Thomas: qual parte do: não é para você colocar afã muito chamativo. Você não consegue entender?_ pergunta sem tirar os olhos de mim.
Reviro os olhos.
Isabela: a parte em que tudo o que eu uso você acha chamativo._ ele bufa para mim.
Isabela: qual é mesmo o nome da festa que a gente vai?_ assim que entramos na casa, onde a gente logo se deparou com muitos adolescentes virando o copo de tequila direto.Thomas: festa da tequila._ fala me puxando pela cintura, começamos a andar, ou pelo menos tentar andar entre as pessoas._ Quer tequila?
Isabela: não mesmo, pelo menos um de nós dois precisamos ficar sobreis para poder dirigir de volta pra casa. E outra, eu estou exausta, esqueceu que eu trabalho?_ falo tentando deixar o meu lado sã no comando, mas confesso que até mesmo ele está querendo beber e esquecer dos meus problemas.
Thomas: você é uma adolescente normal hoje Isabela, não uma adulta de trinta e poucos anos, relaxa._ grita perto da minha orelha devido a música super alta. Reviro os olhos.
Isabela: vou te mostrar quem é a adulta de trinta e poucos anos!_ falo pegando a bebida de um cara que acabou de passar e engolindo tudo de uma vez.
Tequila.
Thomas me olha surpreso, mas logo abre um sorriso. Que faço questão de devolver. Peço para o bartender mais tequila e algumas vodkas, tomei uma atrás da outra.
Thomas: já chega, né?_ fala tirando o copo de mim. Reviro os olhos e subo em cima do bar dançando conforme a música.
Sinto milhares de olhares masculinos me olhando com desejo, mas eu não ligo. Acho que é por causa da bebida...
Ouso assobios direcionados para mim, também escuto me chamando de gostosa, sinto as mãos grandes e quentes do Thomas ao redor da minha cintura me tirando de cima da mesa, ou sei lá aonde eu estava.
Começo a dar risada da cara dele.
Ele me leva para o lado de fora da casa, e me faz sentar num balanço que ali tem. Assim que ele me põe o mesmo se senta ao meu lado.
Thomas: acho que exagerou de mais na bebida Isabela._ fala num tom que o meu pai usaria. Ou a minha mãe.
Se eles lembrassem que eu existo.
Isabela: ok papai. Só não lembro de que você transou com a minha mãe no hospital para você estar falando comigo desse jeito.
Thomas: o que...? Você está totalmente bebada._ fala num tom um pouquinho irritado.
Isabela: mas não é isso que adolescentes de dezessete anos fazem? Ficam bebados e transam por aí?_ falo dando de ombros._ se não é isso, então você não está vivendo a sua adolescência corretamente, já que é isso que você faz, além de arrumar briga por aí.
Thomas: que bom que é isso que você pensa de mim, que eu sou um adolescente bebado briguento que só sai por aí transando. Mas eu admito, teve mesmo uma época que eu só fazia isso, mas as coisas mudam Isabela._ fala irritado, acho que o magoei. Não.
Ele é Thomas Parker.
Ele não se abala com qualquer coisinha.
Isabela: as coisas mudam as pessoas não. Não importa o tempo que passar, você sempre vai ser o popular pegador de minas populares, e eu vou ser a CDF que nas horas vagas é a super DJ mais famosa de todo o Brasil._ falo não tendo noção do que eu estou falando.
Thomas: por que é tão difícil para você ver que eu não quero nenhuma mega popular, e é você quem eu quero?_ o olho um tanto que supresa._ você está errada Isabela, as pessoas mudam sim. Vem vou te..._ Thomas nem ao menos acabou de terminar a frase quando o som das sirenes dos carros da polícia chegassem ao nossos ouvidos._ Isabela, vamos agora._ fala me puxando pelo pulso e é arrastando praticamente até o seu carro.
Pude escutar o som da polícia. É eles realmente estão acabando com a festa. Mal percebo quando eu já estou dentro do carro de Thomas, pelo retrovisor vejo um policial vindo até a gente.
Isabela: policial tá vindo._ falo ou tento falar sem enrolar a língua. Acho que bebi de mais.
Thomas olha pelo retrovisor também e então acelera o carro nos tirando e fazendo cantar pneu. Ouso sirenes e olho para trás vendo o carro da polícia nos seguindo, escuto Thomas xingar.
Thomas: coloca o sinto. Vamos ter ué acelerar._ fala e eu me apreso para obedecer, sinto o carro alimentar a velocidade.
Isabela: se você não quiser ter que mandar o seu carro para a lavagem sugiro que..._ não consigo terminar a frase já que eu só consegui virar para a janela e vomitar para fora do carro.
Assim que acabo, passo as costas da mão limpando a minha boca e volto a cabeça pra dentro do carro. Thomas olha para mim e me da um leve sorriso de canto, e ri.
Thomas: nunca pensei que um dia eu iria ver você dando PT._ fala rindo em quanto o gosto amargo domina a minha boca.
Isabela: vai se fuder. O que vamos fazer?_ pergunto um pouco mole, mais sã. O álcool deve ter saído um pouco do meu sistema.
Thomas: fugir deles, e depois ir para um lugar onde você pode descansar._ fala fazendo uma curva e despistando os policiais. Sinto a mão de Thomas na minha, passando o polegar tentando me acalmar.
Isabela: não quero ver um copo de tequila tão cedo na minha vida._ ele gargalha.
Thomas: voce vai falar isso amanhã de manhã DJ.
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A vida de uma Dj fora de serie
Ficção AdolescenteIsabela: não! Você não pode contar ninguém isso Thomas. Thomas: por que não? Isabela: por isso é para continuar a ser um segredo, faço qualquer coisa para você não contar a ninguém. Thomas: eu não conto para ninguém. Só se você você me deixar provar...