Capítulo 15

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Desse lado do monte é ainda mais bonito e bem mais tranquilizador, havia várias colinas quais a grama é verde e serpenteava de um lado para o outro de acordo com o vento, o sol estava forte, delicioso em nossos rostos. Tommy teve a brilhante ideia de fazer um piquenique no domingo tarde no monte, mas resolvemos explorar um pouco mais, chegando a esse lugar, a outra face do monte, onde não tinha nenhum sinal de carros ou casa, somente verdes e mais verdes. Tommy e Adam estavam tranquilos enquanto comiam alguns sanduíches e fumavam uma erva, Andrew e Kate  estavam tirando fotos juntos e colocando comida um na boca do outro.

Eka!

   Eu estou aqui, deitada na grama, apreciando a vista, enquanto como uma laranja. Paul tinha dito que ia vir logo depois de passar na casa de Drake e possivelmente traze-lo junto, mesmo com nosso “termino” eu tinha que aceitar que todos os meninos eram amigos de Drake antes de serem meus e que se eu quisesse continuar convivendo com eles, teria que conviver com Drake mesmo que o evitando e eu sou madura o suficiente pra aceitar isso ou me afastar. Mas sinceramente, eu não queria vê-lo, tenho medo de não conseguir segurar minhas lágrimas.

- Oi – Paul diz cumprimentando Andrew e Kate.

- Ele não quis vir? – Pergunta Andrew e todos se aproximam para ouvir a resposta, menos eu.

- Não, ele não estava muito bem. – ele diz.

   Ele não deu continuidade a o assunto por causa de mim, eu sabia. Ele comprimentou Tommy e Adam e veio na minha direção, sentou-se ao meu lado e me deu um beijo no rosto.

- Como você está? – Ele pergunta.

- Bem. – digo. – O sol é bem gostoso aqui.

- É mesmo. O que trouxeram? – digo.

- Queijo, laranja, suco de laranja, sanduiches.

- E erva. – Ele diz e rimos.

- Olha – Me lembro – Já faz quase duas semanas e eu...

- Não precisa falar disso. – ele diz sincero.

- Mesmo assim, eu quero pedir desculpas a você. – Ele tenta dizer algo e eu o corto de imediato – Não tenta amenizar as coisas para mim Paul, eu fui errada, não deveria ter te encurralado daquele jeito. Desculpa, não vai acontecer de novo. – Dou um sorriso e completo – Agora podemos não falar mais nisso.

   Ele sorri, e pega na minha mão:

- Vem, vamos buscar as caixas de cervejas e pacotes de salgadinhos do carro.

- Você só parece para melhorar as coisas não é?!

   Ele me arrasta pela floresta até o carro, a caminho tropeço em alguma coisa no chão e caiu de bruços, Paul me ajuda a levantar enquanto reprime um gargalhada, vamos até o carro e pegamos as caixas de Brewster.

- De quem é o carro?

- Do meu pai, ele me emprestou. – ele diz.

- Ah. Engraçado, é que já faz quase um ano que nos conhecemos, e eu nunca ouvi ninguém falar dos pais. – Continuamos a andar até onde estavam os outros só que agora tomando mais cuidado.

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