Capítulo 10

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  Minha vista foi ficando embaçada aos poucos até que tudo escureceu.

  (...)

  Acordo com a cabeça doendo e a vista ainda ambaçada, tendo me levantar, mas minha perna esquerda latejou em protesto.

  Droga!

  Havia me esquecido do tiro.

  Apoiada pelos cotovelos percebo que estou em um quarto, simples, dou uma rápida olhava e havia apenas uma cama e uma mesinha do lado com um copo de água e dois comprimidos.

  Tentei me levantar, o que falhou imediatamente. Estava prestes a disistir até que esculta um voz feminina ecoando pelo quarto.

-Vai com calma mocinha, eu te ajudo.-disse.

-Lilly?

-Garota com nome de wísque.-falou passando a mão pela minha cintura, me ajudando a sentar na ponta da cama.

  Senti uma leve tontura e pus as mãos nas temporas, massageando-as.

-Bebe, vai melhorar.-falou me entregando o copo e os comprimidos.

  Bebi tudo em dois grandes goles.

-Lilly, como eu vim parar aqui?

-Eu estava andando e por acaso te vi jogada debaixo de uma árvore.

-Andando no meio do mato?

-Esse vilareijo fica perto de onde você tava. E queria conhecer as redondesas.

  Assenti.

-Sabe aquela mochila que você tava com ela?-assenti.-Não achei mais quando corremos com você pra cá.

-Correram?

-É, você é um pouco pesada demais pra mim te carregar. Tive que chamar uns amigos.

-Tudo bem... Lilly faz tempo que você conhece o Justin?

-Mellanie, não é? Quer comer? Vou fazer um sanduiche pra gente.-falou ingnorando totalemente minha pergunta.

  Apenas assenti e ela me carregou para uma pequena cozinha-sala.
  Era pequena também, tinha uma mesa de quatro cadeira, uma geladeira, uma pia e um sofá.
  Sentei e fiquei observando Lilly fazer não sei o que, ainda esperando por uma resposta.
   Fez dois sanduíches e se juntou a mim na mesa.
  -Mellanie, eu não quero falar sobre isso. Come vai.
  - Tudo bem.-dei uma mordida no sanduíche.- O que você faz da vida?
  -Eu não sei se você vai gostar muito da resposta.-falou mastigando.
  Qual é? Vai me esconder tudo agora?
  -Fala Lilly, agora estou curiosa.
  -Então Mellanie, há alguns anos...
  -Ah não Lilly, vai direto ao ponto.
  -Tudo bem Mel.. Eu mato pessoas, sou assassina profissional.
  -Ah ta engraçadinha, até porque Papai Noel existe.-falei irônica.
  -Se você diz..-falou dando de ombros.
  -Qual é Lilly? Você não pode estar falando sério.
  Ela levantou e foi até o quarto e voltou de lá segurando uma arma.
-Quem me garante que não é de brinquedo?
  -Isso parece ser de brinquedo Mellanie?-falou passando o objeto gelado em meus braços.
  Entremeci. Tá, não era de brinquedo.
-Não foi fácil tomar uma decisão que me levasse a isso.
  -Que tipo de decisão leva uma pessoa a virar matador?-falei nervosa.
  Quem não estaria nervosa no meu lugar? Acabei de me aproximar de uma matadora profissional.
  -Meus pais Mellanie. Meus pais foram mortos a alguns anos.. Estou tentando desde então descobrir quem fez isso.
  Os olhos de Lilly estavam sem brilho.
  -Eu vou descobrir Mellanie, ainda falta eliminar muita gente.  Eu era pequena quando descobri que meus pais eram assassinos profissionais, meu pai Mellanie.. Meu herói, matava pessoas. Foi difícil assimilar isso no começo. Mas assim que eu aceitei tudo, me tiraram eles Mel.

Por culpa de uma aposta-Justin bieberOnde histórias criam vida. Descubra agora