Capítulo 16.

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Narrador (a): Cecil

Eu não consigo entender o porquê da Cruella maltratar tanto o Carlos. No começo, eu achava que era por causa do transtorno depois que o meu cunhado morreu. Mas agora eu tô vendo que isso pode ser sinal de desequilíbrio.

PH: - Eu acho que a gente devia pedir um laudo psiquiátrico pra ela.

Cecil: - Você como sempre pensando no dinheiro.

Coup: - PH, a situação é séria. Nós estamos preocupados com a sua prima.

PH: - Mas pensa só, se a Cruella for internada, quem vai ficar com tudo é o Carlos, já que ele é o único herdeiro dela.

Cecil: - Pedro Henrique De Vil, agora não é hora de pensarmos em herança e nem nada do tipo.

Coup: - O seu primo está certo. Nós temos muitas coisas pra se preocupar e uma delas é o futuro do Carlos.

PH: - Vocês estão certos. Se ficar provado que a Cruella está com problemas mentais, tudo que é dela vai passar diretamente pro Carlos.

Cecil: - E é justamente com isso que eu estou preocupado. O Carlos não vai ter como digerir o que ele vai herdar. Ele é muito novo.

PH: - E vai precisar de alguém para administrar os negócios.

Cecil: - Desde quando você entende de negócios PH? Nem completar os estudos você completou.

PH: - E a pessoa certa pra ajudar o garoto seria você?

Cecil: - E quem mais seria? Eu administro os negócios da Cruella há anos. E além disso, eu não gastaria o patrimônio do meu sobrinho com bobagens.

PH: - Pai, o senhor não vai concordar com isso vai?

Coup: - Seu primo está certo. Você não é a pessoa mais indicada pra cuidar dos negócios da família.

Cecil: - Eu já conversei com a Cruella. E ela já fez uma declaração em meu nome. Enquanto o Carlos não estiver pronto pra assumir os negócios, eu vou cuidar de tudo.

Narrador (a): Mal

Esse passeio na praia foi uma excelente ideia. Com tanta coisa acontecendo, a turma se esqueceu do quanto é legal ficar junto e compartilhar tudo.

Mal: - Valeu por ter aceitado o convite.

Ben: - A gente precisa conversar.

Mal: - Pode falar o que tem pra dizer.

Ben: - Quando eu te conheci, eu senti algo que nunca me aconteceu. Eu não senti isso nem pela Audrey. No começo, eu pensei que estava confuso, mas agora eu não tenho mais dúvida nenhuma.

Mal: - Se antes eu já tinha dúvidas, depois daquele beijo, eu não tenho mais nenhuma. Só que você e a Audrey estão namorando.

Ben: - Eu vou colocar um ponto final no meu relacionamento com ela. Eu prometo.

Mal: - Eu realmente espero que você cumpra a sua palavra.

Ben: - Amanhã mesmo eu vou terminar o namoro.

Mal: - Eu vou confiar na sua palavra.

Ben: - Pode confiar. Eu te amo.

(Música Perfect)

Narrador (a): Jay

Enquanto os outros estavam pedindo alguma coisa pra comer ou foram correndo em direção ao mar, eu aproveitei e fui pedir desculpas pra Lonnie por não ter ido ao julgamento dá apoio. Ela disse que estava tudo bem e que o importante foi que eu dei apoio pra ela durante todo o processo.

Aziz: - Eu me pergunto o que o Chad tá fazendo nesse exato momento.

Jay: - Deve tá dando em cima de alguma menina.

Li'l: - Vocês ainda tem dúvidas?

Jay: - Eu não tenho nenhuma.

Aziz: - Muito menos eu. Se tem uma coisa que aquele ali sabe fazer é se atirar pra cima de qualquer menina que vê pela frente.

Jay: - Vamos deixar aquele pirralho mimado de lado e falar de coisas agradáveis.

Li'l: - Concordo. A gente tem muito assunto pra pôr em dia.

Aziz: - Jay, eu fiquei sabendo da possibilidade do bairro em que você mora ser demolido. Eu tô torcendo pra que isso não aconteça.

Li'l: - Essas pessoas deviam investir o dinheiro que tem pra construir mais casas e não ficar demolindo as casas dos outros pra aumentar a fortuna deles.

Jay: - Não é a toa que hoje em dia tem muita gente morando na rua e passando fome.

Aziz: - Às vezes eu me pergunto se o mundo ainda tem jeito.

Eu não sei se foi o destino ou pura coincidência, mas quando eu fui pegar uma água pra mim e pros meninos, eu encontrei a Lonnie conversando com a Mal. E eu acabei entrando na conversa. Como tinha mais de um carro, nós decidimos dividir a turma pra ninguém ficar muito apertado na volta. Só que eu acho que fiz uma verdadeira idiotice. Parece que o destino gosta de pregar peças nas pessoas. Tanto que fez com que eu e a Lonnie acabássemos indo no mesmo carro. Nós iniciamos uma conversa e quando nos demos conta, percebemos que havíamos nos beijado. E pra piorar a situação, o beijo foi na boca.

Continua...

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