Capítulo XXII

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Capitulo XXII

GUSTAVO

Hoje era o dia da obra na escola eu tinha muita coisa pra fazer passaria lá depois, a escola era para o Gus cuidar, eu só tinha que ter as verbas disponíveis já tinha conversado com a Paula e o Murilo tudo estava sobre controle, era a hora do Grandão começar a cuidar das coisas dele e eu das minhas. Meu telefone não parava de tocar.

- Oi Joca fala ... –

- Preciso conversar contigo aqui na fundação pode ser, o pessoal está se organizando para ir para as obras da escola. – ele tava nervoso no telefone conheço esse tom. –

- Estou indo, em 20 min chego ai. – ele desligou o que será que tava pegando.

Levei menos que isso quando entrei na fundação os meninos estavam acelerados, era um grande dia pra eles segundo o Gus eles estariam juntos com a comunidade, eram as mesmas pessoas que a pouco tempo atrás olhavam atravessados para esses meninos, bem o dia dessa famosa comunidade ia chegar, eu ia fazer eles enxergarem que esses meninos estarem abandonado era culpa deles também.

Entrei direto no escritório imaginei que o Joca estava lá.

Quando entrei estava o Joca, mais o rapaz que ele me apresentou como chefe dos seguranças e o Renato. Putz deu merda pela cara deles.

- Então o que aconteceu vocês não me chamaram pra tomar espumante não é?

Eles ficaram me olhando, acho que não entenderam a referência...bom vamos lá –

- O Que tá acontecendo Joca?

- Renato filho, fala pro Claudio o que tu me disse. – o Renato tava nervoso também, bom era uma grande merda. –

- Seu Claudio eu vim falar pro seu Joca que os meninos estão preocupados por que tem gente estranha na volta da fundação. – gente estranha?? –

- Explica Renato??

- Bem sabe que nós conhecemos quase todo mundo da cidade, e principalmente ...bem...gente ruim... –

- Os guris viram essa gente rondando aqui na volta de carro, ontem tinha um desses parados ai, eles me chamaram quando sai na frente o carro saiu andando, avisei seu Joca e passei a placa. Mas tá todo mundo em alerta, a gente sabe que não é gente do bem...estamos preocupados com o seu Gustavo e os senhores, eles não são legais, é gente ruim mesmo.

- Joca. O que me diz? – eu sabia que mais hora menos hora isso ia acontecer. A questão era ... levar o Gus e todos embora. Ia adiantar? –

- Olha já sabemos quem é, quando o Renato me passou a placa eu mexi uns pauzinhos, estamos aqui esperando pra saber o que tu vai decidir. Olhei pra ele sabia que não era coisa boa. –

- Renato querido obrigado pela tua ajuda, diz pros meninos ficarem de olho e qualquer coisa nos avisem, mas agora eu vou conversar com esses dois aqui e quanto menos tu souber melhor está bem? – o menino não podia se envolver nisso. -

- Claro seu Claudio, eu vou falar pro pessoal ficar de olho. – levantei e abracei o menino realmente ele era diferenciado o Gus tinha razão, aliás ele tinha o faro pra conhecer pessoas de longe, nunca se enganava e o Renato era o tipo de menino que o Gus queria do lado dele, bem isso eu ia resolver, problemas maiores agora. O Renato saiu e eu sentei, fiquei olhando para os dois. –

- Quais minhas opções Joca? – o bom do Joca é que ele era pratico como eu. -

- Bem eu tava conversando com o Arthur aqui, bom se tu quiser tu pode levar o seu Gustavo e o Vinicius junto com o Tavinho pra capital, seria bom eles se afastarem um pouco.... – fiquei olhando ele, essa não era a opção certa pra ele. -

ENTERRAR O PASSADO - CLAUDIOOnde histórias criam vida. Descubra agora