Sempre te amei e sempre te amarei

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 - Severo meu amor! Você não pode me deixar! – Hermione estava em desespero.
Imediatamente ela despejou todo o frasco no local do ferimento. As lagrimas de Fênix a partir do momento em que entraram em contato com a pele de Snape começou a agir sobre o ferimento, a marca da picada de Nagini começou a se fechar e o veneno parou de correr em suas veias.
Hermione estava desesperada, já era para ele ter recobrado os sentidos.

- Severo, acorde, fique bem, por mim, por nós. Eu te amo! Não posso mais viver sem você, por Merlin, acorde!
Um estouro vindo de Hogwarts chamou a atenção de Hermione, ela encaminhou-se a uma janela que havia no cômodo, podendo ver Hogwarts a certa distância.

- O que aconteceu? - Ela se perguntava. - Espero que Harry e Rony estejam bem.
Ela olhava hipnotizada pela janela em direção à Hogwarts.

- Ah, Severo você não vai morrer, você não pode morrer, eu te amo, eu preciso de você, enfrentei tantas coisas por nós, você não pode me deixar.
Hermione suspirou, e continuou falando consigo mesma, assistindo Hogwarts sendo destruída pouco a pouco.

- Passamos por tantas coisas, por mais que não me amasse no início, o amei desde sempre. Em todas as aulas meu coração pulsava à partir do momento em que entrava na sala. Tudo em você me fascinou e fascina. Sua maestria em lecionar e lidar com poções, sua destreza, coragem e bravura... até seu aspecto mau humorado me fascinou. – ela abriu um discreto sorriso ao lembrar-se dos momentos de mau humor de seu amado. Seu charme e sua beleza, seu olhar hipnotizante, sua voz incomparável, seu toque, seu cheiro. – Hermione deu um longo suspiro e enxugou algumas lágrimas que teimavam em surgir. - Foi tão difícil ficar longe de você quando saímos de Hogwarts para caçar Horcruxes. Tentei te esquecer, mas não consegui, e nunca conseguirei. Quando eu soube que matou Dumbledore, fiquei arrasada, mas em momento algum lhe odiei, não posso e não consigo odiar a pessoa que mais amo nesse mundo. – Lágrimas voltaram a banhar seu rosto. - Ficamos tanto tempo longe, e agora que nos reencontramos, em meio a uma guerra, acontece isso com você. Não posso te perder. Eu te amo Severo. Sempre te amei e sempre te amarei.
A grifinória voltou a chorar, abaixando a cabeça novamente, porém sentiu que alguém a observava. Virou-se imediatamente para ver quem estaria ali.
Ao perceber que não havia ninguém, ficou tranquila, mas ao olhar o local onde Severo estava, o pânico tomou conta de seu ser. Ele havia desaparecido.

- Severo? Severo! – Ela gritava olhando para cada canto daquele local, mas não encontrava nenhum vestígio, além do sangue derramado de seu amado no chão.
Olhou por toda a casa, e nada havia encontrado. O que tinha acontecido? Onde estaria Severo?
Hermione não sabia o que fazer, de que adiantava tanta inteligência se na hora do desespero não servia para nada.
Ela então percebeu que todas as vezes que se sentia inútil recorria aos que a achavam brilhante a qualquer momento, os que lhe davam força e vibrações positivas, aqueles que ela considerava seus irmãos e podia contar a qualquer momento.

- Harry, Rony! Eles irão me ajudar!
Hermione correu para o castelo olhando por todas as partes do caminho com a esperança de encontrar Severo.
Chegando a Hogwarts viu que muitos dos seus se foram na guerra, os amigos e conhecidos recolhiam os corpos dos entes queridos, e a maioria dos professores e alunos estavam feridos.
Hermione então continuou a correr, precisava achar Harry e Rony.
Ela foi até a sala do diretor, com certeza estariam lá, afinal eles iriam ver as lembranças que Severo os entregou.
Ao abrir a porta ela encontra Harry e Rony trocando olhares confusos.

- O que aconteceu? - A grifinória perguntou aflita.

- Mione, você salvou o Snape?

- Não sei Harry, o corpo dele sumiu.

- Temos que salva-lo! – Harry disse em desespero.
Hermione ficou surpresa, há minutos Harry o odiava, e agora queria salva-lo?

- Não compreendo. Que mudança repentina é essa?

Por que tem que ser você?Onde histórias criam vida. Descubra agora