O Professor

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Ola leitores! Saudades? Espero que sim :3

Espero que gostem deste novo ponto de vista... ;)

Desfrutem do capitulo!
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Jean pvo---

23:15

Miúdos estranhos, não haja dúvida. Sei muito bem que existe algo mais nesta história toda de querer saber mais sobre o Nemeton...

Decido seguir o concelho deles e vou para casa. Desligo as luzes, tranco a porta e arrumo a papelada. Caminho calmamente para fora da escola e ao olhar para o céu reparo que está estranho.

Encolho os ombros pois não é preocupante e entro no carro e dirijo até casa. Sou um homem solteiro há demasiado tempo e vivo num prédio, num apartamento minúsculo.

Nunca tive mulher e ainda estou à espera de encontrar a tal. No entanto, não sei se acontecerá pois nunca foi dado a mulheres mais velhas que eu. Mudo para umas calças de desporto e tiro a camisola, deixando a descoberto a minha barriga bem trabalhada. Fico a ver um filme na televisão até que adormeço no sofá.

*-*-*-*-*-*-*

Acordo com o som de móveis a cair, vidros a serem quebrados e berros de pessoas lá fora.

Levanto-me e tropeço na mesa em frente ao sofá e tento esconder-me debaixo da mesa da cozinha.

Ouço alguns gritos lá fora e quando o terramoto pára dirijo-me até à janela para ver os estragos. Está tudo escuro. Só consigo ver as luzes de lanternas e as velas das abóboras...

Tento acender o interruptor da sala de estar mas como previa, foi uma tentativa inútil. Visto uma t-shirt, um casaco desportivo, calço uns ténis e saio de casa e desço as escadas do prédio juntamente com outros moradores.

- O que se passa Mrs. Perkins?- pergunto para a mulher de 60 anos que vive ao meu lado.

- Não sei, querido. Senti o terramoto e ouvi gritos. Saí agora com o meu marido.- ele justifica-se apontando para o velho ao lado dela.

- Eu vi! Eu vi um clarão enorme vindo da floresta sul! Só durou alguns segundos mas foi o suficiente para eu ver!- comenta o velho enquanto chegamos ao rés do chão.

- Não se preocupe. Tenham cuidado com mais tremores e não se afastem um do outro.- digo e saio para o meio da estrada.

Vejo uma confusão total. Carros em chamas, edifícios com alguns danos devido ao terramoto e crianças a chorar, rodeadas por várias pessoas que tentam desesperadamente ligar os seus telemóveis. Parece-me que o terramoto atingiu 6,5 na escala de Ritcher, o que não é nada bom.

-Ei! Ajudem-me a apagar este fogo!- grito para quem me ouvir e logo em seguida aparecem com extintores, ajudando-me a apagar o fogo de um grupo de carros que embateu. Enquanto apago o incêndio reparo que existe um corpo carbonizador nos destroços do carro.

Paro e afasto-me, atordoado e deixando o grupo de pessoas apagar o resto do incêndio.

- O que fazemos agora?- pergunta um deles que por acaso conheço. Bruce.

- Eu não estou no comando...- retorquio sendo interrompido de seguida.

- Mas as pessoas precisam de ajuda!- avisa uma mulher com uma criança ao colo a chorar.

Suspiro e olho para todas as pessoas que agora estão a olhar para mim.

- Ok... Primeiro atendam os feridos! Transportem-nos até ao hospital!- ordeno.

24 Horas de TerrorOnde histórias criam vida. Descubra agora