Capítulo 28

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-Com licença? Você esta falando comigo? Está dirigindo a palavra a minha pessoa? Tem certeza? -perguntava indo pra cima dele.

-Ah Mel... Esquece isso vai.-coçou a nuca.

-Esquecer? Você ta louco?...

  Já me preparava pra gritar mais quando o toque do meu celular ecoou pelo corredor. Matt.

  Bieber foi mais rapido e pegou o celular da minha mao.

-Alo? Maninho?

  Maninho? Ate parece que o Matt gosta de Justin.

-Me da essa merda, Bieber!- tentei pegar o celular, mas pela minha altura tava um pouquinho dificil.

-A Mellanie? Ela esta aqui sim. Claro. Esta sendo mundo bem cuidada.

  Devido a minha gritaria para ele me devolver o telefone, ele me arrastou ate a parede e me ergueu com a mao apertando meu pescoço. Desligou na cara de Matt e me encarou.

-Ja que nao quer fazer as pases é melhor deixar Asheley em paz, e sair daqui.- disse apertando mais forte.

  Meus pés estavam na altura de seu membro, que chutei com toda força que eu tinha. Que no caso nao era muita ja meu corpo precisava de oxigenio. Ele me soltou fazendo eu cair toscamente no chao.

-Esqueceu que foi ela que me chamou, querido? Sou parte da família agora.- massageava meu pescoço.

  Ele estava curvado com a mao no saco. Mais é muito fresco mesmo. Nem chutei com tanta força.

-Se ousar me tocar de novo eu vou fazer mais que isso.- tirei o revolver da bolsa e dei uma coronhada forte dele, que caiu desacordado. Ele só pode ter esquecido que eu sou Mellanie Hyler.

  Desci as escadas e me despedi de todos.

-Seu pescoço esta vermelho Mel...- disse Lilly esquanto entrava no carro.

-Sem comentarios.

  Tenho coisas mais importantes pra pensar, como encontrar minha filha e matar Michael.

-Iremos assaltar um banco hoje a noite! - tinha que ser rápida.

-Quê? Ta louca?

  Joguei a bolsa no seu colo.

-A carta.

Enquanto ela lia a carta ia amassando aos poucos.

-Qual o banco?

-Primeiro, liga para o Matt e pergunta qual o melhor. Ah, e diz que eu to bem.

  Ela me olhou com um ponto de interrogação e eu apenas neguei.

  Assim que chegamos em casa Matt veio igual um furacão abrir a porta.

-Tem um banco no centro, LA Banks. O dinheiro de todos os bancos esta nesse porque estão reforçando as travas de segurança. O prédio tem sete andares, do 3º pra cima são só os cofres. Como a gente entra?

-Cadê a Pilar?-perguntei.

 Lilly colocava todas as nossas malas, vazias, nos dois carros. Subi as escadas já tirando a roupa. Peguei uma roupa social, saia cinza acima do joelho, uma regata branca e um blazer por cima, peguei um salto não muito alto de bico fino e fiz um coque arrumadinho no cabelo.

-Pra que essa produção toda?-Pilar apareceu na porta perguntando.

-O plano é esse, eu vou fingir que sou uma das novas secretarias do banco e dizer que esqueci alguns papeis que precisa ser entregue urgente pro chefe amanha e esqueci a chave também. Enquanto isso Lilly entra pela escada de incêndio e vai abrindo os cofres. Tem oito guardas ao todo, dois na frente, dois nas laterais, e dois atrás, e mais um lá em cima. O lá de cima ou Lilly passa despercebida, ou ela apaga logo. Eu quero que você apague os das laterais, Matt apague os de trás e eu os da frente.

  Quando eu terminei de falar já estavam todos no quarto ouvindo. Todos assentiram. Lilly estava toda de preto, calça de couro, jaqueta de couro, bota de couro, luvas pretas e mascara. Pilar não estava muito diferente.

Matt também estava de preto e incrivelmente lindo. Que saudades dele. Sinto que estamos distantes há algum tempo.

  Tínhamos 16 malas vazias. Eu fui com Matt no carro dele e as meninas no delas.

  Seja o que Deus quiser...

  Ia repassando o plano na mente o caminho todo.

-Pare aqui. - disse para Matt. Paramos na esquina do banco.

  Desci do carro e me benzi, tem que dar certo.  Matt me puxou para si e me deu um beijo inesperado. Sentia falta de seus beijos carinhosos. Os lábios dele deslizavam facilmente sobre os meus. Que homem é esse meu Deus?

  Ele me abraçou tão forte que fiquei sem respirar por algum tempo.

-Tenha cuidado, não posso te perder. - sussurrou no meu ouvido.

-Não vai, meu amor. - dei mais um beijo nele e peguei o radio da sua mão.

Coloquei o radio na pequena bolsa que levava comigo.  Estava a menos de 2 metros do banco. E se eles não me deixarem entrar?

Chequei a arma rapidamente e só tinha três balas. Droga! Não podia errar.

-Boa noite, Natan. - li o nome no seu crachá. - Eu sou...

-Amanda, eu sei. Não foi com você que eu peguei minha escala de trabalho hoje de manha?

  Amanda? Escala? Quê? È melhor eu entrar no joguinho dele.

-Claro... Pensei que você tinha esquecido. Vocês são tão ocupados.- disse me jogando pra cima dele. Até que ele era bonitinho.

-Mulheres bonitas não esquecemos tão rápido, princesa. - deu um leve beijo nos meus dedos.- Mas o que você deseja uma hora dessa noite?

-Então, eu fiquei ate mais tarde hoje e acabei esquecendo de pegar uma papelada no cofre do chefe e é pra entregar amanhã. Sabe como ele é, ne? Se você me deixar entrar eu prometo que vai ser rapidinho.

-Sei não... Ninguém mais pode entrar depois das nove.

-Por favor, Nat... Vai ser rapidinho. Eu prometo. - ele nem se móvel.- Você quer mesmo que eu perca meu trabalho?- fiz drama.

  Depois de um tempo um sorriso sapeca surgiu em seus lábios.

-Vai logo! Mas não demora.

  Fingi procurar alguma coisa na bolsa.

-Nat, eu esqueci a chave. - fingi estar surpresa.

-Meu Deus, Amanda. Você da muito trabalho. - ele abaixou a cabeça pra pegar um molho de chaves que tava preso no cinto e foi ai que eu disparei bem no seu braço.

  O troglodita segurança que tava do lado se assustou com o barulho do tiro e colocou logo a arma em mãos, fui mais rápida e deu um soco bem no seu nariz, o mesmo deixou a arma cair e colocou a mão no nariz, acertei mais um em seu estomago e pra fechar com chave de outro lhe dei uma coronhada. Ele caiu desacordado.

-Desculpa. – sussurrei pra Natan. Dei uma coronhada nele e peguei as chaves. Não tinha intenção de matar ninguém, e provavelmente eles não vão se lembrar do meu rosto. Espero que não.

Pra minha sorte todas as chaves tinham umas fitinhas dizendo de onde elas eram. Abri a porta e peguei o elevador pro 3º andar.

  Lilly já tinha aberto quatro cofres e estavam todos enchendo as malas freneticamente. Tratei de atirar nas câmeras que tinham ali. Depois disso fui encher também. Lilly já tinha ido pro quarto andar tentar abrir os outros. È um dom que ela tem: abrir cofres.

  Já tínhamos cheias oito malas. Muito pouco. Preciso de mais.
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Por culpa de uma aposta-Justin bieberOnde histórias criam vida. Descubra agora