24 Horas de Terror

Omulu e a areia

Jean pvo---

8:40

- O que fazemos agora?- pergunta Mary enquanto queima um grupo de duendes que estavam presos dentro de uma caixa.

- Temos de encontrar os outros.- digo, pisando um duende.- Como é que o Fred está a aguentar?

Depois de sairmos do lar que ficou totalmente destruído corremos todos até à praça e começámos a lutar contra duendes, que não chegavam nem sequer aos nossos joelhos. Eram pequenos, verdes e com nariz bicudos. Durante a luta eles apanharam Fred e espetaram-lhe imensas facas e espadas pequenas na perna.

- Ele está bem... Consegue já andar mas precisa de muletas!- informa ela usando uma espada que tinha encontrado numa loja de armas.

- Jean, o que fazemos?! Ele precisa de ajuda tal como as pessoas!- avisa Eleanor.

Olho para a rua e vejo imensas pessoas a correrem atrás dos duendes. Até seria cómico se não tivéssemos passado por tanto...

- Faltam 20 minutos para eles desaparecerem. Aguentem mais um pouco!

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9:20

- Então... Onde está o Anel?- pergunta Merle.

- Ele...- começo a tossir. Desde as 9 da manhã que estou a ficar com febre, a tossir e sinto-me zonzo. O tio da Susan disse que era o 10º desastre... a doença.- Ele está escondido numas rochas entre as montanhas. Ele diz aqui...

- Bebe um pouco mais de água.- diz Cristine que tinha chegado entretanto com Richard e George. Quando perguntei por Susan ela disse-me que tinha sido raptada por alguém.

Só faltava mais esta...

- Não é preciso, obrigado. Continuando... ele dizia na carta que apenas os 4 descendentes da tribo Odawa poderiam abrir a porta para a caverna onde o Anel Esmeralda estava escondido... Mas... não diz qual montanha...

- Porra! Temos pessoas a morrer, somos cada vez menos e... e a Susan desapareceu...

- Acredito que tenha sido o rapaz que está a criar isto tudo que a levou...

- Mas porquê ela?!- pergunta Richard desesperado.

- Não sei...

- O mais importante é descobrir como acabar com esta doença. O demónio que está acordado agora é Omulu, o demónio da morte...- Merle é interrompido por Mary.

- E não são todos?- Merle olha para ela irritado.

- E das doenças... Ele é que está a causar este desastre. Temos de o matar o mais rapidamente possível antes que cause mais merda.

- Certo... então arghh!!!!- começo a contorcer-me com dores na barriga, nos pulmões e na cabeça. Sinto a minha pele a queimar intensamente.

- Temos de ir agora! Alguém tem de ficar aqui a tomar conta do Jean.

- Não! Eu vou com vocês!- digo determinado mas quando tento levantar-me da cadeira onde estava sinto as pernas a fraquejar e volto a sentar-me. Preciso de descansar mas estou preocupado com os miúdos, afinal, sou o dos mais velhos aqui e eles precisam de ajuda.

- Não. Tu vais ficar aqui. Mary e Constance, fiquem aqui com ele para o ajudarem.

- Certo, Jean, vais deitar-te, agora.- Mary pega em mim e com a ajuda de Constance levam-me para dentro de um restaurante com algumas pessoas lá dentro. A última coisa que vejo antes de desmaiar é o resto do grupo a correr na direção do lago agora seco.