Descobrindo o Amor

Capítulo 51.

TRÊS SEMANAS DEPOIS...

Narrador (a): PH

Os últimos dias tão sendo muito tristes pra minha família. O Cecil ficou arrasado quando soube do que houve. Nenhum pai merece perder o filho desse jeito. Nós estamos desolados. Completamente desolados.

PH: - Ele não quis comer de novo?

Coup: - Não. Sua prima está muito preocupada.

Ivy: - Todos nós estamos.

Carlos: - Eu tô arrasado, mas tô tentando seguir em frente porque eu sei que o Diego não ia gostar de me ver assim.

PH: - Ele não ia gostar de ver ninguém assim. Eu já tô ficando preocupado.

Cruella: - Eu também. Ele tá assim desde o enterro do Diego.

Ivy: - O pior é que a única pessoa que pode colocar aquele desgraçado na cadeia é um mau caráter da pior espécie.

PH: - Sem contar que subornar testemunha é crime.

Carlos: - Mas com certeza existem outros meios de fazer com que o Zevon abra a boca dele pra contar o que sabe.

PH: - Caso tudo ocorra como eu tô pensando, nem ele e nem o Chad vão ter alternativas. O cliente tem a obrigação de dizer a verdade. E caso minta, a pena pode ser pior ainda.

Narrador (a): Mal

Finalmente eu posso voltar pra casa. É uma pena que a Luna vai ter que ficar no hospital por um tempo. Eu queria tanto poder levar a minha menininha pra casa comigo.

Ben: - Não fica assim meu amor.

Mal: - Dói muito deixar ela aqui.

Ben: - Eu sei. Se não fosse pelo Chad, nada disso estaria acontecendo.

Mal: - Ele vai pagar pelo que ele fez! Isso não vai ficar impune.

Ben: - Ele vai pagar por isso e pelo acidente dos nossos amigos.

Mal: - Três semanas. O Jay tá em coma há três semanas.

Ben: - O médico tá fazendo vários testes.

Mal: - Eu realmente espero que ele acorde desse coma.

Ben: - Eu também.

Mal: - Que tal fazermos uma visita à ele antes de irmos pra minha casa?

Ben: - Acho uma ótima ideia.

Mal: - Assim a gente aproveita pra dá um apoio pra família.

Ben: - Não fica assim. Dois meses passam rápido. Você vai ver. Quando se der conta, a Luna vai tá com você. Nos seus braços.

Mal: - Isso é tudo que eu mais quero.

Narrador (a): Lonnie

Depois da aula, eu fui visitar o Jay com a Jade. Aliás, nos últimos dias, a minha rotina tá sendo essa: do instituto pro hospital e do hospital pra casa. Toda vez que eu vou lá, eu sinto uma tristeza enorme. Eu só tô aguentando firme essa situação por causa do filho que eu tô esperando.

Lonnie: - O que você tá fazendo aqui?

Chad: - Vim visitar ele.

Jade: - É muita cara de pau a sua vim aqui depois de tudo que você fez Chad!

Chad: - Pra quê tanto drama? Eu só vim fazer uma visita.

Lonnie: - Sai daqui agora antes que eu chame a polícia!

Chad: - E se eu não quiser?

Jade: - Chad, não testa a minha paciência!

Lonnie: - E nem a minha paciência.

Chad: - Lonnie, caso tenha esquecido, você está grávida.

Lonnie: - É só por causa do meu filho que eu não vou partir pra cima de você.

Chad: - Eu vou desejar boa sorte pra você. Porque se o Jayden não acordar, você vai ter que se virar sozinha e com um filho pra criar.

Assim que ele saiu, eu comecei a sentir uma dor insuportável na minha barriga. A Jade até tentou me ajudar a se sentar em uma das cadeiras, mas eu não conseguir andar e fiquei sentada no chão com as mãos na minha barriga. Quando eu e a Jade nos demos conta, eu percebi que estava sangrando e entrei em desespero. A Jade tentou me acalmar, mas eu fiquei ainda mais nervosa. Apesar de ter descoberto a gravidez há três semanas, eu já tenho um amor enorme por esse bebê e não vou aguentar essa perda.

Jade: - Calma, vai ficar tudo bem. Fica calma.

Lonnie: - Jade, eu tô com muito medo. Eu não quero perder o meu filho.

Jade: - Você não vai perder nada. Fica tranquila. Não vai acontecer nada.

Médico: - Desculpe ter demorado. Aconteceu uma pequena confusão, mas ela já está sendo resolvida.

Lonnie: - Vai direto ao ponto. Por favor.

Médico: - Foi realmente um milagre o seu bebê ter sobrevivido.

Jade: - Nem nasceu ainda e já venceu uma luta.

Lonnie: - Eu fiquei com tanto medo de perder ele.

Médico: - Mas não perdeu. Isso é o que importa.

Continua...