#ANDRE
"Eu andava pelo mato sem destino a chamar pela Ana. Ao longe vejo um enorme casão. Vou até lá e vejo-a deitada no chão com sangue em volta. Corro até ela e chamo pelo seu nome. Do nada aparecem corvos a piar."
Acordo sobressaltado e todo encharcado de suor. A garganta estava tao seca que me obrigou a levar-me e ir á cozinha beber água.
AFONSO: Que fazes aqui a esta hora? - pergunta-me entrando na cozinha ensonado.
EU: Vim beber água e tu?
AFONSO: O mesmo. A que horas partem de manhã?
EU: Eu quero abalar de cá por volta das 05h30 da manhã!
AFONSO: Fogo. Tens noção que são agora 04h00. Tens bué pouco tempo pra dormir!
EU: Qualquer das maneiras não consigo dormir!
AFONSO: Tem calma. A Ana está bem e mais cedo ou mais tarde vai aparecer!
EU: Deus te ouça mano. Eu vou tomar um banho. Até já!
AFONSO: Até já!
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FELIPE: Só nos falta 2 casas e 1 casão!
EU: Onde fica o casão? - pergunto atento á estrada.
FELIPE: É o mais longe. Ainda passamos primeiro pelas duas casas!
EU: Onde fica o casão? - repito.
FELIPE: Fica a 20 km mas porque?
Acelero mais a carinha sem responder ao Felipe. Todos olhavam para mim a tentar decifrar o que se estava a passar na minha cabeça.
Passam cerca de uns bons minutos quando o Felipe avisa que estamos perto.
VASCO: Olhem, há marcas na estrada?
PAI: Parece que andou aqui alguém há pouco tempo!
Paro a carrinha e todos saímos da mesma.
Assim que entramos vejo logo a Ana completamente deitada no chão em cima de uma manta velha. Corro até ela.
EU: Ana? Amor? Acorda! - dou leves palmadas na sua face.
Ela começa a abrir os olhos lentamente e assim que se apercebe que somos nós começa a chorar.
ANA: André! - abraça-me fortemente.
EU: Calma princesa. Eu estou aqui! - massajo as suas costas e aperto-a mais contra mim.
Com a ajuda do meu sogro levantamos-a e caminhamos até ao exterior. Ao longe começamos a ver um jipe em nossa direção.
SARA: Onde pensam que vão? - sai do jipe assim que ele pára.
EU: Chega disto Sara. Não ganhas nada com isto!
SARA: Não ganho nada? Será que não ganho mesmo? - tira uma arma da cintura e aponta para todos nós.
VASCO: Baixa essa merda! - grita.
SARA: Não me assustas oh imitação barata do Hulk!
AFONSO: Oh não...
Após dizer aquilo todo o Vasco fica vermelho e consumido pela raiva. Corre até ela a toda velocidade e empurra-a para o chão. A arma vai para longe e num instante o Felipe a apanha.
EU: Não Sara. Não ganhas mesmo nada com isto!
Ela mostra-se derrotada. Tenta morder no Vasco mas só fez pior. O Vasco por impulso manda um murro na face da Sara que a faz quase desmaiar.
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O peso da consequência ❇
Fiksi Penggemar3 anos não mudou a forma como ambos se amam...