15.2 • minha estrela guia;

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Ooooi, gente! Tudo bom? Espero que sim. Eu sei que estamos em uma fase bem sad, mas tudo tem seu tempo e com Fly não seria diferente.
Escrever esses capítulos sobre a avó da Marianne me dão um certo gatilho e quase nunca consigo escrever muito. Bom, ontem fez 7 anos que meu avô faleceu e mesmo tendo passado tudo isso, nunca é fácil. Há dois meses perdi minha tia e mesmo sendo calculado falar sobre isso na fic, não quer dizer que seja fácil.
Então eu tentei e espero que gostem. Logo os tempos nublados da fanfic irão passar e teremos Mari novamente com sua tropa.

Façam uma boa leitura.

XoXo,
Ana.

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Nunca me sentia bem em hospitais, principalmente quando eram em situações como aquela. Parecia que meus ouvidos ficavam mais apurados a qualquer sinal de dor, choro e angústia. E meu faro também.

Já fazia uma semana que estava no Brasil e desde que cheguei, não ousei em tirar os pés daquele hospital. Mesmo com minha mãe tentando a todo custo me fazer ir pra casa.

Minha avó estava consciente, e eu custava a acreditar que os médicos realmente deram poucos dias de vida para ela. Seu sorriso contagiante ainda estava lá e parecia mais vivido que nunca. Porém, era visível a sua perca de peso, a deixando palida. Cancer no Pâncreas era o diagnóstico, e infelizmente descobriram quando já não podiam fazer mais nada. Era um beco sem saída, na idade dela ela não aguentaria uma cirurgia, mesmo que pudesse não tinha muito o que ser feito. Ainda assim, eu não queria acreditar no que diziam.

Quando ela me viu, me abraçou tão forte que eu desejei morar naquele abraço e nunca mais sair.
Ficou tão feliz por me ver, e eu tive que rir quando ela se preocupou com a minha magreza. Dizendo que iria cozinhar para mim assim que ela saísse daquela prisão e eu desejei que àquilo de fato acontecesse.

Os médicos disseram que minha chegada parecia ter sido bom para ela, pois estava mais corada e alegre. Porém, nenhum de nós sabiamos o quanto ela estava sendo forte ali.

Volta e meia eu saia com a desculpa de que iria pegar algo pra comer, ou falar no telefone, apenas para poder chorar escondido.
Naquela tarde, ela estava radiante. Falando sobre o sítio e sobre meu avô, que aliás, me fazia chorar todos os dias quando chegava no quarto com um buquê de rosas para minha avó a enchendo de elogios e poemas românticos.

Eu estava voltando para o quarto àquela hora, depois de ter chorado, pois naquela tarde ela me contou histórias e pediu para que eu a contasse sobre os meus dias em Seul, e claro, eu a contei sobre Minho.

A contei que ele era primo de Sunhye, e também que era um ídol, mas pedi segredo e eu sabia que com ela eu podia ficar tranquila. Desde sempre fora ela quem me ajudou a esconder da minha mãe as minhas paixonites da adolescência, e era sempre engraçado os nossos segredos.

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Onde histórias criam vida. Descubra agora