Interrogatorio basico

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Thomas: aí!_ fala se levantando e eu segurando ainda mais a a toalha._ como você entrou aqui?_ fala se levantando.

Roxy: por favor, né? Eu tenho a chave da casa da minha melhor amiga. Me respeita garoto, e você? O que fazes aqui? Além de ficar beijando a Bela?_ bato a mão na testa.

QUE VERGONHA!

"Tá pior que mancada de mãe Roxy...."

Isabela: se me derem licença eu vou me trocar._ pego uma muda de roupa e vou para o banheiro tentando fugir desse momento constrangedor.

Me troco sem nenhuma presa, e saio bem devagar, como se fosse para ver se a barra está limpa. Assim que vejo que o meu quarto está vazio, saio aliviada. Vou para o corredor sem chamar atenção.

Em algumas situações, mais especificamente essa, eu quero me transformar num avestruz. Caminho em passos lentos pela minha própria casa, até chegar na cozinha, que está com as janelas fechadas, e apenas uma única lua de lanterna.

Assim que eu entro, me deparo com a cena da Roxy, com uma lanterna e chuveirinho da pia apontado para o Thomas, que está sentado molhado numa banqueta.

Roxy: só vou perguntar apenas mais uma vez, quais as suas intenções com a minha melhor amiga, seu canalha cafajeste._ fala com a luz da lanterna na cara dele. O que me fez franzas o cenho, isso é engraçado.

Thomas: da para parar?

Roxy: só quando você me responder por uma vez por todas Parker.

Thomas: eu não sei! Não sei o que eu quero com a Bela._ "é nesse momento em que eu atrapalho esse interrogatório?"

Roxy: está me dizendo que você só quer pegar comer e depois larga-la com uma casquinha de sorvete?!

Thomas: o que? Não! Eu não sou tão ruim do jeito que você acha que eu sou, tá legal? Posso até ser um puta de um canalha, mas eu não sou desse jeito. Antes de comê-las eu já aviso que eu não quero nada sério, então eu não as magoo._ se defende.

Roxy: não me interessa! A Bela é sensível, não merece ser magoada por um garoto feito você!_ e é nesse momento que eu não percebo que eu não quero mais ouvir essa conversa. Saio sem fazer nenhum barulho. Começo a caminhar até a estação de rádio, mesmo não sendo o meu dia, eu preciso ficar num lugar aonde eu me encontro.

A Roxy está certa. Thomas nunca ficaria comigo para algo sério, e nem com ninguém. Ele é o típico garoto de pega mas não se apega. Para que eu preciso criar expectativas?

[...]

Thomas: aonde você foi ante ontem?_ pergunta me assustando.

Isabela: não te devo satisfação Thomas!_ respondo e coloco a minha mochila nas minhas costas. Não vou deixar que ele atrapalhe a minha rotina. Tento sair da sala para poder finalmente ir para o meu trabalho, mas só tento, Thomas me segura pelo pulso.

Thomas: desde de quando você é grossa com alguém?

Isabela: desde de que se ele não me deixar ir embora logo, milhares de pessoas iram ficar sem ouvir a radio do seu pai?!_ ele me olha, puxo o meu pulso me soltando dele por uma vez por todas. E saio finalmente da escola correndo para ir para a estação de rádio para falar com o meu pessoal.

Regularizo os sistemas, testo o microfoni, e o meu fone. E então.... aperto finalmente o botão que me coloca ao vivo para todo o país.

Isabela: fala ae minha gente, tudo bom nesse começo de tarde de vocês?...

Fiquei conversando com as pessoas que ligaram, lancei várias músicas, também falei de coisas que todo mundo vai me entender. E foi assim que eu passei a minha tarde.

Pego o meu celular para chamar um uber, afinal, está escuro e eu estou em São Paulo. Chamo um, e desço pelo elevador, mesmo que eu odeie a sensação do elevador, mas eu estou cansada de mais para descer vários andares de escada. Só o que eu não esperava é que o elevador iria estar o Thomas e a moça da recepção.

Thomas: está aqui desde de que saiu da escola?_ acho que as escadas não são uma má ideia agora...

Bela: eu tinha mais coisa para fazer._ falei dando de ombros._ podem ir, vou de escada.

Thomas: nada disso vem logo, e eu aproveito e te dou uma carona._ diz me puxando e apertando o botão para que o elevador se feche.

"Droga."

Isabela: não precisa me levar para casa, já chamei um uber.

Moça da recepção: então vamos direto para o meu apartamento?_ fala com a voz mais irritante que já escutei do mundo._ minha irmã não vai estar lá.

Não espero pela resposta dela, assim que as portas do elevar se abrem eu saio para entrar de uma vez no uber e ir para casa.

Entro no carro e passo o meu endereço.

O motorista me olha pelo retrovisor e liga o carro. Pera... eu conheço ele, acho que é o menino da minha aula de matemática avançada. Prefiro não falar nada, afinal, até eu mesma preciso trabalhar.

Quando chegamos bem em frente a minha casa. Assim que eu saio, pergunto quanto ficou já pegando o meu dinheiro que eu deixo na capinha do meu celular.

Benjamin: não precisa, eu não sou uber._ o que?

Isabela: então por que você me trouxe até a minha casa? Ou o que você está fazendo bem em frente aonde eu trabalho?

Benjamin: eu te trouxe por que eu te conheço e eu não acho nada seguro você andar de uber com alguém que você nem conhece. Segundo, eu estava lá na frente por que foi o único lugar aonde eu achei uma vaga, eu estava tomando um sorvete a algumas quadras._ me explica.

"QUE VERGONHA PRODUÇÃO."

Benjamin: não precisa ficar com vergonha, era tudo bem, a gente se vê amanhã na escola Bela!_ diz sorridente.

Isabela: Tchau Benjamin..._ falo morrendo de vergonha.

Benjamin: me chame de Ben, é a assim que os meus amigo me chamam._ pisca para mim e sai com o carro.

A vida de uma Dj fora de serieOnde histórias criam vida. Descubra agora