(Mariana)
Se eu estava ansiosa por passar o dia com a minha filha. O Branimir estava numa pilha de nervos por conhecê-la e por deixá-la com uma excelente impressão. A Beatriz não herdera só o meu aspeto físico, herdera também muito da minha personalidade, se eu o amava, como podia ela simplesmente não gostar dele? Eu amava-o. Não tinha a certeza, talvez fosse cedo, mas estava certa que o que sentia ia crescer ainda mais e tornar-me ainda mais louca por ele.
-Em que estás a pensar?
-Em quanto gosto de ti e o quanto a Beatriz te adora.
-Acredita que eu também sou louco por vocês. – Deu-me um beijo na testa. Olhamos para a Beatriz que estava deliciada enquanto passávamos pela zona dos golfinhos e leões marinhos. – Quero pedir-te uma coisa.
-Diz-me, meu amor. – Os meus olhos brilhavam, era capaz de fazer o que ele quisesse para provar que estava arrependida do que fiz e quanto o queria.
-Queres ser minha namorada? – Fiquei surpreendida com aquele pedido, mas agarrei-o como consegui e beijei-o. Quando nos separamos, respondi-lhe.
-Sim! Claro que sim! – Apertei as nossas mãos.
-Mas vocês já não namoravam? Os adultos são tão confusos! – Queixou-se a pequena Beatriz e ambos soltamos uma gargalhada. Haveria melhor forma de começar esta relação?
-Porque é que somos confusos, Bia? – Branimir, o que foste fazer?
-O meu nome é Beatriz, não é Bia. – Já sabia. A minha filha é uma pequena Diva, quando alguém lhe chama algo assim, sai uma resposta do género. – Mas como és namorada da Mar, podes chamar. Mas tu não, prima! – Gostei da sua afirmação, afinal ela também é do meu sangue, da forma mais direta que pode haver e saber que ela abriu esta exceção a uma das pessoas que mais gosto fez-me sentir tremendamente feliz. – Quer dizer, podes-me chamar Bee, como a abelha, como fazem os meus colegas da turma.
-E diz-me uma coisa, little Bee, tens algum amigo especial na tua turma?
-Os rapazes são muito chatos, sabes? – Confessou ela e surpreendeu-nos. – Quando eu for assim como vocês, vou arranjar um e depois pronto.
-Sabes que eu e o Brimi já tivemos antes outros namorados, não sabes?
-Mas eu vou ser como os cavalos marinhos, só vou ter um. – Como assim ainda ficava surpreendida com a inteligência e resposta na língua desta esperteza? – Temos de ir ver os golfinhos. – Saímos do teleférico e fomos até à área dos animais marinhos, procuramos o melhor sítio para nos sentarmos e depois de ver 3 golfinhos, 2 mais adultos e um mais pequenino, decide surpreender-nos. – Eles são uma família os 3, como nós somos hoje. – E deu-nos um abraço e um beijinho a cada um. – Por falar nisso, eu quero um primo, pode ser?
-Não queres um casamento e depois os bebés?
-Prefiro bebés, porque assim tenho com quem brincar, a mamã e o papá não me querem dar manos.
-Mas sabes que eles te amam muito, não sabes?
-Claro que sim, mas oh prima, achas que um dia pudemos ir ver o Benfica? A minha mãe diz que não, mas eu queria ir à Luz e ir conhecer o Pizzi!
-Posso contar-te um segredo e tu não contas a ninguém? – Perguntei-lhe.
-Claro que sim, Mar!
-Sabes que o Brimi, às vezes, joga com ele?
-A sério? – Perguntou surpreendida. – Então temos de ir prima, eu quero tirar uma fotografia com eles!
-Eu vou combinar com a tua mãe e um dia levo-te para os conheceres e para irmos ao Estádio da Luz!
-Obrigada Brimi! Obrigada Mar! Gosto muito de vocês, são muito fixes! – Deu-nos um abraço. De repente, fomos calados pelo início do espetáculo dos golfinhos. – Agora pouco barulho que eu quero ouvir e ver!
-Tudo bem! – Respondeu o meu namorado, sorrindo. Sussurrou-me ao ouvido para a pequena não ouvir. – A Beatriz é maravilhosa, muitos parabéns!
-Sou uma sortuda por vos ter! – Demos um beijo rápido nos lábios e rapidamente a Beatriz nos mandou calar e tomar atenção, porque era o espetáculo dos seus animais preferidos e ela queria estar concentradíssima a ver.
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No Promises
RomanceA história de um romance proibido entre duas pessoas que se odeiam e que estão comprometidas com outras relações mas cujo destino tratou de unir com um sentimento... Ou talvez não. Quem sabe?