(Mariana)
(Alguns anos depois)
Se me tivessem perguntado quando conheci o Branimir se acreditava que me iria sentir tão feliz, tão completa e tão abençoada, ao lado dele, diria, sem dúvida, que não. Que era humanamente impossível. Sentia-me tão sortuda por ter ao meu lado o homem que amo e que me faz apaixonar todos os dias com pequenos gestos mas tão valiosos. Além de que ele era também, o homem mais compreensivo, romântico e amigo que alguma vez conheci na minha vida e eu sentia-me eternamente grata por ter tudo aquilo num único pack com "apenas" 195 centímetros de altura.
Nos últimos meses tinha realizado vários sonhos e embora tivesse lutado e tivesse merecido, sentia-me de coração cheio. Os meus sonhos mais importantes estavam realizados! Tinha terminado o meu curso e era oficialmente uma pediatra! Sempre tinha sonhado com este momento, mas durante algum tempo, duvidara disso. Senão fosse o Branimir, provavelmente seria impossível realizá-lo. Ele abdicara ou adiara a oportunidade de se mudar para enormes clubes, embora para mim, nenhum se comparasse ao Benfica, para ficar ao meu lado até terminar a licenciatura. Havia-me dito que nunca seria feliz e nunca iria aproveitar o momento senão me tivesse ao seu lado, tinha-me dito também que iria esperar o tempo que fosse preciso por mim.
Os últimos três meses da minha licenciatura tinham sido particularmente difíceis e o Branimir nem imaginara o porquê, mas no dia em que me tornei oficialmente doutora, acabei por lhe dar a notícia. Estava grávida e isso provavelmente iria afastar-me de trabalhar durante uns meses mas estava radiante, porque afinal íamos realizar o nosso maior sonho, ia realizar o desejo antigo do croata: ser pai. O pequeno Raphael nasceu sendo uma versão bastante pequeninha do pai, loirinho mas grande para um recém-nascido e bastante calminho. Até a avó paterna tinha-me dito que revivera o tempo de bebé do seu filho do meio. Cerca de dois meses depois do nascimento do nosso benjamim, descobri que estava grávida novamente e embora ainda esteja a ser "cozinhada" na minha barriga, já sei que é uma menina e tenho o feeling que será parecida comigo. O seu nome será Anna.
-Mar! – Ouvi Beatriz chamar-me. Ela quis passar o dia comigo e com o Branimir e enquanto eu preparava o almoço, eles estavam de volta do pequeno Raphael que era um anjo, só dormia e comia.
-Já vou, meu anjo.
Desliguei o fogão e fui ter ao quarto do meu filho. Quando lá cheguei, reparei que Raphael partilhava o berço com um ramo de Margaridas, as minhas preferidas e Branimir estava de joelhos e mal cheguei, Beatriz deu-lhe uma pequena caixa, que ele mal a teve na mão, abriu-a virada para mim e com os olhos a brilhar disse:
-Queres casar comigo, meu amor?
-Sim! Sim! Claro que sim! – Ele levantou-se e beijamo-nos, de seguida, demos um abraço forte.
Olá minhas queridas leitoras,
Sim, além de benfiquista sou supersticiosa e por isso decidi terminar no capítulo 37 ou mais concretamente Rumo ao Penta (brincadeira)! Apesar de já ter tido alguns capítulos no blogspot, esta história foi uma estreia no Wattpad e por isso, foi muito especial para mim! Espero que tenham gostado tanto como eu adorei escrevê-la!
Beijinhos, Rita Carvalho
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No Promises
Roman d'amourA história de um romance proibido entre duas pessoas que se odeiam e que estão comprometidas com outras relações mas cujo destino tratou de unir com um sentimento... Ou talvez não. Quem sabe?