Capítulo 10

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Que noite! Juro que estava me controlando, mas quando entrei na sala de tv e a vi deliciosamente gozando diante de uma cena que eu atuei. O pouco de juízo que eu tinha sumiu. E quando eu digo isso é a mais pura verdade.

Porra! Aonde eu estava com a cabeça!? Eu queria ir fundo e com força, e por duas vezes foi ela quem me lembrou da camisinha, que pela primeira vez em minha vida, eu não queria usar. Deve de estar no sangue essa merda.
Imagina eu com um filho negro? A   mídia iria adorar.

Não entendo como aquele babaca traía uma mulher dessa, aquele idiota!
Não estou falando do sexo em si. Que foi ótimo, mas claramente lhe falta mais experiência no assunto. Estou falando do prazer de estar dentro dela. De senti-lá pulsar ao redor de mim. Daqueles olhos tímidos que escondem uma tempestade. Ah Caralho! Virei poeta agora nessa porra?

O fato é que dormi me segurando para não ir no quarto dela.

Douglas fez o dossiê, e eu o coloquei no cofre sem ler, não achei correto invadir sua vida. Mas acho que vou ler aquela merda agora.

Desço e entro no escritório. Antes que eu digite a senha do cofre, alguém bate na porta.

- Entre.

- Niko, minha tia...

- Niko? Se enxerga garota, fala logo o que você quer e saí.

- Desculpe-me senhor. Minha tia perguntou o que é para fazer pro almoço?

- Que porra de pergunta é essa?

- Ela disse que ontem aquela sua amiga não quis comer a carne de porco, então ela achou melhor perguntar.

- Aquela minha amiga? Para você senhorita Isabella. Manda fazer Camarões. Bella adora. Agora sai.

Ela sai.

Abusada, só porque antes de ontem dei um beijinho de nada, já quer pôr as asinhas de fora. Onde está Bella?

Saio do escritório e vou a cozinha.

- Rosa, onde está Bella? - Questiono sem muita paciência.

- Acho que no quarto senhor.

- Ela tomou café?

- Não senhor, não á vi hoje.

- Faça um misto e um suco de acerola para ela que vou levar.

- Pode deixar que eu levo senhor. - Se prontifica a oferecida.

- Eu levo. Coloque também um iogurte, uma fatia de melancia e uma garrafa de água.

Quando ela termina pago a bandeja e subo. Entro no meu quarto primeiro e pego um remédio para dor e umas camisinhas por garantia.

Vou para o quarto dela. Entro sem bater e por pouco eu não deixo a bandeja cair no chão.

Ela me olha surpresa e abaixa a revista que estava lendo. Ela está deitada somente de calcinha. Meu pau endureceu na hora e ainda estou de boca aberta quando ela fala:

- Na próxima vez bata na porta. - É uma abusada mesmo.

- Dá próxima vez que for ficar deitada seminua, tranque a porra da porta. - imagina se outra pessoa entra.

- Pode deixar, isso não se repetirá. -Fala empinado aquele narizinho lindo.

Não? Pode repetir quando quiser, muito gostosa e sem vergonha também, se não fosse preta e pobre seria perfeita.

- Trouxe um remédio para você e não é bom tomá-lo de estômago vazio.

- Hum! Que fofo! O café eu aceito e o remédio já tomei ontem. Obrigada!

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