Capítulo 8

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— O que acha de jantarmos em Allouez amanhã? — Drake sugere.

— É um encontro? — Sorrio e o beijo.

— É, temos que conversar.

—Podemos conversar agora.— disse ansiosa.
 
— Amanhã. — ele da por encerrado — Tchau, obrigado pela carona Valerie.

   Ele me beija e saí. Me deixando curiosa e nervosa, naturalmente, minha vontade era arrombar a porta da casa dele e força-lo a me dizer. Mas ao contrário disso abaixei o vidro do carro e observei ele caminhando até a porta da sua casa, uma senhora abriu e ficou a me observar, aceno para ela e ligo o carro. Chego em casa e tomo um banho, peço pizza e logo Kate chega. Ela trouxe alguns filmes pra gente assistir. Escuto minha mãe chegar e vou logo abrindo a porta pra ela.

— Oi mãe! — digo animada.

— Olá Sra. Marin. — disse Kate animada.

— Oi... Meninas. — diz ela surpresa.— Não me disse que fariam um programinha aqui. — ela diz  me lançando um olhar confuso. 

— Foi de última hora. — confesso. 

— Oi Kate. — ela diz. — Você esta bonita, agora que percebo, faz um tempo que não te vejo não é querida?!

— Obrigado Sra. Marin, você que está muito, muito bonita. — Kate elogia.

— Então... Mãe...

— O que você quer Valerie? — ela me finta com os olhos serrados. 

— Certo, vou ser direta. — respiro. — Podemos passar o verão na casa em Malibu? 

— O que? Sozinhas?— ela fala atônita. — Valerie não...

— Por favor mãe, vamos ser separadas assim que a escola encerrar, além disso, eu ligo se qualquer coisa acontecer. Por favor! — imploro.

— Por favor Sra. Marin — Kate reforça.

— Cinco dias no máximo. Depois vocês voltarão, tudo bem?

  Pulamos animados e abraçamos ela.

— Sim! Obrigado mãe.

   Depois disso, conversamos com minha mãe sobre os nossos planos, sobre a escola e pedimos a ela que peça a mãe de Kate para deixa-lá ir, claro que não somos totalmente sincera, mas contamos algumas coisas. Minha mãe nós conta o quanto foi difícil lidar com o meu pai a atordoando, dizendo que não deveria me deixar ir sozinha em um acampamento e a culpando por eu estar tão "distante" dele. Ele nunca consegue culpar a si mesmo, ver que o único erro vem de suas próprias atitudes, isso é petulante. 

   Kate dormiu comigo, o que não fazemos a muito tempo e eu senti saudades. Na manhã seguinte, eu acordo e fico a observando. Loira cabelos curtos, traços quase invisíveis de sardas e ela abre os olhos preguiçosa para mostrar lindos olhinhos azuis.

— Bom dia Kate. — dou um beijo em sua cabeça.

— Bom dia. — ela diz se espreguiçando. — Vou ao banheiro.

— Está bem.

  Começo a pensar em o que Drake quer falar comigo, e novamente a ansiedade me deixa aflita.

— Valerie, você ama o Drake? — ela pergunta e coloca a escova de dente na boca.

   Essa pergunta não me parecia tão simples de responder.

— Eu não sei — sento na cama — eu gosto dele Kate, mas não posso dizer que é amor.

   Ela ri.

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