Boa Leitura! ❤
“Não há sensação melhor do que acordar de um pesadelo e descobrir que aquilo se tratava apenas de um sonho ruim.”
Yoongi P.O.V’s
A dor em meus pulsos estava ruim, mas nada que se comparasse a dor em meu peito. Fiz o que ele pediu, para salvar a vida da pessoa que amo, a mandei ir embora, e pior que a verdade, e a mentira que dilacerou meu coração. Muito drama para quem sempre se achou o macho alfa, mas acontece que nunca amei ninguém da mesma forma que amo, Hana. Minha boca pode até ter soltado a frase “Eu não te amo mais, nunca amei.”, mas meu coração insistia em gritar por socorro, quase implorar para que não fizesse aquilo. E as lágrimas que escorreram por seus olhos, foi pior que as gostas do meu sangue escorrendo pelas mãos, depois que as algemas me cortaram de tão apertadas.
Mesmo fazendo o que me pediu, o velho ainda me manteve um tempo na cadeia, tempo o suficiente para meu advogado conseguir a prova de minha inocência, e me livrar daquele inferno. Meu pai mentiu, como sempre, me fez afastar a mulher de minha vida, me fez mentir, e ainda me manteve preso como um rato. Pois é assim que acusados de corrupção são tratados nas penitenciárias de Seul, um rato, o tratamento que recebia de policiais e detentos, era quase semelhante a um tratamento recebido por um assassino ou abusador. Lixo humano, escória da sociedade, rato, ladrão, corrupto, vergonha da nação, esse foram alguns apelidos, em meio a tantos que recebi dentro de uma cela.
Mas foi em uma das socializações no pátio, onde me mantive em meu canto, mesmo trajando aquele uniforme fedido, seis dias em uma maldita cela, já me deixou maluco o suficiente. Não dormia o bastante, horas pensando em Hana, onde ela deveria estar, com quem, chorando nos braços de quem, ou se ainda estava viva. Mas dentro de um lugar como aquele, cercado dos bandidos mais perigosos, mesmo me mantendo tranqüilo, ainda consegui arrumar inimigos, meio óbvio, já que a intolerância deles contra o crime pelo qual fui acusado, era bem clara. E foi ali, naquela tarde que as agressões passaram de verbais para físicas.
Sem ter como me defender, meu corpo foi atirado no chão, meus pulsos doíam de tão forma, que era impossível até mesmo armar um golpe. Senti chutes em minhas costelas, mas percebi que não tinham intenção de me machucar apenas, já que o próximo passo, foi encher minha cabeça de golpes, deixando minha visão cada vez mais turva, e a dor antes em um local, passar a habitar cada canto dor meu corpo. Quando perceberam as agressões, os guardas vieram afastá-lo, a única coisa que protegi foi meu rosto, e por minha pele ser extremamente pálida, possivelmente se enxeria de hematomas.
-Vai ter volta, playboyzinho. –Um dos homens sussurrou, cuspindo ao meu lado. –Isso é uma lembrancinha do chefe.
Foi então que sou, ele tinha ligações com meu pai, mas naquele momento, não conseguia reagir quanto á isso. Meus olhos se fecharam, a respiração falhou, e aos poucos fui perdendo os sentidos. Acordei minutos depois em uma sala inteiramente branca, uma das minhas mãos algemada na beirada da maca. Minha cabeça doía, e meus olhos queimavam apenas ao olhar para a claridade. Tentei me sentar, e o barulho do monitor cardíaco foi ainda pior. Minha blusa estava aberta, um curativo nas costelas, e várias manchas espalhadas pelo corpo. Constatei que ainda estava na delegacia, na ala de emergência.
-Hey, senhor Min. Sem esforços. –Uma garota se aproximou, parecia jovem e enfermeira do local. –Sou Lalisa, consegue me entender.
-Minha cabeça dói. –Ainda confuso, foi tudo o que consegui dizer.
-Bom, é o que se espera. O doutor disse que não era necessário te levar ao hospital, mas eu discordei. Infelizmente não funcionou, ele tem ordens expressas para te manter aqui, e te levar só se uma hemorragia acontecer. –A garota disse. –Tente descansar, não vão te voltar para a cela hoje.
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The price of happiness ♠민윤기♠
ФанфикDepois de um tempo os olhares se reencontram, o mesmo sentimento, coração disparado, pernas bambas, borboletas no estômago. Apesar de tudo o amor não mudou, o único sentimento ainda puro, apesar de ter nascido em meio às mentiras. Ele terá de lutar...