Descobri que eu era um péssimo cozinheiro. Se Daniel mandava muito bem nessa parte, eu, Por outro lado, passava bem longe disso. E, como se já não bastasse a condenação da minha intuição, Theo, com apenas dez garfadas, deixou a mesa, dizendo que já estava cheio, mas obviamente ele queria rejeitar meu arroz queimado.
— Eu sou um desastre. — Suspirei com força e deixei meu prato de lado, incapaz de continuar comendo. — Por favor, não coma isso... — Olhei para Daniel em pedido de desculpas.
— Hey, por quê? — protestou, o sorriso oculto.
— Está horrível.
Ele me olhou de forma estranha.
— Não está, não.
— Você jamais admitira. — Cruzei os braços e mordi o lábio com força. — Eu só queria preparar alguma coisa para você. Não isso.
Ele achou graça, a bondade superficial.
— Está decepcionado? — perguntou, ainda comendo.
Fiz que sim.
— Um pouco.
E estava mesmo — tudo bem que era apenas um jantar, mas gostaria que isso tivesse um significado diferente para Daniel. Um significado que obviamente não deu certo.
— Está gostoso — ele sorriu. — É sério.
— Eu preferiria que você não comesse.
— Não deixe isso destruir sua noite. — Seus olhos cintilaram em diversão. — E você está exausto. Deveria estar deitado ao invés de cozinhar.
— Mas eu me ofereci — o lembrei.
— Eu sei, baby... Eu sei. — Finalmente ele deixou seu prato de lado, concentrando sua atenção em mim. — Ainda vai fazer a massagem?
— Depois do que minhas mãos fizeram com o jantar, prefiro não arriscar quebrar suas costas. — Levantei-me da cadeira. — Melhor evitar.
— Hey, não faça isso consigo mesmo. — Daniel segurou meu braço devagar e me trouxe para mais perto dele, seu rosto bondoso olhando para cima, especificamente para minha face. E, me surpreendendo, beijou castamente minha mão. — Seus dedos são mais milagrosos do que imaginam.
— Por exemplo...?
Ele deu um riso.
— Quando eles estão no meu corpo, por exemplo — sussurrou, levando minha mão ao seu pescoço. — Vem, eu vou fazer você relaxar.
— Isso deveria ser dito por mim — protestei, a voz calma.
— Deveria. Falou certo.
Daniel me levou ao sofá com um sorriso gratificante; sentou-se no canto e deu um tapa leve na sua coxa, convidando-me para fazer companhia a ele.
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INESQUECÍVEL
RomansQuantas vezes você seria capaz de amar alguém? Justin Connor tinha tudo para ser um jovem comum. Com uma pureza encantadora, beleza admirável - por fora e por dentro - e características chamativas, ele teria mil e uma razões para curtir sua vida o q...