The price of happiness ♠민윤기♠

♠ XXIV - Envy ♠

Boa Leitura! ❤

"Inveja, é o ódio da felicidade alheia, ou dor que se sente no coração pelo sucesso dos outros. E eu? Eu tenho é pena." – Dayanna Oliveira

Hana P.O.V's

     Como acha que fica a cabeça de uma pessoa ao ter a confirmação de que sua mãe foi assassinada assim como seu pai? Imaginei que Park Jungah não seria tão baixa, e mais uma vez me vi surpreendida pela maldade do ser humano. Crimes motivados a vingança e inveja. Como disse em sua carta de despedida, meu pai confessou o crime que sua esposa cometeu por querer ser a melhor amiga, assim como se arrependeu de esconder aquilo durante anos. Claro, agora que não vive mais entre nós, é compreensível que tenha deixado a confissão, não irá mais pagar por aquilo na lei dos homens.

     Enquanto Yoongi me abraçava, acreditando que estou abalada o suficiente só conseguia imaginar o momento em que me verei frente a frente com a assassina dos meus pais, quero saber o motivo que a levou a mudar os remédios que meu pai bebia para controlar seus problemas cardíacos. O incrível trabalho da polícia colocou na cadeia os três que acabaram com nossa felicidade aquela época, só não imaginavam que o destino iria nos unir novamente, afinal o que Deus uniu o homem não separa, independente das circunstâncias. Podemos até não estarmos casados ainda, mas nossos corações sempre estiveram unidos.

     -Me leve até a delegacia. -Yoongi se afastou um pouco surpreso, mas encarando com certo receio. -Se não me acompanhar eu irei sozinha.

     -Por que quer ir até lá, Hana? -Peguei minha bolsa, ajeitando o casaco envolta dos ombros sem ao menos lhe dar ouvidos. -Hana?!

     -Vou colocar aquela mulher no lugar dela. Fazê-la engolir cada gota de arrogância despejada por aquela alma imunda. -Sim, estava tão transtornada, cega pelo ódio e por lágrimas que nem Yoongi conseguiria me segurar aquele momento.

     -Hana! Você não tem condições de dirigir. -Ouvi seus passos apressados atrás de mim no corredor. -Mãe, cuide das crianças, não temos hora para voltar.

     -O que houve? -Minha sogra apareceu assustada no hall de entrada da mansão. -Hana, querida o que houve?

     -Estamos sem tempo para conversar agora. -Yoongi respondeu seguindo até o lado do motorista. -Tome conta dos nossos filhos, Omma. Por favor!

     No caminho até a delegacia procurei manter meus nervos o mais controlado possível, mas tudo se torna tão difícil quando você vai ficar frente a frente com a mulher que acabou com sua vida. Eu poderia ter o amor de uma mãe, poderia ter conhecido a mulher que me trouxe a vida, mas a inveja a tirou deste mundo, transformando a mesma em um anjo da guarda. Simplesmente me cansei de ser aquela mulher que via a impunidade passar diante dos olhos e se sentia acuada para tentar corrigi-la, ao menos os tombos que a vida me deu foram necessários e na medida certa para me tornar alguém mais forte.

     É difícil acreditar que Jimin tenha sido gerado por aquela mulher, meu irmão é totalmente o oposto em caráter, imagino como está sendo complicado receber uma notícia como essa, de todas as pessoas que estão ligados a ela, creio que ele seja o mais prejudicado emocionalmente falando. Quando enfim aparecemos na delegacia o responsável pelo caso ficou hesitante em me deixar visitá-la, mas me via afoita querendo confrontar a mais velha e naquele momento um dos oficiais viu a oportunidade perfeita em fazê-la confessar já que até então só existem as provas da investigação e Jungah vem negando todos os crimes.