III - Pandora Duncan

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A/N: 

Olá, leitores amados e queridos!

Eu sei que demorei uma eternidade para postar esse capítulo, mas não se desesperem, pois dependendo de como vocês gostarem dele, posso postar com mais frequência agora!!

Bem, CONTEM SPOILERS DE TRINCOS!!!!!!!!!!!!!!!!!! (avisados)

E este é o primeiro ponto de vista pela perspectiva da Pandora, espero que gostem hehe

Boa leitura!!

Beijos

 ~*~

Pandora Duncan

Eu sonhava com as chamas. Com o gelo. Com o calor. Com o frio. Com as trevas. Com a luz.

Eu sonhava com letras. Com números. Com datas. Com lugares. Com pessoas. Com sentimentos.

Eu sonhava com esperança. Com dor. Com benefícios. Com punições. Com o ruim... com o pior.

Eu sonhava e sonhava, mas tudo não passava de um sonho, não é?

Era uma sensação de paz com medo. De segurança com incerteza. De guerra com estabilidade...

E um nome estendia-se pela minha mente, desforme em letras cursivas, com seus pedaços caindo, desaparecendo...

Eu não o enxergava, porém sabia que o conhecia com certeza — eu sentia isso em meu âmago e isso me assustava.

Quem era?

O que isso significava?

Onde eu estava?

 

~*~

As pessoas não sabem, mas ser uma bruxa é muito mais difícil do que parece. Principalmente para mim.

Não é que eu não tenho a magia, assim como a minha irmã, pois eu tenho. Eu sou uma Duncan! Eu sinto a magia fluir dentro de mim, sinto que existe algo imaterial emanando do meu ser a cada segundo do meu dia... só que a minha magia é... tímida. Sim, ela é tímida, tem vergonha de se manifestar da maneira que eu preciso que ela se manifeste.

Sabe? Ser uma bruxa é bem mais complexo do que os filmes mostram, afinal eles nunca contam das regras, das exceções, das barreiras e das incertezas.

Eles não contam que mesmo que a magia seja hereditária, o filho pode nascer humano. Eles não contam do código de honra: todas as regras e punições. Sim, existem regras e punições, e são tantas... tantas.

E como se não bastasse eu não conseguir fazer uma bruxaria se quer, ainda tenho que conviver com os dons especiais de minha mãe e de minha avó. Uma leitora de mentes e uma ouvidora de lembranças, respectivamente.

E eu? Ninguém sabe.

Eu suspirei, audivelmente, no meio da aula de física e recebi alguns olhares curiosos, porém nenhum olhar torto. A sorte de ser uma bruxa é que ninguém quer cruzar o seu caminho.

Senti meu celular vibrar e eu logo o peguei, sem temer o que o professor poderia dizer sobre aquilo. Li a mensagem.

Era de Daniel, um garoto que eu estava ficando, e ele iria para a festa hoje de noite.

PseudomágicaOnde histórias criam vida. Descubra agora