido que nunca. Porém, era visível a sua perca de peso, a deixando palida. Cancer no Pâncreas era o diagnóstico, e infelizmente descobriram quando já não podiam fazer mais nada. Era um beco sem saída, na idade dela ela não aguentaria uma cirurgia, mesmo que pudesse não tinha muito o que ser feito. Ainda assim, eu não queria acreditar no que diziam.
Quando ela me viu, me abraçou tão forte que eu desejei morar naquele abraço e nunca mais sair.
Ficou tão feliz por me ver, e eu tive que rir quando ela se preocupou com a minha magreza. Dizendo que iria cozinhar para mim assim que ela saísse daquela prisão e eu desejei que àquilo de fato acontecesse.Os médicos disseram que minha chegada parecia ter sido bom para ela, pois estava mais corada e alegre. Porém, nenhum de nós sabiamos o quanto ela estava sendo forte ali.
Volta e meia eu saia com a desculpa de que iria pegar algo pra comer, ou falar no telefone, apenas para poder chorar escondido.
Naquela tarde, ela estava radiante. Falando sobre o sítio e sobre meu avô, que aliás, me fazia chorar todos os dias quando chegava no quarto com um buquê de rosas para minha avó a enchendo de elogios e poemas românticos.Eu estava voltando para o quarto àquela hora, depois de ter chorado, pois naquela tarde ela me contou histórias e pediu para que eu a contasse sobre os meus dias em Seul, e claro, eu a contei sobre Minho.
A contei que ele era primo de Sunhye, e também que era um ídol, mas pedi segredo e eu sabia que com ela eu podia ficar tranquila. Desde sempre fora ela quem me ajudou a esconder da minha mãe as minhas paixonites da adolescência, e era sempre engraçado os nossos segredos.
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《• ↬ Fly ㅡ Choi Minho ↫ •》
Fanfiction《• ↬ Ser amiga de 4 integrantes do grupo SHINee nunca foi um problema, mas quando o quinto integrante volta do exército, ela se vê em grandes apuros, a começar pelo fato de que não vê uma amizade em potencial com ele; Choi Minho. ↫ •》 [ longfic | i...