Capítulo 17.

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Narrador (a): Lonnie

Conforme o combinado, eu fui na casa da Audrey pra falar pra ela o que eu descobri sobre a Mal. Mas a euforia maior foi quando ela soube que eu e o Jay nos beijamos.

Audrey: - Parece que tudo está saindo melhor do que o esperado.

Lonnie: - Audrey, pelo que eu sei, o objetivo do seu plano é espionar a Mal e conseguir informações sobre ela.

Audrey: - Mas pra isso, eu preciso de alguém que esteja por dentro de tudo.

Lonnie: - Eu não acredito. Primeiro você quis que eu passasse informações sobre a Mal. Agora você quer que eu seduza o Jay?

Audrey: - Isso seria desnecessário. Até porque um passarinho me contou que ele é apaixonado por você.

Lonnie: - E por acaso esse passarinho é a prima do Carlos?

Audrey: - Isso eu não posso dizer.

Lonnie: - Eu vou continuar passando as informações. Mas não me peça pra seduzir ninguém que é amigo ou próximo da Mal.

Audrey: - Lonnie, se eu não te conhecesse, diria que você sente algo a mais pelo Jay.

Lonnie: - Nós somos só amigos Audrey. Com licença, eu tenho que ir pra casa.

O que ela disse não pode ser verdade. Não faz o menor sentido. Mas por outro lado, isso tem grandes chances de ser verdade. Se eu não sentisse algo a mais pelo Jay, não teria retribuído aquele beijo.

Narrador (a): Chad

Não vejo a hora de finalmente ficar livre. Enquanto isso não acontece, eu vou ter que ficar varrendo as ruas desse bairro. O bom é que de noite eu posso fazer o que eu quiser.

Audrey: - Finalmente você chegou.

Chad: - Você não faz ideia do que é passar o dia inteiro varrendo ruas debaixo de um sol quente.

Audrey: - Mas você bem que merece esse castigo. Ninguém mandou pegar o meu celular e vazar fotos de um assunto que não era da sua conta.

Chad: - Vamos deixar o assunto das fotos de lado. Eu tava com muitas saudades de você.

Audrey: - Então prova. Vem cá e me beija.

Eu e a Audrey temos muita química. Com certeza seríamos um excelente casal se ela não fosse tão apaixonada pelo Ben. Nós estávamos tendo um momento ótimo até o Ben entrar e ver eu e a Audrey nos beijando.

Audrey: - Ben, eu posso explicar.

Ben: - Não precisa explicar não Audrey. Já tá tudo explicado.

Chad: - Ben, não é o que você está pensando.

Ben: - Com certeza não é o que eu estou pensando. Eu não entrei aqui e vi a minha namorada, ou melhor, a minha ex-namorada, aos beijos com o meu ex-melhor amigo.

Audrey: - Ben, por favor, me deixa explicar.

Ben: - Eu já disse que você não me deve explicação nenhuma Audrey. Eu já entendi tudo. O nosso namoro tá acabado.

Ele se aproximou de mim e me deu um tapa. Eu revidei. Nós começamos a brigar. Se não fosse o fato da Mal ter entrado junto com os outros, eu nem sei o que teria acontecido.

Narrador (a): CJ

A Freddie me chamou pra pesquisar mais sobre a possibilidade do bairro ser demolido. Nós ficamos horas pesquisando e descobrimos que há anos atrás, o bairro era propriedade de um homem que praticamente deixou tudo de lado. E agora, o filho dele tá querendo demolir tudo pra destruir uma nova sede pra empresa dele.

Neal: - Que bomba CJ.

CJ: - Pois é tio.

Freddie: - A gente precisa fazer alguma coisa.

Harriet: - Mas o que a gente pode fazer? Lutar pela posse do terreno?

Harry: - O pior de tudo é que eu conheço bem o seu Stefan. Ele vai fazer de tudo pra expulsar todo mundo do bairro.

Gil: - Ele pode até ser o dono do terreno. Mas desde os tempos do pai dele, tudo aquilo ali tava jogado ao Deus-dará. O bairro já tem mais de trinta anos. E agora ele resolve de uma hora pra outra que vai mandar todo mundo embora? As coisas não são assim.

CJ: - O Gil tem razão.

Neal: - Mas nós temos que ser realistas. Nós não temos como fazer nada.

Freddie: - Neal, eu vou ter que discordar de você. Eu nasci e cresci naquele bairro. E eu não vou sair de lá simplesmente porque um cara que se acha o dono do mundo quer ampliar os negócios dele.

CJ: - Segundo ele, as coisas vão melhorar se o pessoal do bairro deixar ele fazer a nova sede.

Neal: - A única coisa que vai melhorar se essa sede for construída é o bolso dele.

CJ: - Concordo. Se tem uma coisa que move o seu Stefan é dinheiro.

Narrador (a): Carlos

Eu vou matar a minha prima! Geralmente eu não tenho coragem de matar nenhuma mosca, mas pra tudo tem um limite. E o meu limite com a Ivy já ultrapassou há muito tempo.

Nanny: - Olá Carlos.

Carlos: - Olá senhora Faery. A Jane está?

Nanny: - Sim. Ela está no quarto.

Eu bati na porta várias vezes, mas a Jane não quis abrir. Ela só resolveu abrir a porta porque me conhece bem e sabe que eu não vou sair de lá sem falar com ela.

Jane: - Carlos, o nosso namoro não tem futuro. A sua prima tem razão. Eu...

Carlos: - Deixa a Ivy pra lá. Jane, você é a garota que eu amo.

Jane: - Eu também te amo muito Carlos. Mas você merece uma namorada melhor do que eu.

Carlos: - Mas eu não quero outra garota. Eu quero você Jane. E você sabe que eu não me importo com a aparência. Eu amo você do jeitinho que você é. Você não precisa mudar pra que eu goste de você. Assim como eu não preciso mudar pra que você goste de mim.

Jane: - Eu só quero te ver feliz.

Carlos: - Eu já sou feliz com você por perto meu amor.

Jane: - Eu te amo. Eu te amo muito.

Carlos: - Jane, você quer se casar comigo?

Jane: - Não há nada que eu mais queira na vida Carlos. Eu amo você.

Carlos: - Eu também te amo Jane. Você é o amor da minha vida.

Continua...

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