Capítulo 22

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Ouvi o bipe do elevador e as portas se abriram, fazendo com que eu saísse do mesmo, com o envelope pardo em minhas mãos e eu suspirei, antes de tocar a campainha e respirar fundo, ouvindo passos de dentro do apartamento e dei um pequeno sorriso quando uma das trigêmeas abriu a porta.

- Madrinha! – Ela falou, me abraçando forte pelas pernas e eu tentei retribuir com o mesmo entusiasmo, pegando a pequena de cinco anos e entrando no apartamento, vendo o pessoal reunido lá dentro.

Emily, Jack, Mike, Mack, David, Louis, Amir, Lacey, Delilah, Virgínia, Agatha, Melanie, Grace, Natalie, Maggie, Jessica, Brandon e Henry, todos estavam lá todos com o mesmo sorriso simpatizante. Eles eram os melhores.

- Oi Alice. – Jack falou e eu sorri, colocando Grace de volta no chão e eu suspirei.

- Oi gente! – Puxei uma cadeira ao lado de Louis e Agatha na mesa de jantar e me sentei. – Obrigada por me encontrarem. – Sorri de lado, suspirando.

- Sempre que precisar! – Emily falou e eu respirei fundo.

- Eu fiquei pensando no que aconteceu na semana passada, e eu me dei conta de que eu não pedi a opinião de nenhum de vocês antes de decidir o que eu decidi. – Suspirei, batendo a ponta dos dedos na mesa de vidro. – Me desculpem por isso. – Suspirei.

- Não peça desculpas por algo que te fará bem, Alice. – Mike falou. – Você está em um péssimo momento, a gente não esperava que você se mantivesse uma rocha pelo resto da vida. – Assenti com a cabeça, sorrindo.

- Mas vocês estão bem com isso? Tudo bem a gente dar um tempo? Eu dar um tempo. – Balancei a cabeça.

- Vai vir muito a calhar, Alice. – Agatha falou, suspirando. – Precisamos de um tempo mesmo.

- Louis me disse que vocês querem se afastar um pouco e eu acho que todos devem. – Suspirei. – Desculpa não ter previsto isso antes, eu pensei que as coisas iam acontecendo e se movimentando e que o mundo ficaria mágico novamente. Como eu sou burra! – Suspirei.

- Eu não vou permitir que você se xingue, Alice. – Brandon falou, se levantando. – Você é muito mais que isso. – Ele suspirou. – Você vai fazer falta sim, mas você é humana, todos somos, e acho que todos merecemos esse descanso. – Ele falou acenando com a cabeça. – Foram sete anos de trabalho duro, acontecimentos aleatórios que fizeram com que vocês ficassem mais próximos, em coisas boas ou ruins. – Ele balançou a cabeça. – É triste, machuca, mas eu já vi vocês passarem por perdas muito piores. – Ele olhou diretamente para mim. – Perder a confiança em alguém que a gente ama é um dos piores sentimentos da vida, mas não é o fim do mundo. – Ele sorriu. – Vai ficar tudo bem. – Assenti com a cabeça.

- Sim, vai ficar bem! – David falou. – E a gente sempre vai estar por perto. – Ele colocou a mão sobre o peito e eu suspirei, abrindo um pequeno sorriso.


- Eu queria falar de outra coisa, antes de eu... Voltar. – Suspirei, balançando a cabeça.

- Você não precisa ir embora. – Virgínia falou e eu sorri, assentindo com a cabeça.

- Eu sei, é que eu... Estou tentando entender o que se passa na minha cabeça, é muita coisa. – Suspirei.

- Sobre o que você quer falar? – Mike perguntou, se levantando e se colocando na cadeira vazia em volta da mesa.

- Nós ainda temos que produzir um álbum e lançar, e eu quero fazer isso o mais rápido possível. – Suspirei.

Total Stranger | Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora