...passado...

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(último capítulo de "O que se espera quando se está á espera"

É Julho. O mês do nosso casamento. Falta cerca de 1 semana para poder dizer sim ao meu noivo.
Estamos em Portugal, não só de férias, mas o André também tem jogos na seleção.

Estou no Porto em casa dos meus pais. O Vasco tem namorada yeahhhh e adivinhem quem, a Rita.
Sim, a minha irmã. Aquela que fazia as piadas de ser eu a ficar com ele e afinal descobriu-se que era o contrário. Vivem na casa onde eu vivia com o Vasco por isso não fui para lá pois ia-me sentir a mais.

ANA: Amanhã vens comigo buscar o vestido mãe?

MÃE: Claro que sim meu amor. Desejosa de te ver nele!

ANA: Ai mãe ele é tão lindo. Tenho a certeza que vais adorar!

MÃE: Acredito que sim filha.

Entretanto fui dar banho ao Simão . Era hora de jantar quando o meu telemóvel toca. Era o André.

ANA: Olá amor!

ANDRÉ: Olá . Tudo bem?

ANA: Tudo e contigo?

ANDRÉ: Também. Olha, achas que podem ir mais 30 pessoas ao casamento?

ANA: 30? Quem?

ANDRÉ: A equipa toda da seleção!

ANA: Oh amor eu penso que sim. Tens de ligar para lá a marcar as mesas!

ANDRÉ: Descansa que eu faço isso tudo.

ANA: Beijos amor. Estamos com saudades!

ANDRÉ: E eu. Mal posso esperar para poder estar junto de vocês novamente! Amo-vos muito!

ANA: Também te amamos muito meu amor.

Desligámos e fui jantar.

É amanhã. Amanhã sou princesa por um dia. O André já está no Porto, em casa dos pais, e eu em casa dos meus. Os nervos são bastantes e a ansiedade também.
Falei com o André antes de adormecer pois precisava de o ouvir. Ouvi-lo para saber que ele estava bem comigo.

Acordei por volta das 05h00. Já tinha cabeleireiras e maquilhadoras pela casa. Depois de ter o cabelo arranjado fui comer e só depois fiz a maquilhagem.
Vesti-me com ajuda da minha mãe e da minha irmã. Finalmente já se começam a falar como deve ser.
Com isto tudo olho para o relógio do meu telemóvel e eram precisamente 09h40.

MADRINHA: Pronta meu amor?

ANA: Mais que pronta madrinha!

MADRINHA: Então vamos lá!

Seguimos viagem até á praia onde ia ser o nosso casamento. A praia onde tudo começou. Onde dissemos um ao outro que gostávamos um do outro.
Saio do carro da minha madrinha com a ajuda do Vasco, o meu padrinho como é óbvio.

O meu pai entrelaça o seu braço com o meu. Olha para mim com um sorriso de conforto. Eu assinto e seguimos em frente. A música entoava pela praia. As pessoas estavam de pé a olhar para mim a sorrir. Olho para a frente e vejo o André a olhar-me com um sorriso do tamanho do mundo. Chego perto dele e o meu pai dá a minha mão ao André. Olho-o nos olhos e sorrio para ele com toda a minha felicidade.

Finalmente estamos no copo de água. O Simão anda extremamente feliz a brincar com a prima Clarinha. Olho para ele e começo a pensar no medo de ele não conseguir fazer amigos em Itália. Sinto uma presença ao meu lado, olho e vejo a minha sogra com um sorriso a olhar para os meninos.

ANABELA: Custa vê-los crescer não é?

ANA: Pode crer que sim...

ANABELA: Por mais que estejas feliz existe aí um medo não é?

ANA: Sim...

ANABELA: Podes falar querida!

ANA: tenho medo que ele não consiga ter amigos em Itália.

ANABELA: Eu sinceramente também pensei nisso e até falei com o André. Ele pode ter aulas em casa e ter amigos portugueses lá.

ANA: Eu sei mas é mais saudável ele aprender a estar com os outros meninos. Sentir que é normal como os outros!

ANABELA: Eu sei. Tu é que és a mãe mas se precisares de ajuda já sabes que podes contar comigo minha querida!

ANA: Muito obrigada!!

Ela levanta-se e vai ter com a minha mãe. O André vem logo até mim puxando-me para dançar. Cedi e fui com ele até ao centro da pista. A dança estava do pior mas o que interessava era que todos se riam.

Num instante a noite caiu. Era 01h30 da manhã. Muitos dos convidados já tinham ido embora. Estava agora a despedir-me do meu filho que ia dormir á dos meus sogros.
Fomos para um hotel que já estava reservado para nós.

ANDRÉ: Finalmente casados!

ANA: Cada vez te amo mais André. Nunca duvides disso. Fizeste acontecer o meu dia de princesa. Foi o terceiro melhor dia da minha vida!

ANDRÉ: Hum, quais foram os outros?

ANA: Quando nos conhecemos, o nascimento do nosso filho e o nosso casamento!

ANDRÉ: Eu não sei mesmo o que te dizer amor. Por mais que eu queira exprimir os meus sentimentos eu sinto que não são valorizados da maneira como os sinto. Só sei mostrar-te que te amo!

ANA: Então faz como apenas sabes saber!

Ele vem até mim e beija-me ferozmente ao qual eu retribuo da mesma forma. Ele começa a desapertar o meu vestido e eu a sua camisa e a seu laço. Num ápice já estávamos nus. Deitei-o e sentei-me por cima dele. Fiz uma trilha de beijos desde o seu peito até ao umbigo ao qual ele se arrepiava. Ele apenas apertava as minhas nalgas e as minhas pernas. Sem ele estar á espera, peguei no seu andrézinho que estava completamente ereto e comecei por fazer movimentos com a mão de cima para baixo e assim sucessivamente. Lambi-o e ele cada vez estremecia mais.
Reparei que ele se estava quase a vir e trocou de posição. Estava ele agora por cima e eu por baixo.
Começou a beijar a minha intimidade e segundos depois sinto os seus dedos dentro de mim fazendo movimentos circulares.

ANA: André - digo quase num sussurro.

Ele pára e sobe até mim. Ajeita-se e mete o seu membro dentro de mim com toda a vontade. Ambos gemíamos o que nos fazia ficar ainda mais loucos de prazer.
Atingimos o nosso limite. Ele deita-se ao meu lado ofegante. Viro-me para ele e meto a minha perna por cima das dele.

ANDRÉ: És o meu para sempre Ana!

ANA: E tu o meu André!

...

O peso da consequência ❇Onde histórias criam vida. Descubra agora