Capítulo 44 - A batalha mitológica

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Em pouco tempo a resposta chegou ao grupo, uma quadriga, espécime de carroça puxada por quatro cavalos, pulou por cima dos arbustos, sendo que um dos animais quase acertou com seus cascos a cabeça de Anderson, o garoto contudo felizmente conseguiu pular, a tempo de desviar e não ser atingido. Os cavalos era completamente negros, tinham um pelo lustroso, e um crina longa, sem falar que soltavam fogo pelas narinas, o cavaleiro por sua vês era jovem, trajando uma armadura prateada com detalhes avermelhados, e carregava uma espada em uma mão e um escudo na outra, ademais uma lança em seu veículo e em sua cabeça um capacete de guerra no estilo grego antigo, dava para perceber que seus cabelos eram negros. A quadriga parou a frente deles, seu condutor contudo ignorando os garotos se focou apenas no fantasma.

– Ora, ora, ora, o que temos aqui, há quanto tempo não o vejo – falou o homem com uma voz imponente.

– Ares não tem permissão para vir até pandora esse não é seu mundo – esbravejou o fantasma tomando a forma de guerreiro – isto rompe o tratado dos 9 panteões.

– Na faça-me rir fantasma, Pandora é um planeta morto, e além disso você abriu uma brecha para minha irmãzinha passar, e se um Greco consegue passar outros poderão.

– Pandora nunca morreu realmente, apenas ficou adormecida, porém agora vive despertou, e de qualquer modo não permitirei que faça nada aqui.

– Então sabes o que pretendo? – indagou o rapaz com um sorriso maléfico – me subestimas se acha que pode me derrotar.

– Creio que você que está me subestimando, ou esqueceu-se de quem eu sou.

– Não, muito pelo contrário – riu Ares estralando os dedos – sei exatamente quem é você "era" e do que é capas, aliás é por isso que eu trousse reforços, por acaso já ouviu falar nos trezentos de Esparta?

Um barulho de marcha começou a ser ouvido ao longe, centenas de malhas metálicas tilintando e passos coordenados em marcha, Anderson ainda no chão por causa do cavalo olhou por entre as folhas do arbusto, e pode ver uma tropa de homens armados com espadas e escudos, enfileirados em forma perfeita, e conduzidos por um homem imponente, sem dúvida um grande general. Todos marchavam em direção a onde estavam.

Sem demora o garoto levantou-se e correu para juntou a seus amigos, o ato fez com que pela primeira vês Ares reparasse no grupo.

– Então esses são os pirralhos que estão causando tantos problemas? – disse o deus com uma voz irônica – não parecem ser grande coisa.

– Não ouse chegar perto deles – ameaçou-o o fantasma.

– Chega! – gritou Thiago tomando frente aos outros – alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui?

– Nossa! Um ato de coragem quem diria? – exclamou o invasor surpreso – pois bem meu rapas lhes contarei tudo, eu sou Ares deus da guerra, filho de Zeus, o rei dos deuses gregos, creio que conheceram minha irmã Atena, mas chega de apresentações, o que importa é que vocês se tornaram um incomodo para meu pai, e tenho ordens de destruir vocês, e essa coisa que construíram.

– O que?! – gritaram todos assustados.

– Sabia que não devíamos fazer esse foguete, Atena, mandou nós ficarmos aqui e não salvar Theia – lamentou Camila desesperada.

Para aumentar o desespero instalado entre os jovens, o exército acabara de chegar ao jardim, abrindo caminho pelos arbustos e sem dó pisoteando as pequenas flores que ainda resistiam no local, dezenas de homens dotados de grandes habilidades de guerrilha e espadas afiadas, os trezentos de Esparta foram um exército que, liderados pelo rei Leônidas, lutou bravamente contra milhares de Persas nos tempos antigos, e que mesmo pela desvantagem numérica, tiveram grandes avanços contra o inimigo devido ao estrategista que era seu rei, e a um amplo conhecimento do território em que moravam, o grupo se tornaram lendas, e em Greco as lendas são reais, mas seja como for o grupo que outrora enfrentara tão grandiosa batalha, agora tinham de enfrentar doze crianças, poderia significar motivo de desonra, mas não nesse caso, afinal estavam ali a pedido de sua divindade de devoção, Ares.

Paladinos - Crônicas da história impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora