Capítulo 3.

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Narrador (a): Evie

Eu estava assistindo televisão com a Robin, o Carlos, o Doug e o Neal. Quando eu vi que a Mal tinha salvado o Ben da morte certa, eu fiquei impressionada.

Carlos: - A Mal foi muito corajosa.

Robin: - Põe corajosa nisso.

Evie: - Até agora eu não acredito no que eu vi.

Neal: - Eu também estou sem palavras. Mas eu conhecendo a Mal como eu conheço, já era de se esperar que ela tomasse uma atitude assim.

Evie: - Eu queria ser uma mosquinha pra ver a cara da Audrey nesse momento.

Robin: - Ela deve tá tendo um surto nesse exato momento.

Neal: - Quanto à isso, eu não tenho dúvidas.

Evie: - Eu também não duvido que ela esteja tendo um surto.

Narrador (a): Lonnie

Ainda bem que o Li'l chegou pra me levar pra casa. Se eu tivesse ficado lá mais um minuto, eu já teria tacado algum objeto na Audrey.

Fa Zhou: - Quer que eu pegue um copo de água com açúcar Lonnie?

Lonnie: - Não precisa vovô. O que eu preciso agora é de paz e tranquilidade.

Mulan: - Ela teve mais um surto de novo não foi?

Lonnie: - Teve sim mãe. Eu nunca tinha visto a Audrey tão descontrolada.

Li'l: - E qual foi o motivo?

Lonnie: - Ela viu o Ben na televisão com outra garota.

Li'l: - Nós vimos a reportagem.

Lonnie: - Ela ficou histérica. Eu tentei explicar que não era o que ela tava pensando, mas aí ela começou a atirar várias coisas em mim.

Vovó Fa: - Essa garota devia ser internada em um hospício.

General Li: - Pela primeira vez na vida, eu sou obrigado a concordar com a senhora.

Fa Li: - Agora não é hora de brigar.

Li'l: - A vovó tem razão.

Shang: - A gente devia ir na polícia fazer uma denúncia.

Lonnie: - Pai, isso só vai piorar as coisas.

Mushu: - Vamos deixar esse assunto pra depois. A Lonnie passou por muita coisa hoje e precisa descansar.

Li'l: - O tio Mushu tá certo. Eu vou levar a minha irmã pro quarto e depois vou buscar um chá quente pra ela beber.

Narrador (a): Uma

O pessoal não tá falando de outra coisa que não seja a reportagem que passou na televisão. Acho que vou passar na casa Mal pra agradecer, já que graças ao ato heróico dela, o meu pai resolveu vim me ajudar no restaurante.

Marina: - Parece que o tio Pedro e a tia Úrsula vão ficar sem assistir novelas por um bom tempo.

Uma: - A Mal fez um favor salvando aquele garoto.

Harry: - E de quebra, ainda conseguiu um emprego.

Uma: - Quem conhece a Mal sabe que ela nunca deixaria ninguém na mão.

Harriet: - Quem te viu quem te vê Uma. Você defendendo a garota que você diz que odeia.

Uma: - Eu sei que nós duas nos odiamos por causa das nossas mães, mas eu espero que um dia nós possamos ser amigas.

Harry: - Ao menos essa confusão serviu pra abrir os olhos de muitas pessoas. Até o seu Frederico, que sempre fica enfurnado no escritório dele largou tudo só pra ver como a Freddie tava.

Marina: - Mas por outro lado, deixou umas pessoas bem irritadas.

Uma: - E entre pessoas irritadas, o seu Jafar é o único que está feliz, já que a loja dele não sofreu nenhum dano. Principalmente depois que ele instalou um alarme de segurança.

Marina: - Pena que nós não podemos dizer o mesmo de todos os estabelecimentos.

Narrador (a): Gaston

Era só o que faltava! Esse pessoal vai me cobrar caro o prejuízo. Olha só! Eles destruíram praticamente todo o meu estoque, além de terem roubado as armas que estavam na vitrine.

Gaston: - Eu quero saber de quem que eu vou cobrar esse prejuízo agora!

Júnior: - Dessa vez estamos ferrados.

Gaston: - Tem que haver um jeito!

Gaston Terceiro: - Que jeito pai? Vamos encarar a realidade. Nós não temos como comprar armas novas e reformar a loja. Não temos mais dinheiro.

Gil: - Vocês não têm mais dinheiro.

Júnior: - De onde tirou tudo isso?

Gaston: - Essa fala é minha.

Júnior: - Desculpa pai.

Gaston: - De onde tirou tudo isso?

Gil: - Do meu fundo de emergência. Já que vocês fazem questão de torrar tudo que ganham em bebidas.

Gaston: - Esse é o nosso anjo da guarda.

Gil: - Pai, se o senhor tá achando que vai gastar esse dinheiro com bebidas, tá muito enganado. Isso aqui vai ser pra reforma da loja e pra comprar o estoque. E o que a gente arrecadar vai voltar pro meu fundo de emergência.

Júnior: - Mas esse dinheiro é nosso também.

Gil: - Nosso vírgula. O dinheiro é meu, fruto do meu trabalho. Nós vamos dividir a grana, mas da próxima vez, eu espero não ter que usar o meu dinheiro pra fazer isso de novo.

Continua...

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