George pvo---
Não acredito que tenho a minha filha comigo.
- Kira, estás bem? Tens um pouco de sangue da bochecha.- limpo a cara dela com a manga da minha camisola.
Depois de encontrar Kira e Jean escondidos debaixo de alguns destroços sozinhos, sem ninguém para os proteger, peguei em ambos e levei-os para uma casa qualquer.
- Sim estou, papá. Obrigado.- ela abraça-me e sorrio. Sinto-me feliz com ela, não só por a ter nos meus braços ma também por saber que ela está viva e comigo. Desde que a minha mãe morreu que sinto um vazio no meu coração mas que a pouco e pouco está a ser preenchido por Kira.
Ainda estou chocado com o facto de Kira ter o seu braço amputado mas é algo que foi necessário. Ou era o braço ou a vida dela. E não a posso perder, não depois de ma terem confiado.
- Temos de sair daqui. Acho que este é o tempo em que não existe nenhum monstro lá fora.- pego na mão de cada um levo-o para a rua, rezando para estar certo. São 11:55 então os gnomos já desapareceram todos.
- Papá, tenho medo.
- Eu sei querida. Mas eu estou aqui para te proteger.
- Senhor, onde estão os outros?- pergunta Jean olhando em volta. Não quero que os miúdos vejam a destruição e o sangue nas ruas mas nada posso fazer.
- Estão a lutar para matar os maus. Eles vão voltar.
Espero eu…
Quando olho para a praça vejo um vulto de uma pessoa a caminhar por entre os mortos, a sorrir.
- Miúdos, podem voltar para dentro de casa? Eu tenho de ver uma coisa…- digo, sem deixar de olhar para o homem que ainda não reparou na minha presença.
- Não! Está ali uma das meninas!- diz Kira e começa a correr para a rua do lado esquerdo. Olho nessa direção e reconheço Cristine, vendo mais tarde Mary e por fim Fred com uma outra miúda que não conheço.
- Certo, vão ter com elas. Não se afastem. Digam que eu estou a tratar de algumas coisas aqui…- eles acenam e correm para os jovens. Quando volto a olhar para o homem já não o vejo mas depois de um olhar mais atento volto a avistá-lo a cruzar uma rua.
Corro nessa direção, certificando-me de que a minha arma está no coldre e carregada, pronta a usar.
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Já o sigo há 20 minutos e percebo que o décimo terceiro desastre já começou. Vi várias sombras enormes a sobrevoar a cidade. Mas o que me realmente intriga é a identidade do homem sem identidade. Ainda não lhe consegui ver a cara e não falou com ninguém, limitando-se apenas a caminhar entre os prédios e após sair da cidade, por entre as árvores.
Por fim chegamos ao norte da cidade e percebo que ele dirige-se a um centro de electricidade que abastece a cidade toda. Ele agora está em baixo, sem energia mas quando o homem misterioso aproxima-se do centro, derruba a porta com um soco, atirando-a para o ar.
Sustenho a respiração a alguns metros de distância e vejo-o a colocar ambas as mãos em postes de electricidade, provocando segundos depois um zumbido. Coloco as mãos nos ouvidos e percebo então que ele voltou a ligar as luzes, recarregando a central apenas com… o seu corpo.
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24 Horas de Terror
ParanormalNuma pacata cidade no Canadá, o Halloween está a chegar e com ele chegam 24 horas de puro terror. Um grupo de amigos que se achavam velhos demais para brincarem aos monstros, agora vão ter de jogar um jogo de terror sangrento. A cada hora algo n...