Abaixo o simpático Jack Lee!
Jean pvo—
3:20
Depois de agarrar no rapaz, coloco-o nas minhas costas e começo a correr para a colina, tentando subir a todo o custo o local íngreme. Olho para trás e vejo a água a aproximar-se rapidamente de nós quando de repente John aparece, seguido pelo namorado se não estou em erro.
- O que fazem aqui?! Temos de sair daqui antes que morramos afogados!- grito para eles, mas Jack puxa-me na direção de uma carrinha.
- Aquela carrinha está blindada contra as balas de várias armas. Se conseguirmos entrar, talvez consigamos sobreviver!- grita ele, sem olhar para mim.
Como é que ele sabe isso?
- E os outros?! Eles não sabem que estamos aqui!
- Depois vamos ter com eles. O importante agora é entrar na carrinha.- vejo John a chegar primeiro e a abrir a porta com algum esforço.
- Entrem, rápido!- ele desaparece dentro da carrinha branca e vejo-o a fechar uma porta que liga ao banco do condutor. Percebo então que já estou a chapinhar na água e quando olho para o lado esquerdo vejo a grande onda a aproximar-se de mim e então Jack puxa-me para dentro da carrinha e John fecha a porta, entrando ainda um pouco de água.
- Não podes paralisar quando a tua vida depende de ti. Se não fosse por nós, estarias morto.
- Eu sei, peço desculpa. Onde está o rapaz?- pergunto assustado para os lados, até reparar numa figura pequena encostada num dos cantos da carrinha.
- Ele está ...- Jack é interrompido pelo embate da água na carrinha, fazendo-a virar-se e ser arrastada pela cidade, afastando-se do hospital.
Sinto dor em todo o corpo ao embater em diferentes partes da carrinha, chocando várias vezes com os outros rapazes, até que acabo por bater com a cabeça e desmaio.
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3:40
- Jean, acorde.- sinto John a abanar-me e então levanto-me, ainda atordoado com as voltas.
- O que se passa? Já acabou o desastre?- pergunto, sentando-me na carrinha que agora abana ligeiramente.
- Não, ainda são só 3:40 mas o bom é que a água já parou, ou seja, já só estamos a flutuar.- explica John.
- Temos de sair daqui, não sabemos para onde estamos a ser guiados. Existe algum tejadilho aqui?- pergunto olhando em volta.
- Existe, mas está preso. Estamos a tentar abri-lo.- olho para Jack que tenta puxar algo que não percebo.
- Certo, eu vou falar com o rapaz. Continuem a tentar.- ele acena e gatinho até ao rapaz que tem um pouco de sangue na testa.- Ei, estás bem?
Ele acena afirmativamente e sento-me ao seu lado.
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24 Horas de Terror
ParanormalNuma pacata cidade no Canadá, o Halloween está a chegar e com ele chegam 24 horas de puro terror. Um grupo de amigos que se achavam velhos demais para brincarem aos monstros, agora vão ter de jogar um jogo de terror sangrento. A cada hora algo n...