Capítulo 15.

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Narrador (a): Ben

O Gideon tá certo. Quem eu tô querendo enganar? Eu me apaixonei pela Mal logo que nos encontramos pela primeira vez. Por mais que eu não queira magoar a Audrey, o meu relacionamento com ela, se é que eu posso chamar o que eu tenho com ela de relacionamento, já se desgastou há muito tempo.

Adam: - Pensando na vida?

Ben: - Pai, eu pensei muito. Eu vou falar pra Mal o que eu sinto.

Adam: - Você está fazendo a coisa certa. Quando se ama alguém, não adianta sufocar o sentimento.

Ben: - Se antes eu duvidava do que eu sentia, agora eu não tenho mais dúvidas. Eu amo a Mal.

Adam: - Ben, você sabe que eu, a sua mãe, o seu irmão e o seu avô desenvolvemos um afeto por essa moça e pela irmã dela. E é em nome desse afeto que eu te peço uma coisa.

Ben: - Que coisa?

Adam: - Não brinque com os sentimentos dessa moça.

Ben: - Eu não vou fazer nada que magoe ela. O senhor tem a minha palavra.

Narrador (a): Gil

Quando a CJ, a Harriet e o Harry me disseram que o meu pai e os meus irmãos podem está envolvidos com tráfico ilegal de armas, eu fiquei em choque.

Uma: - Eu já sabia que o seu Gaston, o Júnior e o Terceiro não eram santos, mas nem nos meus piores pesadelos eu imaginei que eles pudessem fazer isso.

Gil: - Eu também tô chocado Uma. Mas eu conheço o meu pai e os meus irmãos o suficiente pra saber que eles amam ganhar dinheiro de forma fácil.

Marina: - Eu sinto muito Gil. Muito mesmo. Você não merecia isso.

Gil: - Obrigada. Vocês não imaginam o quanto o apoio de vocês tá sendo importante pra mim.

Harry: - Gil, nós somos seus amigos e vamos ficar do seu lado pro que der e vier.

Gil: - Eu estava muito relutante em entrar nessa investigação. Mas agora que eu sei que o caso é sério e que a minha família pode se prejudicar, eu vou aceitar a proposta do seu David.

Uma: - Tomem muito cuidado. Esse pessoal é muito perigoso.

Harry: - A gente vai tomar cuidado Uma. Fica tranquila.

Uma: - Como se eu fosse ficar tranquila sabendo que o amor da minha vida e um dos meus melhores amigos estão envolvidos em uma investigação que envolve traficantes de armas ilegais.

Gil: - Uma, você que acha que a dona Emma, o senhor Kiliam e os outros também tão conseguindo encostar a cabeça no travesseiro por causa dessa história? Não. Até o Neal tá desesperado.

Uma: - E com razão. Afinal toda a família dele está praticamente envolvida nessa operação.

Gil: - Uma, o seu David é esperto e sabe muito bem o que tá fazendo.

Uma: - É o que eu espero Gil.

Narrador (a): Robin

Coitado do Neal. Essa história de que a família do Gil está envolvida com tráfico de arma ilegal tá deixando ele muito aflito. A dona Branca está desesperada. Aliás, todos nós estamos desesperados.

Evie: - Eu espero que o senhor David saiba o que está fazendo.

Robin: - Eu também. O Neal tá muito abatido.

Zelena: - Eu sei que o David é um policial experiente e que já se envolveu em várias operações como essa. Mas dessa vez ele tá expondo a família dele ao perigo.

Regina: - Eu temo que ele acabe envolvendo todos nós nessa investigação.

Rolland: - Vamos torcer pra que isso não aconteça. Mas conhecendo o tio David como eu conheço, ele deve ter planejado tudo nos mínimos detalhes.

Robin: - Pensando por esse lado você tem razão. Ele jamais colocaria em risco a vida dos netos e das pessoas que trabalham com ele.

Zelena: - Mas mesmo assim, todo o cuidado é pouco.

Regina: - Tem razão Zelena. Mas o nosso amigo sabe o que faz.

Robin: - Eu realmente espero que o senhor David saiba o que está fazendo.

Narrador (a): Li'l

A Lonnie está muito estranha. É óbvio que isso tem a ver com aquela visita da Audrey. Seja lá o que aquela maluca tiver aprontando, coisa boa não deve ser.

Mulan: - Meditando até essa hora filho?

Li'l: - Oi mãe. Eu não sabia que estava aqui.

Mulan: - Eu também estou preocupada com ela.

Li'l: - Todos nós estamos.

Mulan: - Eu devia ter proibido a sua irmã de ter qualquer tipo contato com a Audrey.

Li'l: - Eu tenho muita pena da dona Aurora e do senhor Phillip.

Mulan: - Se tem um culpado nessa história é a dona Leah. Ela mimou demais a Audrey, por isso que ela age como se as consequências não existissem.

Uma das coisas que eu não suporto na dona Leah é essa mania que ela tem de julgar os outros. Como se ela nunca tivesse feito nada de errado. Apesar das famílias serem amigas, nós não concordamos com algumas opiniões. O que pra minha família é normal, pras pessoas que moram naquela casa é um absurdo. Quando a minha mãe engravidou de mim, ela tinha dezesseis anos. E até hoje a dona Leah fica de implicância com ela por causa disso. E pior, ainda diz que a Lonnie vai seguir pelo mesmo caminho.

Li'l: - Lonnie, eu posso falar com você?

Lonnie: - Pode sim.

Li'l: - Você sabe que todo mundo aqui te ama muito. E a nossa família tá preocupada com você. Ela voltou a te agredir de novo não foi?

Lonnie: - Ela acha que o Ben e a Mal tão tendo um caso.

Li'l: - Deixe-me adivinhar, ela pediu pra você bancar a espiã e passar informações da garota pra ela. Acertei?

Lonnie: - Você sempre acerta.

Li'l: - Deve ser porque a nossa irmandade é muito forte a ponto de você não conseguir esconder nada de mim e eu não conseguir esconder nada de você.

Lonnie: - Eu já te disse que você é um ótimo irmão mais velho?

Li'l: - Você sempre diz isso. Não importa quanto tempo passe, eu vou sempre está protegendo você.

Continua...

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