Capítulo 23

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- O  que vai querer jantar? – Drake diz afagando meu cabelo.

- Ah, eu prometi encontrar Kate, no jantar. – digo fazendo uma careta triste – Mas eu passo aqui depois.

- Não demore, eu vou esperar. Ansioso. - ele me beija suave.

- Não vou demorar. - digo acariciando seu rosto, abismada por sua beleza.  - Mas é melhor eu ir, ou vai ficar muito tarde.

    Drake desce a mão antes em minha cabeça, agora percorrendo a lateral do meu corpo, quando chega no quadril me puxa para perto do seu corpo nu por baixo das cobertas. Ele me beija suave, intercalando entre uma mordida e outra em meu lábio inferior, e se acomoda no meio das minha pernas, escorregando a mão lentamente sobre a minha coxa. Com a mão segurando seu membro ereto ele pressiona sobre meu clítoris, e da um sorriso impudente e eu suspiro excitada e desesperada para que ele entrasse em mim. Drake beijo meus lábios com um toque delicado e rápido e diz:

- Você quer eu... - e eu assinto antes que ele termine de falar - então não demore. 

    Ele se deita ao meu lado novamente. Me deixando ardendo em desejo entre minha pernas.

- Ah, como você é... - começo, mas o som da campanhinha me interrompe.

- Ah, que droga - ele reclama -  eu queria saber do que iria me insultar - ele me beija - Eu já volto.

- Okay.

   Assim que ele sai, eu levanto, pego minha roupa do chão e a visto. Desço para buscar minha bolsa que lembrei ter deixado na sala de jantar, na cadeira ao lado da que eu sentei e para minha total surpresa, a pessoa que tocou a campainha entregava alguns papéis para Drake, e ao me ver ela congelou, engoliu em seco e logo, desvio o olhar intimidada e desconfortável.

- Ahn – ele diz constrangido – Eu posso explicar.

- Não, tudo bem. Eu já estava de saída mesmo. - viro as costas e vou para a sala de jantar.

   Pego minha bolsa aonde havia deixado, e me volto para a porta de vidro qual Drake abre para entrar na sala.

- Valerie eu...

- Você não precisa me explicar.

- Preciso sim. - ele insiste.

- Eu estou atrasada. - ando passando ao seu lado.

   Ele segura meu braço.

- Não faz isso de novo.

- Não! - esbravejo - Não tente colocar a culpa em mim quando é você que repete o passado, você que sempre precisa dela, não é? Afinal, ela te ajuda.

- Não é nada disso, ela trabalha para mim, veio me trazer papéis.

- Ah, que lindo, até parece que eram amigos, e você deu uma ajuda para ela.

- Para! Por favor, eu amo...

- Não, não fale coisas da boca pra fora.

- Não é da boca pra fora, não faz isso, estava tudo indo tão bem.

   Dou uma risada de escárnio.

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